Arata Isozaki é o sétimo arquiteto japonês a ser laureado pelo Prêmio Pritzker. Para além da importância de sua produção arquitetônica, Isozaki teve papel fundamental na divulgação da cultura nipônica para o Ocidente. Em 1978, por exemplo, concebeu a exposição “Ma: Espaço-Tempo do Japão” para o Museu de Artes Decorativas de Paris, a qual tinha o propósito de apresentar a noção japonesa de espaço e tempo para o resto do mundo por meio do conceito “ma”.
Arquitetura japonesa: O mais recente de arquitetura e notícia
O conceito “ma” para Arata Isozaki: um modo de ver o mundo
Serpentine Pavilion 2019 será projetado pelo arquiteto japonês Junya Ishigami
A Serpentine Gallery de Londres anunciou o arquiteto japonês Junya Ishigami como responsável pelo projeto do Serpentine Pavilion 2019. Ishigami, que aos 44 é o segundo arquiteto mais jovem a participar do programa (depois de Frida Escobedo), é conhecido por seus projetos que exploram aspectos como leveza e efemeridade.
O projeto de Ishigami consiste em uma grande superfície de ardósia suspensa no parque, erguida por esbeltos pilotis que criam uma paisagem interna que lembra uma floresta. A penumbra proporcionada pela cobertura criará um espaço sereno para contemplação e reflexão. Ishigami explica que seu projeto para o pavilhão exemplifica a ideia de "espaço livre", com a qual ele "busca a harmonia entre estruturas feitas pelo homem e aquelas que já existem".
Arata Isozaki fala sobre "ma", o conceito japonês do "espaço entre"
Veja o estúdio do arquiteto e teórico japonês Arata Isozaki no primeiro vídeo da série Time-Space-Existence, produzida pela PLANE-SITE. Neste vídeo inaugural, Isozaki discute o conceito japonês do espaço e do tempo que existe entre as coisas, chamado "ma". Especialmente inspiradora é a recusa de Isozaki em permanecer em um estilo arquitetônico único; o arquiteto descreve como cada um de seus projetos apresenta uma solução específica nascida a partir do contexto do projeto.
Clássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange
Descrição enviada pela equipe de projeto. Construído para os Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio, o Ginásio Nacional Yoyogi tornou-se um ícone arquitetônico por seu projeto característico. Projetado por Kenzo Tange, um dos arquitetos modernistas mais famosos do Japão, o ginásio é uma mescla da estética modernista ocidental e da arquitetura tradicional japonesa.
Afinidades Eletivas: a Mostra de Arquitetura Japonesa em Paris: 1868-2017 / Adalberto da Silva Retto Júnior
“Architectures Japonaises à Paris, 1867-2017”, inaugurada no Pavillon de l’Arsenalcom a presença do arquiteto Tadao Ando, com posterior conferência na série Paroles Contemporaines no Centre Georges-Pompidou, explora a importância do longo intercâmbio estabelecido entre Oriente e Ocidente, através de setenta projetos selecionados pelo arquiteto e urbanista Andreas Kofler, que se atrelam o aos acontecimentos atuais da capital francesa e do percurso histórico de consolidação do Le Grand Paris.
Conversa sobre arquitetura japonesa com Gabriel Kogan
Três encontros-conversas sobre arquitetura e estética no Japão em minicurso organizado pelo Superbacana+ em São Paulo. As aulas abordarão princípios tradicionais da estética japonesa como o Wabi-Sabi e explorarão em detalhes as obras de arquitetos contemporâneos como Toyo Ito, Kazuyo Sejima, Ryūe Nishizawa, Kengo Kuma e Sou Fujimoto. Além disso, a produção atual será contextualizada a luz de movimentos arquitetônicos do pós-guerra, como o Metabolismo – que teve como membros atuantes, entre outros, Kenzo Tange, Kiyonori Kikutake e Kisho Kurokawa. O curso pretende discutir a produção da arquitetura no Japão em relação à tradição histórica local e princípios modernizadores emergentes
Kengo Kuma projeta Centro Cultural em Iiyama
Arquitetos
Localização
Iiyama, Nagano Prefecture, JapanÁrea
4000.0 m2Ano do projeto
2015Fotografias
Kengo Kuma & Associates
O escritório Kengo Kuma & Associates divulgou o projeto para um pequeno complexo cultural que compreende dois halls e um centro comunitário em Iiyama, Japão. Segundo os arquitetos, "centros culturais com financiamento público tendem a se alienar do restante da cidade, devido aos seus típicos grandes volumes." Assim, projetamos "o complexo para ser o mais aberto possível para a cidade e para a paisagem de Iiyama, para que ambos possam existir em harmonia."