1. ArchDaily
  2. Cinema e Arquitetura

Cinema e Arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia

Cinema Nouveau: a arquitetura dos cinemas

O Cinema espelha a arquitetura. Enquanto a pandemia de Covid-19 fecha os cinemas em todo o mundo por meses, a indústria olha para o futuro com o objetivo de repensar a experiência de ir ao cinema. Décadas atrás, em 1920, à medida que as multidões se aglomeravam no cinema após a pandemia de 1918, a indústria se transformava ao responder a novos modos de assistir a filmes juntos.

Cinema Nouveau: a arquitetura dos cinemas - Image 1 of 4Cinema Nouveau: a arquitetura dos cinemas - Image 2 of 4Cinema Nouveau: a arquitetura dos cinemas - Image 3 of 4Cinema Nouveau: a arquitetura dos cinemas - Image 4 of 4Cinema Nouveau: a arquitetura dos cinemas - Mais Imagens+ 8

6 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas

Representar o mundo real está, sem nenhuma dúvida, na gênese do cinema, uma arte que nasce da fotografia, posta em sequência para oferecer ao espectador a impressão de movimento. Tão verdade, que o primeiro registro fílmico de que se tem notícia, de 1895, mostrava a chegada de um trem à estação de Ciolat, na França – um acontecimento banal no cotidiano das cidades europeias do século XIX. 

Entretanto, por mais que a realidade concreta faça parte do cinema, não se pode negar que o fascínio exercido por esta arte venha, em grande medida, de sua capacidade de criar mundos imaginários, ativar espaços mentais e desencadear emoções. Nesse sentido, o mundo real pode muitas vezes não bastar como combustível, inspiração ou pano de fundo das histórias elaboradas por diretoras e roteiristas, exigindo das equipes de direção de arte e cenografia a criação de realidades outras, imateriais, que sirvam de base para a narrativa. 

6 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas - Image 1 of 46 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas - Image 2 of 46 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas - Image 3 of 46 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas - Image 4 of 46 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas - Mais Imagens+ 8

Visite a Pinacoteca de São Paulo sem sair de casa com este passeio em realidade virtual

Distâncias físicas já não são um problema para os grandes museus do mundo. Outrora presos às suas localizações geográficas e, assim, acessíveis apenas a quem pudesse chegar visitá-los, hoje, muitos museus já têm seus acervos digitalizados e outros estão em vias de fazer o mesmo - uma estratégia de difusão e, em certa medida, democratização do acesso à cultura.

SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna

São Paulo, Sociedade Anônima é um filme que possuí abordagem complexa e profunda de São Paulo, feito sob um olhar sensível e específico da década de 60 por aqueles que vivenciaram um momento de renovação urbana e socioeconômica da metrópole. Filme que captou essa renovação social distinta e se tornou um marco cinematográfico da época, em que traça uma relação intensa entre personagem e espaço urbano, possuindo diferentes camadas de interpretação que vem a esmiuçar o significado de moderno, urbano, cenográfico e arquitetônico. Utiliza todas essas questões como instrumentos de manifestação de um período, realizadas e vivenciadas por sua população, captando as transformações não só da cidade como também da sociedade.

SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna  - Image 1 of 4SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna  - Image 2 of 4SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna  - Image 3 of 4SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna  - Image 4 of 4SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna  - Mais Imagens+ 10

Da casa à cidade: 5 filmes para entender a crítica da arquitetura moderna

Se existe dentre as artes alguma capaz de se aproximar da arquitetura, é o cinema. A habilidade de representar espaços em movimento ao longo do tempo aproxima o cinema da arquitetura de um modo que foge aos limites da pintura, da escultura, da música - considerada por muito tempo a arte mais próxima da nossa - e até mesmo da dança. A questão do espaço é central tanto no cinema quanto na arquitetura e embora lidem com ele de maneiras diferentes, aproximam-se ao proporcionar uma experiência corporal - e não só visual - do ambiente construído.

Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de "Parasita", "Jojo Rabbit", entre outros

Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de "Parasita", "Jojo Rabbit", entre outros - Image 1 of 4Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de "Parasita", "Jojo Rabbit", entre outros - Image 2 of 4Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de "Parasita", "Jojo Rabbit", entre outros - Image 3 of 4Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de "Parasita", "Jojo Rabbit", entre outros - Image 4 of 4Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de Parasita, Jojo Rabbit, entre outros - Mais Imagens+ 21

Floor Plan Croissant é um projeto dirigido por Boryana Ilieva, criado para examinar espaços cinematográficos e trazer a linguagem espacial do filme ao universo arquitetônico. No entanto, mais tarde, essas traduções tiveram uma virada social: arquiteta e apaixonada pelo cinema, Boryana percebe uma lacuna geral entre cinema e arquitetura, ou em outras palavras, um espaço que permite aos arquitetos explorar além da tela. Com isso em mente, seu trabalho baseia-se na análise das plantas dos principais lugares de filmes e séries, pois acredita que um plano de cinema forma uma matriz fantasma em torno da qual os diretores não apenas constroem argumentos, mas também inserem mensagens ocultas.

10 Filmes sobre cidades e espaços públicos

A cidade vem sendo explorada como tema desde os primórdios do cinema, aparecendo como cenário ou protagonista em produções de grandes diretores, como, por exemplo, Fritz Lang, Jean-Luc Godard, François Truffaut, Roberto Rossellini  e Quentin Tarantino, para citar apenas alguns. O primeiro filme produzido, Chegada do Trem à Estação de La Ciotat (1925), dos irmãos Lumière, já mostrava o ambiente urbano moderno como importante elemento fílmico e de contextualização.

Documentário “Mario Botta: The Space Beyond” apresenta a vida e obra do arquiteto suíço

Mario Botta: The Space Beyond é um documentário sobre a vida e obra do arquiteto suíço internacionalmente reconhecido, Mario Botta. O filme é co-dirigido por Loretta Dalpozzo e Michèle Volontè, e produzido pela Swissbridge Productions.

Nos dias 16 e 18 de outubro, o documentário será exibido em Nova Iorque durante o Festival de Arquitetura e Design, na presença do próprio arquiteto e dos diretores. O filme também será exibido durante o próximo Festival de Roterdã, Beirute Art Festival, festival de cinema Artecinema (Nápoles, Itália), festival Milan Deign Film e ADFF em Toronto e Vancouver.

Animação hiper-realista apresenta a obra não construída de Étienne-Louis Boullée

Étienne-Louis Boullée é considerado um dos arquitetos mais visionários e influentes do neoclassicismo francês, no entanto, apesar do prestígio, não viu nenhum de seus projetos mais extraordinários sair do papel. Ao longo das últimas décadas do século XVIII, Boullée ensinou, teorizou e praticou arquitetura em um estilo característico marcado por formas geométricas de grande escala, negação de qualquer ornamentação desnecessária e repetição de colunas e outros elementos similares.

Filme sobre Andrea Palladio será exibido em 70 países

Dirigido por Giacomo Gatti, o documentário “Palladio” conta com a participação de acadêmicos e aficionados da arquitetura palladiana, incluindo Kenneth Frampton e Peter Eisenman, que discutem o legado do grande arquiteto italiano. Embora apenas as exibições na Itália tenham sido anunciadas oficialmente (entre 20 e 22 de maio), o filme será exibido em 70 países.

Destaques da semana: temporada de prêmios

As grandes novidades desta semana foram as publicações dos vencedores do Prêmio Stirling e do Mies Crown Hall Americas Prize pelo RIBA e pelo IIT respectivamente. Foster + Partners recebeu o Prêmio Stirling de melhor edifício do Reino Unido pela sede da Bloomberg em Londres. Como disse um dos membros do júri, Sir David Adjaye, "o Bloomberg é um projeto único, resultado das mais recentes pesquisas e inovações na disciplina da arquitetura." A escolha do projeto como o grande vencedor de um dos prêmios mais importantes do mundo da arquitetura não se deu sem certas controvérsias, quando ainda muito se discute à respeito do custo total da obra em meio a atual crise imobiliária do Reino Unido.

ArqFilmFest seleciona 34 filmes para seu concurso internacional de cinema e arquitetura de 2018

Após receber mais de 1.500 filmes para a quarta competição “La Ciudad es…” do Arquitectura Film Festival Santiago (Arqfilmfest) a ser realizado entre os dias 25 e 28 de outubro, a equipe organizadora do evento selecionou 34 produções audiovisuais que competirão em diversas categorias: documentário, ficção, experimental e registro de arquitetura.

Conheça os longa e curta-metragem que participarão da etapa final, a seguir.

Guia para fotografar e filmar arquitetura com drones

A fotografia com drones foi um dos maiores avanços na fotografia aérea e na cinematografia. Drones começaram a causar um enorme impacto no cinema no início dos anos 2000, mas os grandes avanços na tecnologia de câmeras aéreas aumentaram drasticamente o uso e a demanda por imagens aéreas em quase todos os setores focados em conteúdos digitais.

A indústria da construção civil começou a implementar drones em canteiros de obras como forma de obter uma visão panorâmica de um projeto, capturar o edifício finalizado a partir de uma perspectiva única e até mesmo ser usado na construção do próprio edifício. Mas quando se trata de fotografia e cinematografia arquitetônica, estamos apenas começando a engatinhar.

Leia o guia do ArchDaily para fotografia e cinematografia com drones.

O que Blade Runner 2049 pode nos dizer sobre o futuro das cidades?

Deveríamos ter uma palavra específica para esse tipo de filme - um meio termo entre uma sequência e uma releitura - mas não existe, então teremos que chama-lo apenas de Blade Runner 2049. Talvez o filme seja mais sutil na forma como faz referência ao clássico precedente de 1982, o cult distópico dirigido por Ridley Scott, do que outras regravações recentes - Star Wars: The Force Awakens, por exemplo - mas ainda assim há uma série de insinuações bastante óbvias. Por exemplo, é fácil perceber reflexos dos personagens do Blade Runner original em 2049: o detetive particular Rick Deckard tranfigura-se aqui no estóico e desiludido "K"; a femme fatale Rachael se revela em Joi, uma personagem em forma de holograma que é algo entre um humano e uma máquina; o espírito do excêntrico Roy Batty, renasce em Luv, o fascínora; para não mencionar a horda de replicantes entre humanos e policiais suspeitos. Na verdade, o principal elemento que não foi substituído é o próprio cenário do filme, a cidade de Los Angeles. Entretanto, sua arquitetura é surpreendentemente abstrata em relação ao primeiro filme. Por isso, a nova versão de Blade Runner parece desprovida de uma atmosfera cívica, provavelmente concebida de forma intencional.

"Doshi": Conheça o Pritzker 2018 em um documentário de 8 capítulos

Balkrishna Doshi, vencedor do Prêmio Pritzker 2018, apesar de ter uma produção extensa, é um nome pouco conhecido no mundo ocidental. Dirigido por Premjit Ramachandran, o documentário "Doshi" permite que o espectador se aproxime da visão deste importante arquiteto indiano através de seus pensamentos, conhecendo parte do seu conjunto de obras. O filme, em inglês, foi filmado num estilo franco de conversação, revelando um ser humano original e criativo que, mesmo com idade avançada, segue apaixonado tanto pela arquitetura, como pela vida e a aprendizagem.

O filme torna-se uma mesa redonda com Doshi, seus ex-alunos, seus contemporâneos e até mesmo membros de sua família, tudo dentro do contexto de sua arquitetura. A câmera segue seu protagonista através de espaços desenhados por ele, enquanto ele narra, relembra e explica seus processos de criação. Também revela como faz de sua filosofia parte intrínseca de sua própria vida.

Fumihiko Maki: a importância do projetar consciente na arquitetura

Conheça um pouco da obra e da mente de Fumihiko Maki com o mais recente vídeo da série Time-Space-Existence, produzido pela PLANE—SITE. Cada vídeo foca em diferentes princípios que norteiam a produção de renomados arquitetos. Maki é conhecido por suas experimentações com materiais e por buscar a fusão das culturais oriental e ocidental.

Fumihiko Maki: a importância do projetar consciente na arquitetura - Cinema E ArquiteturaFumihiko Maki: a importância do projetar consciente na arquitetura - Cinema E ArquiteturaFumihiko Maki: a importância do projetar consciente na arquitetura - Cinema E ArquiteturaFumihiko Maki: a importância do projetar consciente na arquitetura - Cinema E ArquiteturaFumihiko Maki: a importância do projetar consciente na arquitetura - Mais Imagens+ 12