John Donnelly, arquiteto da Irlanda do Norte, abriu recentemente um escritório dedicado à produção de maquetes detalhadas que explorem a diversidade do ambiente construído de Belfast. Model Citizen foi fundado buscando promover um maior entendimento apreciação da arquitetura e dos trabalhos manuais das cidades irlandesas.
O escritório vê suas esculturas e maquetes como um “mecanismo para enfatizar a beleza e o significado do nosso patrimônio”, traduzindo os estilos art déco, brutalista e internacional em objetos esculturais tangíveis que podem ser manuseados e explorados.
Em um estado de permanente transitoriedade arquitetônica, a cidade de Nova Iorque continua recebendo novos arranha-céus a cada dia que passa. Historicamente impulsionada pela prosperidade financeira aliada à demanda por espaço comercial, a única maneira de continuar a construir foi explorando a verticalidade. O mapa mais recente da Blue Crow Media, "Art Deco New York Map", exibe mais de sessenta edifícios da época, celebrando a natureza eclética da arquitetura Art Déco tão profundamente enraizada na história da cidade.
Ao abrir suas portas pela primeira vez em uma noite chuvosa de inverno em 1932, o Radio City Music Hall, em Manhattan, foi proclamado tão extraordinariamente lindo que não precisava de artistas. O primeiro componente construído do enorme Rockefeller Center, o Music Hall tem sido o maior teatro de rua do mundo há mais de oitenta anos. Com os seus elegantes interiores Art Deco e maquinário de palco, o teatro desafiou a tradição, definindo um novo padrão para locais de entretenimento modernos que permanecem até hoje.
Enquanto houver edifícios, a humanidade continuará a procura por construir o seu caminho para o céu. De pirâmides de pedra aos arranha-céus de aço, sucessivas gerações de arquitetos criaram maneiras cada vez mais inovadoras de aumentar os limites verticais da arquitetura. Seja em pedra ou aço, cada tentativa de atingir alturas sem precedentes representou um vasto empreendimento em termos de materiais e trabalho - e quanto mais complexo o projeto, maior a chance das coisas darem errado.
O fotógrafo Balint Alovits compartilhou conosco sua mais recente série de fotografias, intitulada Time Machine, que registra escadas em estilo Art Déco e Bauhaus de edifícios em Budapeste, Hungria.
Mostradas a partir da mesma perspectiva central, as fotografias "criam uma nova dimensão ao separar espaço e tempo, permanecendo dentro dos limites visuais do conceito do projeto, ao passo que a percepção dos detalhes arquitetônicos evocam a ideia de infinito."
"Sempre gostei de edifícios Art Déco e Bauhaus", disse Alovits. "Sempre que eu passo em um desses caracóis, sinto uma certa energia que me faz olhar para cima ou para baixo. Eu queria coletar e mostrar todas as formas e cores diferentes destas escadas."
Mesmo em Manhattan, o Edifício Empire State destaca-se. Desde a sua conclusão em 1931 tem sido um dos mais emblemáticos monumentos arquitetônicos nos Estados Unidos, permanecendo como a estrutura mais alta do mundo até as Torres Gêmeas do World Trade Center serem construídas no centro de Manhattan, quatro décadas depois. Sua construção nos primeiros anos da Grande Depressão, empregando milhares de trabalhadores e exigindo vastos recursos materiais, foi impulsionada por mais do que interesse comercial: o Edifício Empire State seria um monumento à audácia dos Estados Unidos da América ", a Terra que alcançou o céu com seus pés no chão." [1]
No ano de 2006 foi publicado o livro “Guia de Bens Tombados de Belo Horizonte”, uma importante iniciativa para a divulgação do patrimônio cultural que tornou-se excelente instrumento de divulgação e educação patrimonial no município, por reunir informações sobre cada edificação tombada.
O guiadobem.orgapresenta-se como um álbum de fotografias em versão contemporânea digital, acessível a todos, de qualquer lugar, sendo uma ferramenta digital para conhecimento, divulgação e proteção dos bens tombados de Belo Horizonte.
Nenhum arquiteto desempenhou um papel tão importante na definição do skyline de Manhattan no século XX como o Ralph Thomas Walker, vencedor da AIA Centennial Gold Medal e apelidado pelo New York Times de "Arquiteto de Século". [1] Mas um escândalo envolvendo alegações de contratos roubados por um funcionário de seu escritório precipitou sua retirada do mundo da arquitetura e sua queda a um relativo anonimato. Apenas recentemente sua prolífica carreira foi reexaminada e seu trabalho se tornou tema de uma exposição na Walker Tower em 2012.
Este artigo é uma cortesia de Charlotte Neilson, a autora do blog fascinante Casting Architecture. Sua coluna, Através da Lente, olha a arquitetura e a produção de design na TV e no cinema.
A categorização de um período da arquitetura geralmente permanece firmemente no domínio do entusiasta amador ou profissional – sejamos francos, você pode passar a vida sem saber a diferença entre uma coluna coríntia e jônica sem grandes inconvenientes. Estranhamente, no entanto, a maioria das pessoas é capaz de citar algumas das principais características da arquitetura art déco com bastante facilidade - os cantos curvos, formas estilizadas, o uso de baquelite e cromo, os temas de transportes.
É interessante que este período seja muito mais familiar para nós, considerando que durou um tempo bastante curto em comparação com outros estilos arquitetônicos. Os movimentos Arts and Crafts e Art Nouveau, por exemplo, que ocorreram em um período de tempo semelhante ao Art Decó, são muito menos conhecido para a comunidade em geral.
É possível, claro, que a Arte Decó seja apenas mais onipresente por causa de seu apelo universal, ou sua singularidade, mas acredito que a maior parte do crédito deve ir para Monsieur Hercule Poirot.
Aprenda mais sobre a contribuição de Agatha Christie para o Art Deco, após o intervalo...