Ao imaginar a cobertura de um edifício ganhando uso, dificilmente se pensa nas residências unifamiliares. Tornar habitável o último nível das construções nem sempre é uma opção ou destacado como uma possibilidade, assim, perde-se a oportunidade de criar espaços de contemplação e encontro, que permitem uma relação maior com o exterior e o próprio clima. Aqui reunimos 13 exemplos de terraços realizados em casas brasileiras que demonstram como este espaço pode ser utilizado independente de seu tamanho.
Casas brasileiras: 13 terraços que ampliam a conexão com o exterior
Casas brasileiras: 15 escadas que roubam a cena
Algumas obras consagradas da arquitetura são reconhecidas por seus detalhes ou por elementos específicos pensados com tamanho cuidado e inventividade que passam a ser a referência imediata que vem à cabeça quando pensamos nestes projetos.
Um desses elementos que frequentemente se torna protagonista nas propostas é a escada, que presente em alguns clássicos, como o Solar do Unhão de Lina Bo Bardi, com sua escada de madeira singular que organiza todo o espaço livre e faz da estrutura sua medida, ou, ainda, a icônica escada helicoidal do Palácio do Itamaraty desenhada por Oscar Niemeyer com as curvas precisas que caracterizam sua obra.
Casas brasileiras: 20 residências com varandas
Um dos elementos arquitetônicos que mais fortemente promove a relação do interior com o exterior é a varanda. Difícil é precisar sua origem, sendo vista em exemplos de arquitetura vernacular no oriente, no mundo árabe, na Europa e, com grande expressividade, no Brasil.
Casas brasileiras: 14 residências com jardins verticais
Jardins verticais, paredes verdes ou paredes vivas são algumas das diferentes denominações usadas para uma mesma solução: a disposição vertical de diferentes espécies vegetais como forma de adquirir os benefícios proporcionados pela vegetação, mas em uma menor área projetada. Ou seja, a aplicação vertical das espécies permite um ganho de área útil horizontal, uma vantagem sobretudo para locais onde existe pouco espaço disponível para plantio diretamente no solo.
Casas brasileiras: 15 residências com blocos de concreto
Os blocos de concreto são peças utilizadas sobretudo na execução de paredes e muros, podendo assumir função estrutural ou de vedação. Por ser um material pré-fabricado de baixo custo, comumente utilizado de forma aparente, é adotado em muitos projetos com o intuito de executar uma obra econômica, rápida e prática, sem necessidade de mão de obra especializada.
Casas brasileiras: 9 residências com divisórias leves
Uma das formas de separar ambientes é por meio do uso de divisórias leves, que podem ser fixas ou móveis. Além de estabelecerem determinados limites entre os cômodos, estas divisórias possuem menores espessuras quando comparadas às tradicionais paredes de alvenaria e até mesmo de drywall, o que permite um melhor aproveitamento do espaço e maior flexibilidade nas suas configurações.
Casas brasileiras: 9 exemplos da arquitetura residencial vernacular
As expressões regionais da cultura de um país representam um dado significativo que ajuda a entender a relação do contexto e das condições específicas com as mais diversas formas de manifestação social. Essas nuances e singularidades dentro do âmbito da construção se traduzem no que pode ser entendido como arquitetura vernacular. Apesar de sempre ter existido, esse universo dos exemplares locais de arquitetura a partir de materiais, técnicas e soluções construtivas regionais veio a ser bastante estudado no Brasil na segunda metade do século XX, em um projeto de traçado da história arquitetônica nacional encabeçado por Lucio Costa.
Casas Brasileiras: 6 residências com forro ripado de madeira
Como um de seus principais atrativos, a madeira é um material que tem por característica a capacidade de trazer a sensação de aquecimento visual do espaço, tornando-o mais acolhedor e confortável. Por isso, é muito comum que arquitetos e designers de interiores especifiquem este material para o revestimento de pisos e paredes em seus projetos numa variedade de espécies, padrões e tonalidades. Porém, indo além do uso tradicional, tem se tornado cada vez mais comum a aplicação deste material em forros residenciais, auxiliando na ambiência acolhedora e sensação de rebaixamento do forro, mas sobretudo, nos parâmetros de comodidade acústica.
Casas brasileiras: 22 projetos com madeira em planta e corte
A madeira é um dos materiais construtivos mais antigos usados na arquitetura. Versátil, pode ser empregada em soluções estruturais, revestimentos, divisórias, encaixes e, com muita frequência, no mobiliário. Outra qualidade do material é seu apelo em relação à sustentabilidade - se bem manejada durante o plantio e processos de corte e tratamento, pode ser considerado um bem renovável e de baixa emissão de carbono, agregando valor ao edifício concluído.
Casas brasileiras: 19 residências com tijolo aparente
Uma das técnicas construtivas mais difundidas no Brasil certamente é a alvenaria. O tijolo, elemento que pode compor estrutura e fechamentos nos projetos, é um material expressivo e de fácil emprego graças a sua forma de produção e disponibilidade de mão de obra em qualquer região do território nacional.
Casas brasileiras: 8 residências com portas pivotantes
Diferentemente das portas comuns, o sistema de abertura de portas pivotantes dispensa a necessidade de dobradiças. Os pivôs, ferramentas que possibilitam a rotação deste tipo de solução, não são visíveis como as ferragens usuais e ficam localizados tanto na parte superior da porta quanto na inferior, criando assim um eixo vertical em torno do qual a folha gira. Com possibilidade de localização dos pivôs próximos ao caixilho ou no centro da folha, a porta pivotante normalmente apresenta medidas maiores que as usuais devido à diminuição da passagem provocada pelo deslocamento, em relação às portas com dobradiças, do seu eixo de rotação.
Casas brasileiras: 9 residências com viga invertida
As vigas invertidas, como o próprio nome sugere, se diferem das usuais por um deslocamento de posição, invertendo a ordem geral da estrutura convencional que tem a viga abaixo da laje, passando, então, a ter aquela acima desta. Dito de outro modo, sua base, que usualmente fica abaixo do nível da laje, fica neste caso alinhada à sua face inferior. Formalmente, a estratégia cria a ilusão de um vão contínuo sem vigas quando visto dos ambientes internos do edifício.