A história da luz experimentou várias mudanças ao longo dos séculos, sua relação intrínseca com a própria arquitetura desencadeou manifestações e críticas. Além de servir como ferramenta para iluminar o mundo habitado, ela influencia diretamente a percepção do mesmo e a produção de objetos construídos. Cada tipo de projeto de iluminação se relaciona diretamente com um entendimento particular de qualidade, classe, interpretação, intenção e significado.
Arquitetas: O mais recente de arquitetura e notícia
Circadia: "A luz na arquitetura deve nos acompanhar para promover um equilíbrio físico e emocional"
O legado de Jane Drew: uma pioneira para mulheres na arquitetura
Em 1950, Le Corbusier foi convidado a projetar a nova capital do estado indiano de Punjab, a cidade de Chandigarh, após sua separação e recente independência. A oportunidade de criar uma nova utopia foi inigualável e agora é vista como uma das maiores experiências urbanas da história do planejamento e da arquitetura. A cidade foi formada por padrões viários em retícula ortogonal, de estilo europeu, e edifícios em concreto aparente — o auge dos ideais de Corbusier ao longo de sua carreira. Mas o que é menos conhecido sobre a concepção e realização de Chandigarh foi a mulher que trouxe para o projeto sua experiência em projetar habitações sociais em toda a África. Por três anos, trabalhando ao lado de Corbusier e ajudando-o a projetar alguns dos edifícios mais conhecidos de Chandigarh, esteve Jane Drew.
Prêmio Diversity in Architecture-DIVIA, dedicado a mulheres arquitetas, seleciona cinco finalistas
O Diversity in Architecture Award (DIVIA) selecionou suas cinco finalistas de uma lista de 29 indicadas: Tosin Oshinowo (Nigéria), May al-Ibrashy (Egito), Marta Maccaglia (Peru), Noella Nibakuze (Ruanda) e Katherine Clarke e Liza Fior (Reino Unido). O prêmio, dedicado às mulheres arquitetas, celebra as figuras femininas ao condecorar e validar o seu trabalho. Sediada em Berlim, a plataforma de prêmios promove a igualdade entre homens e mulheres e busca estabelecer um exemplo para a próxima geração de arquitetas mais jovens.
Leitores do ArchDaily decidem quem deveria ganhar o Prêmio Pritzker 2023
Como parte de nossa tradição anual, perguntamos aos nossos leitores quem deveria ganhar o Prêmio Pritzker 2023, a premiação mais importante no campo da arquitetura.
O Prêmio Pritzker — financiado por Jay Pritzker por meio da Hyatt Foundation nos Estados Unidos — tem sido concedido a arquitetos vivos, independentemente de sua nacionalidade, cuja obra construída "produziu contribuições consistentes e significativas para a humanidade por meio da arte da arquitetura”.
Carol Ross Barney recebe a medalha de ouro AIA 2023
O American Institute of Architects No início de sua carreira, Barney trabalhou no Peace Corps ao lado do recém-formado Serviço de Parques Nacionais da Costa Rica. Desde então, seu trabalho tem sido baseado no princípio de que um bom design é um direito, não apenas um privilégio. Em 1981, depois de fundar seu escritório Ross Barney Architects em Chicago, sua cidade natal, ela recebeu uma bolsa itinerante que solidificou seu interesse por obras na esfera pública, um interesse que definiu o resto de sua carreira.(AIA) nomeou Carol Ross Barney como a ganhadora da medalha de ouro AIA 2023, a mais alta honraria anual da instituição. O prêmio reconhece e aclama o foco de Carol Ross Barney em excelência de design, responsabilidade social e generosidade. Através de seus projetos transformadores, ela tem se empenhado em tornar o mundo um lugar melhor e, segundo o júri, deixou “uma marca indelével na profissão”.
Johanna Meyer-Grohbrügge e a espacialização do conteúdo
Do momento em que despretensiosamente começou os estudos de arquitetura, até se apaixonar pela complexidade do campo e pela multiplicidade de suas camadas, Johanna Meyer-Grohbrügge ficou impressionada com a natureza dual da arquitetura; seu aspecto intelectual e resultado físico. Fundadora da Meyer-Grohbrügge em Berlim, a arquiteta e seu estúdio buscam espacializar conteúdos, criar relacionamentos e encontrar soluções para a convivência.
Junto a Toshiko Mori e Gabriela Carrillo, Johanna Meyer-Grohbrügge faz parte do novo documentário Women in Architecture, que estreará no dia 3 de novembro de 2022. O filme, realizado por Sky-Frame em colaboração exclusiva com o ArchDaily e direção de Boris Noir, é um catalisador para o debate e reflexão em torno de um dos temas mais urgentes na arquitetura.
6 Arquitetas que estão inovando no urbanismo e na habitação coletiva de Barcelona
CIERTO ESTUDIO foi fundado por seis jovens arquitetas em 2014. Desde então, a equipe não parou de crescer e consolidar sua prática profissional em Barcelona. Estas seis arquitetas são: Marta Benedicto, Ivet Gasol, Carlota de Gispert, Anna Llonch, Lucia Millet e Clara Vidal.
O estúdio nasceu da pluralidade, portanto seu pensamento é inevitavelmente diverso e isso se reflete em uma metodologia de trabalho colaborativo, sempre buscando a máxima reivindicação arquitetônica e um caráter próprio.
ArchDaily e Sky-Frame lançam o documentário "Women in Architecture": assista aqui!
Temos o prazer de apresentar o documentário Women in Architecture, um projeto iniciado pela Sky-Frame e dirigido por Boris Noir.
Um ambiente construído melhor também é inclusivo. Por isso, a diversidade é fundamental em nossa profissão, pois amplia nossa visão de mundo e nos conecta com as reais necessidades da sociedade. Então, abrimos uma janela para a vida profissional e pessoal de três arquitetas que trazem algo único para o debate e que podem inspirar outros profissionais da arquitetura.
O projeto foi iniciado pela Sky-Frame com o objetivo de lançar luz sobre o papel das mulheres na arquitetura, aumentando sua visibilidade.
“Para tornar nosso mundo um lugar melhor. Todos deveriam ter uma ideia de como a arquitetura funciona e no que ela pode impactar. Vivemos na época em que os humanos estão transformando o planeta, e a arquitetura é uma das ferramentas mais importantes para isso”, comentou o cineasta Boris Noir sobre a ideia por trás do filme.
Conversamos com Toshiko Mori, Gabriela Carrillo e Johanna Meyer-Grohbrügge, três arquitetas de países diferentes, que vivem em contextos diversos e que estão em fases diferentes de suas vidas e carreiras, mas que têm muito em comum: são profissionais reconhecidas, com paixão pela educação, trabalhando com comunidades locais e apresentam uma grande sensibilidade em relação às necessidades da sociedade e do ambiente construído.
Rozana Montiel recebe o Prêmio Internacional para Mulheres Arquitetas 2022
A arquiteta mexicana Rozana Montiel foi reconhecida com o Prêmio Internacional na décima edição do "Award for Women Architects" atribuído pela ARVHA (Associação de Pesquisa sobre Cidades e Habitação) com o apoio da Région Île-de-France, do Conselho Superior dos Colégios de Arquitetos da França (CNOA), o Pavillon de l'Arsenal e a Prefeitura de Paris.
Como construir espaços públicos para meninas adolescentes
Meninas adolescentes não são crianças nem adultas, o que significa que elas têm necessidades e comportamentos específicos diferentes desses dois grupos. Infelizmente, como muitos grupos marginalizados, essas necessidades e comportamentos não são atendidos ou incentivados em nosso ambiente construído, como aconteceu com outros. Por exemplo, playgrounds são construídos para as crianças e quadras esportivas que estimulam a competição são direcionadas para homens e meninos adolescentes.
Assim, não construir espaços públicos com as necessidades das meninas adolescentes em mente permite que outros grupos de pessoas, predominantemente homens que já ocupam 80% dos espaços públicos, continuem a dominá-los. Fazendo meninas adolescentes se sentirem dez vezes menos seguras em espaços públicos. Essa ausência não apenas afeta seu desenvolvimento social, físico e mental, mas também complica a maneira como elas veem seu lugar nos espaços públicos.
Mulheres na Arquitetura: Gabriela Carrillo
A arquiteta mexicana Gabriela Carrillo construiu uma carreira exemplar e apaixonada pela cidade, pelo território e pela diversidade. Suas obras amplamente premiadas, primeiro em parceria com Mauricio Rocha e agora dirigindo seu próprio escritório, tornaram-se a imagem de referência quando se trata de arquitetura contemporânea no México. Seus projetos traduzem as necessidades do mundo, desenvolvendo um trabalho constante para reconhecer os valores do território, a fim de proporcionar espaços que dignifiquem seus habitantes. Situada entre a práxis, a teoria e a pesquisa, seus interesses estão focados no cotidiano, desenvolvendo uma prática flexível e dinâmica que permite manter um equilíbrio entre o trabalho e a vida.
Ao lado de Toshiko Mori e Johanna Meyer-Grohbrügge, Gabriela Carrillo faz parte do novo documentário Women in Architecture, que será lançado em 3 de novembro de 2022. A filmagem promovida pela Sky-Frame, em colaboração exclusiva com o ArchDaily e sob a direção de Boris Noir, é um impulso para inspiração, debate e reflexão em torno de uma das questões mais prementes da arquitetura.
Tatiana Bilbao projeta instalação para a Comissão MECCA x NGV Women in Design 2022
A primeira Comissão MECCA x NGV Women in Design foi inaugurada em 6 de outubro de 2022, apresentando uma instalação em larga escala da arquiteta mexicana Tatiana Bilbao, que explora o conceito do vestuário como símbolo de proteção e as práticas associadas de trabalho doméstico, gênero e comunidade. A Comissão MECCA x NGV Women in Design é uma série anual que convida uma designer ou arquiteta internacional a criar um novo espaço significativo para a Coleção NGV. Como a primeira e única iniciativa deste tipo na Austrália, a Comissão criará uma plataforma para a apresentação de obras mundiais da atualidade que amplificam a contribuição das mulheres designers e arquitetas.
Mulheres arquitetas pioneiras da América Latina
Quais são as histórias das primeiras arquitetas ibero-americanas? É a principal pergunta que buscamos responder para celebrar o tema do ArchDaily deste mês: Mulheres na arquitetura.
Buscando apresentar suas motivações, inspirações e trajetórias, realizamos um trabalho de pesquisa para visibilizar e destacar alguns nomes que não receberam o merecido reconhecimento. Conheça abaixo Doris Clark Núñez, Guadalupe Ibarra, Matilde Ucelay Maórtua, Filandia Pizzul, Dora Riedel, Luz Amorocho, María Luisa Dehesa, Arinda da Cruz Sobral e Julia Guarino.
Edifícios sem nome são os que mais nos afetam
A arquitetura é humana. Então, quando entrei na Faculdade de Arquitetura, Arte e Planejamento de Cornell em 1973 e todo o corpo docente feito de homens brancos como eu, não fazia sentido para mim, mas era um reflexo do fim do domínio masculino na minha profissão que escolhi. Naquele mundo, alguns professores costumavam comentar sobre como as alunas os olhavam. Alguns vitimavam sexualmente as alunas.
Tatiana Bilbao, Siv Stangeland e Débora Mesa abordam a posição das mulheres na arquitetura em mostra na Dinamarca
A exposição “Women in Architecture" do Centro de Arquitetura Dinamarquês visa introduzir a pauta sobre as mulheres na arquitetura e mostrar suas contribuições muitas vezes negligenciadas, mas substanciais, para o campo. A parte histórica da exposição celebra informações não contadas e realizações esquecidas de mulheres na Dinamarca dos anos 1920 aos 1970. A exposição também dá voz à arquitetas contemporâneas que compartilham suas experiências profissionais na Dinamarca de hoje. Para explorar ainda mais esse assunto, Tatiana Bilbao Estudio, Siv Helene Stangeland de Helen & Hard e Ensamble Studio exploram o tema do evento inspirado no ensaio de Virginia Woolf de 1929, “A Room of One’s Own”(um quarto somente seu) no qual ela afirma que as mulheres devem ser financeiramente independentes para poderem criar obras significativas. Elas devem ter um quarto próprio, tanto no sentido físico quanto no metafórico.
Tokisho Mori, Gabriela Carrillo e Johanna Meyer-Grohbrügge protagonizam o documentário "Mulheres na Arquitetura"
Para tornar nosso mundo um lugar melhor, todos devem ter uma ideia de como a arquitetura funciona e no que ela pode impactar.
Pensando em como compartilhar histórias empoderadoras sobre mulheres que estão causando impacto no ambiente construído por meio da arquitetura, fizemos parceria com o cineasta Boris Noir que desenvolveu o argumento para o documentário Women in Architecture. O projeto foi realizado pela Sky-Frame e busca lançar luz sobre o papel das mulheres na arquitetura, aumentando a visibilidade dessas personagens.
Entramos em contato com Toshiko Mori, Gabriela Carrillo, e Johanna Meyer-Grohbrügge, três arquitetas de três países diferentes, em diferentes estágios de suas carreiras, mas com muito em comum: profissionais reconhecidas, com paixão pela educação, trabalho com comunidades e sensibilidade para as necessidades da sociedade e do ambiente construído.
As protagonistas compartilharam conosco seus pontos de vista sobre uma série de tópicos fundamentais, como suas perspectivas sobre ser mulher em uma indústria liderada por homens, como equilibrar trabalho e vida pessoal e os desafios cotidianos que as mulheres vivenciam na profissão. Seu entusiasmo oferece um espaço para reflexão e inspiração.