“Todos os problemas podem ser resolvidos com tecnologia.”
O quão acertada (ou não) parece essa afirmação? Enquanto escrevia este artigo, meu editor eletrônico de texto apontou que as três primeiras palavras dessa frase estavam incorretas, e me sugeriu trocar por “A quão acertada”. Ele se engana, a frase está correta.
Smart Cities, ou as cidades inteligentes, estão cada vez mais em evidência, mas dificilmente sabemos descrever exatamente o que são.
Seriam cidades que conseguem adotar, de forma descentralizada, o conjunto de novos aplicativos de diversos provedores voltados a serviços urbanos que cada vez mais estão presentes no nosso dia a dia?
Ou então aquelas que contratam uma grande empresa para gerenciar e monitorar todos os serviços urbanos da cidade, como um grande centro de comando?
Nossas cidades, vulneráveis por natureza e desenho, geraram o maior desafio que a humanidade precisa enfrentar. Com a expectativa de que a grande maioria da população se estabeleça em aglomerações urbanas, a rápida urbanização levantará a questão da adaptabilidade à futuras transformações sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas.
De fato, a principal problemática da década questiona como nossas cidades irão lidar com fatores que mudam rapidamente. Ela também analisa os aspectos mais importantes a serem considerados para garantir o crescimento a longo prazo. Neste artigo, destacamos os principais pontos que ajudam a proteger nossas cidades no futuro criando um tecido habitável, inclusivo e competitivo que se adapta a qualquer transformação futura inesperada.
Curso teórico e prático de Projeto Urbano de Infraestrutura Verde. Através de um estudo de caso e desenvolvimento de um projeto em grupo, os alunos aprendem os principais conceitos e ferramentas para utilização da Infraestrutura Verde.
Aula 1 - sábado dia 18.01 - das 09h às 16h Aula 2 - sábado dia 01.02 - das 09h às 16h Aula 3 - sábado dia 08.02 - das 09h às 16h
*INFRAESTRUTURA VERDE - Paisagem de alto desempenho enquanto rede de infraestrutura urbana: - Serviços Ecossistêmicos e Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto; -
Em um discurso sobre o futuro das cidades, alguém poderia ser perdoado por limitar seu escopo geográfico às inovações na Europa, nos Estados Unidos e, cada vez mais, na China e no Sudeste Asiático. Afinal, Shenzhen está prestes a sediar mais uma vez a única Bienal do mundo dedicada exclusivamente à urbanização, enquanto a arquitetura inteligente e responsiva se manifesta em visões de cidades como Toronto e Londres e gigantes da tecnologia como Microsoft e Siemens. No entanto, apesar de nossa preocupação com os problemas e as oportunidades da urbanização no 'Norte Global' e as inovações arquitetônicas que ele anuncia, há mérito em expandir nossos horizontes - e não apenas em direção a Marte. Até o final do século, nenhuma das maiores 20 cidades do mundo estará na China, Europa ou nas Américas. Enquanto isso, a África receberá 13 das 20, incluindo as 3 primeiras.
https://www.archdaily.com.br/br/927993/porque-a-africa-e-o-futuro-das-megacidadesNiall Patrick Walsh
Cidades boas para viver e produzir atraem talentos e investimentos. Participe e saiba como outros municípios do Brasil e do mundo estão inovando na solução dos seus problemas!
Integrando o Circuito Urbano 2019 da ONU Habitat o Seminário Internacional de Soluções Inovadoras propõe olhares transversais entre economia, planejamento urbano e qualidade de vida através de soluções inovadoras frente à crise que assolam os municípios brasileiros.
O mês de outubro foi designado como Outubro Urbano, por iniciar-se com o Dia Mundial do Habitat (na primeira segunda-feira do mês de outubro) e encerrar-se com o Dia Mundial das Cidades (31 de outubro), e
São Paulo, assim como outras metrópoles do mundo, enfrenta hoje sérios desafios no manejo de seus recursos hídricos, dentre eles a poluição difusa das águas urbanas e as inundações, que são fruto de um processo de urbanização acelerado que, diante de algumas circunstâncias, desconsidera as potencialidades das bases biofísicas de suas paisagens naturais. Nesse contexto, a Infraestrutura Verde é reconhecida enquanto método de projeto da paisagem capaz de mitigar e tratar dos poluentes das águas a partir da criação de paisagens multifuncionais que, integram Soluções Baseadas na Natureza (SbN) para o manejo ecológico dos escoamentos na fonte e, adaptam as
Sol e vento vêm à nossa cabeça rapidamente quando pensamos em energias provindas de fontes renováveis. Descentralizar a produção de energia elétrica de grandes usinas é algo que tem movido engenheiros e inventores por todo o mundo. Mas pensar em transformar a energia mecânica do caminhar das pessoas em energia elétrica é algo que sai um pouco do senso comum. A tecnologia foi desenvolvida pelo fundador da Pavegen, Laurence Kemball-Cook, através de uma plataforma que se mescla ao passeio, desenvolvendo um produto que converte os passos em energia elétrica, mas que também pode gerar dados e até recompensas. Mas antes de sair por aí se sentindo o Michael Jackson em Billie Jean, entenda melhor como esse sistema funciona.
A gigante da tecnologia Siemens acaba de firmar uma parceria com a Expo 2020 de Dubai para a implementação de um sistema de controle inteligente, o qual deverá monitorar mais de 130 estruturas e disponibilizar em tempo real informações relacionadas à eficiência energética, conforto e segurança dos pavilhões da maior feira mundial de arquitetura.
Conforme informação veiculada pela Arabian Business, a Siemens “implementará um sistema de monitoramento digital, disponibilizando e gerenciando as funções essenciais de 137 edifícios em toda a Expo, a qual cobrirá uma área de mais de quatro quilômetros quadrados, através de sua plataforma de análise de dados chamada Siemens Navigator.”
https://www.archdaily.com.br/br/908237/siemens-utilizara-a-expo-2020-de-dubai-como-um-modelo-de-teste-para-a-cidade-do-futuroNiall Patrick Walsh
A fabricante de carros Jaguar se uniu ao arquiteto Tom Barton, do escritório Barr Gazetas, para imaginar as conseqüências de um futuro com automóveis elétricos nas cidades. Tomando quatro estudos de caso no Reino Unido, a equipe especulou sobre questões de infraestrutura existentes e as oportunidades de melhoria possibilitadas pelos veículos elétricos.
Com 180.000 veículos elétricos nas estradas do Reino Unido em 2018 e 1 milhão estimado em 2020, os estudos de caso imaginam um futuro em que as alternativas verdes aos combustíveis fósseis impulsionam o transporte e as construções em cidades de emissão zero. Abaixo, apresentamos os quatro cenários estudados: com uma rodovia, um estacionamento interno, um terreno industrial e uma paisagem urbana mais ampla.
https://www.archdaily.com.br/br/908234/carros-eletricos-e-cidades-do-futuro-uma-proposta-da-jaguar-e-barr-gazetasNiall Patrick Walsh
Smart City Laguna, este é o nome da primeira "cidade inteligente" do Brasil segundo publicaram alguns meios de comunicação, inclusive o ArchDaily Brasil, em 2017. Com inauguração prevista para aquele mesmo ano, o empreendimento contaria em sua primeira fase com 1.800 unidades e, no total, 7.065, divididas entre residenciais, comerciais e de uso tecnológico.
Localizada no distrito de Croatá, que faz parte da cidade de São Gonçalo do Amarante, a primeira smart city brasileira ocupa uma porção de terra de 330 hectares conectada diretamente à rodovia federal BR-22, que cruza os estados do Ceará, Piaí e Maranhão partindo de Fortaleza em direção à Marabá, no Pará. A escolha do local tem razões econômicas: a proximidade com o Porto do Pecém, em Fortaleza, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e a Ferrovia Transnordestina fazem de Croatá um ponto estratégico no nordeste que vem sendo ocupado nos últimos anos por empresas de tecnologia, conformando um chamado "Cinturão Digital" a pouco mais de 50 quilômetros da capital cearense.
O escritório de arquitetura e urbanismo com sede em Londres, ecoLogicStudio, acaba de inaugurar uma instalação em forma de “cortina urbana”, uma estrutura para filtrar o ar e atenuar os impactos do efeito estufa. Chamada de “Photo.Synth.Etica”, a estrutura foi desenvolvida em colaboração com a Climate-KIC, uma das principais iniciativas lançadas pela União Europeia para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades e minimizar os efeitos do aquecimento global.
A primeira versão da Photo.Synth.Etica, atualmente em operação no Castelo de Dublin, na Irlanda, é capaz de fixar e armazenar até um quilo de CO2 por dia, algo equivalente à capacidade de fixação de CO2 de pelo menos vinte árvores de grande porte.
Em um mundo cada vez mais obcecado com o potencial da Blockchain (tecnologia descentralizada por trás da Bitcoin), Jeffrey Berns, advogado e milionário da criptomoeda, comprou uma enorme área de 67.000 acres no deserto de Nevada perto de Reno, idealizada como uma "comunidade experimental" em torno da tecnologia.
A WZMH Architects, de Toronto, foi recrutada para o Insiders Labs de Internet das Coisas (IoT), um programa que visa "transformar a interação entre pessoas, dispositivos e dados em todas as esferas da vida". O Intelligent Structural Panel (ISP) da empresa oferece uma “infraestrutura plug and play” que permite que uma ampla variedade de espaços e dispositivos sejam adaptados, controlados remotamente e otimizados.
A WZMH é a primeira empresa de arquitetura a ser aceita no programa, que recebe candidaturas de organizações que desenvolvem soluções ligadas à Internet das Coisas e/ou Inteligência Artificial.
https://www.archdaily.com.br/br/904476/microsoft-busca-arquitetos-para-pensar-cidades-inteligentesNiall Patrick Walsh
Em outubro do ano passado a Arábia Saudita apresentou o projeto da NEOM, uma megacidade tecnológica do “tamanho de um país”, onde serão investidos pelo menos US$ 500 bilhões. Situada próxima da fronteira com a Jordânia, este novo centro de inovação abrangerá uma área de 26.500 quilômetros quadrados no noroeste do país, ao longo do Mar Vermelho e do Golfo de Aqaba. Desde então, poucos detalhes foram revelados e, do que se sabe, a empresa japonesa Softbank está investindo no projeto da megacidade saudita.
No entanto, segundo notícias recentemente veiculadas pela Reuters, é possível que o projeto esteja muito mais avançado do que se imagina. De acordo com a agência de notícias britânica, o Rei Salman esteve recentemente no canteiro de obras da cidade de NEOM, durante um feriado. A agência afirma que há algo de inesperado nisso, uma vez que o rei costuma passar seus dias livres ou em uma vila no Marrocos ou no sul da França. A Reuters também aproveitou a oportunidade para divulgar informações sobre um documento de projeto ao qual teve acesso, onde aparecem as primeiras descrições de como seria a arquitetura desta megacidade do futuro.
https://www.archdaily.com.br/br/899496/neom-a-megacidade-tecnologica-que-sera-ou-ja-esta-sendo-construida-na-arabia-sauditaNiall Patrick Walsh
Todo o marketing em torno das smart cities, as tais cidades inteligentes (e há muito marketing, porque por trás delas estão grandes corporações vendendo tecnologia para os governos municipais) fala em cidades humanas e democráticas, a partir da possibilidade de interação do cidadão com o governo e de como essa interação pode promover melhoria da qualidade de resposta das políticas públicas às pessoas.
Entretanto, o que estamos vendo é diferente. A chamada mineração de dados garante o marketing segmentado, ou seja, a partir do percurso do usuário da internet pela rede, é possível descobrir suas preferências e assim, se apropriando (sem pagar para nós!) dos dados que produzimos, as empresas nos bombardeiam com propagandas específicas. Todos já devem ter vivido isto ao, depois de procurar alguma coisa na internet, passa depois semanas recebendo propaganda daquela coisa. Se já se trata de uma apropriação de dados privados de muitos para os negócios de poucos, é ainda mais problemático se entram também nestes sistemas a disponibilização e articulação com os sistemas públicos de informação, como os dados policiais, judiciais e outros. E isto já começou a acontecer na China.
O Centro de Globalização e Estratégia da Escola de Negócios IESE de Barcelona divulgou sua lista anual das cidades mais inteligentes do mundo. Em seu quinto ano, o Índice IESE Cidades em Movimento calculou as pontuações de desempenho de 165 cidades em 80 países com base em uma análise exaustiva de indicadores econômicos e sociais. Centros de energia globais familiares mantiveram sua posição no topo da lista, enquanto categorias ampliadas de avaliação ajudaram algumas pequenas cidades a avançar sua colocação drasticamente.
O escritório Snøhetta divulgou imagens conceito de seu data center sustentável, The Spark. O projeto busca abordar a tipologia tradicional de edifícios de data center, alto consumidor de energia, e transformar em um edifício "produtor de recursos para as comunidades poderem gerar seu próprio poder".
A proposta é adaptável para uma vasta possibilidades de contextos e pode ser locada em qualquer local pelo mundo, conectando cidades a partir de sua geração de energia devido ao excesso de calor.
https://www.archdaily.com.br/br/897083/o-corpo-e-cerebro-das-cidades-do-futuro-snohetta-projeta-data-center-sustentavelNiall Patrick Walsh