Todo ano, desde a sua criação em 1970, o Dia da Terra tem como objetivo destacar não só os efeitos cada vez mais ameaçadores das mudanças climáticas, mas também as medidas eficazes e as iniciativas de adaptação que podem melhorar a qualidade do nosso ambiente. O evento deste ano ocorreu após um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU em março, que apresentou outro alerta sobre a magnitude das mudanças produzidas pelo aquecimento global induzido pelo homem e seu impacto nas pessoas e ecossistemas.
O mesmo relatório também traz perspectivas otimistas, mostrando que medidas de adaptação podem construir resiliência, mas transformações urgentes em todo o sistema são necessárias para garantir um futuro net-zero. Em resposta a essas descobertas, o tema do Dia da Terra de 2023 é "Investindo em Nosso Planeta" – um incentivo para governos, instituições, empresas e sociedade civil acelerarem a mudança. A seguir, conheça iniciativas em nível municipal alinhadas com esses objetivos de construir resiliência e um futuro mais sustentável por meio de legislação, envolvimento cívico e sistemas inovadores.
Mar del Plata é uma referência obrigatória do movimento moderno argentino. Ao mesmo tempo, é cenário de muitos clássicos da arquitetura que foram vítimas de abandono durante anos.
Magalí Marazzo, diretora do Departamento de Obras e Urbanismo do município e integrante da Comissão de Monumentos Nacionais, encarregou-se da situação ao concluir o projeto de restauração de uma obra paradigmática da arquitetura do século XX: La Casa sobre el Arroyo.
A arquitetura tropical, um termo amplamente utilizado no discurso arquitetônico, carece de uma definição consistente. O adjetivo "tropical" refere-se à zona entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, que cobre mais de 40% da superfície da terra. O calor é possivelmente a única característica compartilhada desta faixa. A zona tropical possui uma variedade de climas, desde áridos até úmidos, bem como uma variedade de contextos geográficos, sociais e econômicos. Ao contrário das zonas temperadas ou árticas, um único termo abrangente é usado para descrever a arquitetura dos trópicos.
Transescalar é uma palavra interessante. Ela pode significar a passagem de uma escala para outra, isto é, um deslocamento de grandezas, como também a negação da própria escala, a recusa em aceitar seus próprios limites físicos. É também o termo que Pedro Varella usa para descrever a prática do gru.a (grupo de arquitetos), escritório com sede no Rio de Janeiro do qual é sócio juntamente com Caio Calafate. Apoiado num tripé formado por projeto, ensino e pesquisa, o gru.a realizou um conjunto relevante de obras que lhe rendeu reconhecimento dentro e fora do Brasil em pouco mais de dez anos de trabalho.
Nomeado ao Mies Crown Hall Americas Prize (MCHAP) 2022 e ao DÉBUT da Trienal de Lisboa 2019, o gru.a também tem no portfólio dois troféus de primeiro lugar no Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel (2015 e 2019), além de premiações em concursos de projeto. Mais recentemente, em 2022, integrou a lista de melhores Novas Práticas do ArchDaily por um trabalho baseado na economia de recursos que tensiona os limites do campo convencional da arquitetura e reivindica a esta a possibilidade de ser lida como arte.
Desde as primeiras civilizações, a natureza tem sido um pilar fundamental para servir a humanidade como um habitat natural, oferecendo abrigo, alimentos e outros recursos. Nos tempos modernos, as revoluções industriais e tecnológicas tomaram conta da paisagem, remodelando a forma como os humanos interagem com a natureza. No entanto, hoje, e devido aos eventos que experimentamos enquanto sociedade, é cada vez mais necessário focar na criação de cidades e espaços que integrem a natureza à vida cotidiana
Fortaleza, capital do Ceará, acaba de implantar um modelo inteligente de iluminação para faixa de pedestre. Instalado na rotatória da Praça Portugal, ao meio do cruzamento de duas importantes vias da cidade, o sistema pode contribuir para a redução de acidentes de trânsito.
Composto por inteligência artificial, o sistema é capaz de identificar a presença humana a partir do movimento. Quando a iluminação dinâmica é ativada, feixes de luz pairam sobre quem caminha, do início ao fim da travessia na faixa de pedestre. A luz ajuda a visibilidade do motorista, sobretudo no local em que o sistema foi instalado: onde há a circulação de veículos em curva.
Desde o icônico voo pioneiro de Yuri Gagarin em 1961, apenas 565 seres humanos tiveram o privilégio de viajar para o espaço. Essa atividade extrema exige um alto grau de devoção, um preparo físico e intelectual extraordinário, bem como enormes investimentos. A exploração do espaço tem o potencial de oferecer benefícios à humanidade, como o desenvolvimento de novas tecnologias e a geração de conhecimento científico. Muitas dessas tecnologias já estão disponíveis para o público, como GPS, filtros de água ou tecidos altamente resistentes. Mas apesar de frequentemente imaginarmos os astronautas flutuando no espaço e observando a Terra de um ponto de vista único, muitos deles enfrentam a dificuldade de dormir e descansar no espaço devido à falta de luz natural. Foi essa questão que motivou um grupo de jovens arquitetos dinamarqueses a desenvolverem uma solução para melhorar o cotidiano dos astronautas, mas também de muitas pessoas no Planeta Terra que sofrem com o mesmo problema.
Um levantamento da ONU, revelou que em 2018 cerca de 55% da população mundial vivia em cidades. Este número deve crescer e chegar a 60% até 2030. Se os centros urbanos vão ser a casa de tanta gente, é importante avaliar estes espaços e garantir a qualidade de vida das pessoas – um desafio quando consideramos a concentração de habitantes e o impacto que tanta gente causa.
Mas viver em uma cidade não precisa ser sinônimo de estar longe da natureza, cercado de cinza e concreto. As cidades verdes são um exemplo disso. Ao mesmo tempo que a vida em centros urbanos traz uma série de desafios, também existe a oportunidade de encontrar soluções que transformem estes espaços, promovendo mudanças importantes e necessárias na sociedade.
A última semana foi de caos e desespero para milhares de famílias brasileiras que vivem no Norte e Nordeste do país. Fortes chuvas atingiram cidades localizadas no Pará, Maranhão, Acre e Amazonas, centenas de residências foram alagadas enquanto outras foram totalmente destruídas pelas correntezas.
A arquitetura de lojas contemporâneas é influenciada por diversos fatores, como a evolução do varejo, as mudanças nas expectativas do consumidor e a ascensão do comércio eletrônico. Criar o espaço físico de uma marca é a chance de trazer uma experiência que passa os valores e a imagem que a marca deseja estar associada.
A luz do sol tem sido parte integrante da vida desde que o sol e a terra começaram sua dança. O bem-estar proporcionado pela luz natural é um tema recorrente na cultura humana, percorrendo a música popular, a moda, a fotografia e até os nossos ambientes mais luxuosos.
Mas o desejo de nossos corpos pela luz solar é mais do que apenas um sentimento. Pesquisas científicas provaram que ela ajuda nosso corpo a produzir mais melatonina, que ajuda a dormir e reduz o estresse, que a vitamina D melhora a imunidade e fortalece os ossos, e a serotonina combate a depressão. Além de nos ajudar a levar vidas mais saudáveis e felizes, as pesquisas sugerem que o sol também nos ajuda a viver durante mais tempo.
Será implementada em Recife, Pernambuco, uma solução baseada na natureza para despoluir um afluente do rio Capibaribe. Trata-se dos jardins filtrantes, que consistem em um grupo de plantas aquáticas nativas que filtrarão a foz do Riacho do Cavouco. Os jardins filtrantes são considerados uma tecnologia sustentável e de fácil manutenção, e serão instalados no trecho em que o riacho corta o Parque do Caiara, na zona oeste da capital pernambucana, onde cerca de 10% da vazão da água poluída será tratada.
https://www.archdaily.com.br/br/999394/recife-construira-jardim-filtrante-de-7-mil-m2-para-despoluir-riachoArchDaily Team
Bjarke Ingels Group (BIG) foi selecionado como um dos finalistas do concurso Naval Heritage History and Command (NHHC) para o projeto do novo Museu Nacional da Marinha dos EUA. O objetivo da competição é criar um museu moderno e acessível para veteranos da Marinha e público em geral, um memorial para a herança da Marinha dos EUA e um centro de educação e eventos culturais. Os outros finalistas são DLR Group, Frank Gehry Partners, Quinn Evans e Perkins&Will.
A casa é uma expressão fundamental dos movimentos arquitetônicos dentro do tecido de uma cidade. Como uma das menores tipologias, é a tipologia mais simples para expressar o espírito da arquitetura de qualquer época em particular. As cidades africanas têm negociado continuamente o significado de suas residências, da arquitetura tradicional à arquitetura colonial, e o influxo da arquitetura moderna pós-colonial. A arquitetura vernacular explorou casas com padrões espaciais enraizados na destreza cultural, envelopes construídos com materiais e técnicas de populações originárias, dotados de motivos tradicionais. Estes contrastavam fortemente com as casas coloniais que apresentavam uma variedade de estilos arquitetônicos importados em todo o continente, negligenciando seus contextos climáticos e culturais.
No início deste mês, foi lançado o projeto Viva o Verde SP. Fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos), a iniciativa deve guiar novas políticas públicas municipais para aprimorar a qualidade dos espaços públicos verdes.
A priori, serão propostas melhorias em 111 parques da cidade de São Paulo. A ideia é alcançar a igualdade na distribuição espacial e na acessibilidade das áreas verdes públicas. “Será uma ação contínua não só para podermos ampliar o número de parques. Eles vão fazendo os diagnósticos com dez parques principais e depois um lote de 80 parques até chegar a todos os 111 parques com todo o trabalho de indicação das melhorias que devem ser feitas”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.
Projetado pela Mecanoo, o Amstel Design District é um empreendimento de uso misto que inclui habitação social, espaços residenciais para locação de classe média, habitação privativa e instalações coletivas. O masterplan de 80.000 m² também oferece espaços para escritórios e lojas, juntamente com instituições culturais, como um museu dedicado ao design. Localizado entre uma rodovia e uma linha de metrô, o projeto atende às restrições e preocupações com a poluição sonora, criando uma composição de volumes sobrepostos e escalonados que permite a criação de espaços públicos confortáveis entre os edifícios, como pockets parks e praças.
Alejo Martínez, um dos principais construtores da modernidade argentina, fez da cidade de Concordia uma referência para o movimento moderno sul-americano. A sua extensa produção residencial, como a Casa Péndola Díaz de 1925, a Casa Marcone de 1928 ou a Casa Camaño de 1930, "muda a tipologia da casa chorizo (casa pátio), para casas compactas, onde sobressaem volumes retos, em diferentes níveis e com terraços".