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Comunidade: O mais recente de arquitetura e notícia

As impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky

Nascido em 1957 em Moscou, o artista Nikolay Polissky desenha e constrói impressionantes estruturas artesanais em meio à vasta paisagem de seu país. Suas obras se localizam, em sua maioria, na cidade de Nikola Lenivets, a 200 quilômetros da capital russa, e são construídas pelos moradores da região. Para a construção, o artista utiliza materiais locais e de reuso, principalmente galhos, troncos e tábuas de madeira, tomando como ponto de partida técnicas construtivas tradicionais.

Seu trabalho é inspirador não apenas por seus aspectos formais, mas também por ter reanimado uma vila semi-abandonada através da arte e da arquitetura, envolvendo os habitantes em processos criativas e transformando a região em uma espécie de centro cultural aberto. Desde 2003, suas obras fazem parte do Archstoyanie, maior festival de Land Art da Rússia.

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Andaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia

Situado junto ao rio Krau, o povoado indígena de Kampung Pian é constituído por mais de 50 famílias da tribo Jahut. A atividade principal do povoado está relacionada com o cultivo de arroz, milho e hortaliças. Alguns trabalham em campos de óleo de palma e seringueiras, enquanto outros são pescadores e coletores de produtos da selva, como o rattan e o petai. A maioria dos seus habitantes vivem em casas de madeira com acabamentos de bambu e coberturas de palha.

Em agosto de 2013, Kampung Pian foi selecionado para receber o Festival do Dia Mundial Indígena. Para facilitar a celebração e a visita de 200 pessoas a localidade, foi necessário construir um novo equipamento com duchas e banheiros. A ideia era que logo após as celebrações, o espaço pudesse se tornar um salão comunitário para as famílias locais. 

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Voluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México

Desenvolvido pelos arquitetos do Coletivo bma ,em Barranca de Huentitán, Guadalajara, este projeto consiste em um novo edifício de alojamentos e encontros do Instituto Mexicano para o Desenvolvimento Comunitário (IMDEC).

As novas instalações - erguidas em apenas duas jornadas de trabalho através dos esforços de mais de 100 voluntários - foram construídas a partir de uma estrutura base de concreto, muros de adobe e uma vedação de junco, que percorre grande parte do seu perímetro.

Mais detalhes do processo construtivo, a seguir. 

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Instalação temporária para crianças: explorando a flexibilidade do papel

Instalação temporária para crianças: explorando a flexibilidade do papel - Sustentabilidade
Cortesia de Architecture Global Aid

O projeto Temporary Playground Houses foi concebido pelos arquitetos do estúdio Architecture Global Aid e construído em uma das sinuosas ladeiras da ilha de Sntorini, Grécia. A instalação tinha como objetivo oferecer um espaço recreativo para um grupo de crianças que visitaria a região pela primeira vez durante suas férias escolares, servindo como tela para pinturas e outras atividades criativas.

O estúdio construiu, então, uma pequena cidade dobrável na escala das crianças, com a possibilidade de poder ser montada durante o dia e recolhida à noite. O material escolhido foi o papel, em um tipo de alta gramatura e grande resistência e flexibilidade.

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A Praça dos Nossos Sonhos / Lukas Fúster

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Remansito, Paraguai

Reconstrução de moradias sobre suas próprias ruínas: "Reclaiming Heritage" no Haiti

Reclaiming Heritage é um grupo de arquitetos e estudantes de arquitetura de todo o mundo cujo objetivo é realizar uma reconstrução sensível pós-desastres naturais. Sua enfase está na reutilização de materiais, buscando preservar o patrimônio arquitetônico e cultural destes.

A história começa no ano 2012, quando o grupo conquistou o primeiro lugar na categoria de moradia do concurso "Haiti: Ideas Challenge" (desenvolvido pela ACSA), com o objetivo de criar soluções permanentes após o terremoto que afetou o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010. O projeto propõe reconstruir as moradias sobre suas ruínas, a fim de permitir a permanência das suas famílias nas suas comunidades e conservar o máximo possível suas moradias originais.

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Espaços públicos humanos para uma cidade informal, a experiência de "Barrio Mío" em Lima

A cidade de Lima, Peru, com 9 milhões de habitantes, é composta por 70% de construções informais, erguidas através da autoconstrução das comunidades geridas por seus habitantes. Em uma cidade fragmentada - entre invasões e bairros - se faz urgente estabelecer laços entre o estado, o setor privado e a sociedade civil para reconstruir o escasso espaço público existente e levar a arquitetura àquelas regiões que mais necessitam.

Este é o desafio do Programa Barrio Mío da prefeitura de Lima, que promove o assessoramento técnico a moradores organizados em áreas de encosta, visando criar projetos de recuperação e melhoria de espaços públicos dentro de um sistema urbano integrado.

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Manual de projetos para incentivar o uso da bicicleta em comunidades do Rio de Janeiro

O texto e entrevista a seguir foram escritos por Maria Fernanda Cavalcanti e originalmente publicados na página The CityFix Brasil.

As bicicletas já fazem parte do cotidiano das comunidades Brasil afora, mas como promover o seu uso e propiciar condições melhores para os usuários? O Manual de Projetos e Programas para Incentivar o Uso de Bicicletas em Comunidades reúne experiências bem sucedidas na área da mobilidade urbana sustentável e da utilização da bicicleta como meio de transporte. A publicação é uma tentativa de trazer respostas práticas como forma de guia técnico para os projetos municipais.

Cidade do Cabo adota uma estratégia incomum para qualificar assentamentos informais

A Cidade do Cabo adotou uma nova estratégia para qualificar os assentamentos informais - a reconfiguração e reposicionamento das habitações em assentamentos muito densos de acordo com uma estrutura espacial elaborada pela comunidade. A inciativa serve para criar espaços coletivos, tornar as comunidades mais seguras e qualificar as moradias, dentre muitos outros benefícios. Clique aqui para ver como e onde essa estratégia foi adotada.

'Nave Tierra': a casa autossustentável de Michael Reynolds na Argentina

Há alguns meses nossa série Cinema e Arquitetura mostrou a história de Michael Reynolds; um arquiteto visionário e rebelde que impulsionou uma série de iniciativas experimentais em todo o mundo, desafiando o que é dado como certo e promovendo um novo tipo de arquitetura baseada na reciclagem e na autossuficiência.

O projeto “Tol-Haru, la Nave Tierra del Fin del Mundo" - localizado em Ushuaia, Argentina (em um terreno doado pelo Município) - está sendo completamente construído com materiais reciclados e poderá gerar energia através dos ventos e do sol para seu próprio aquecimento e resfriamento, além de reutilizar a água da chuva e reciclar seus próprios resíduos.

Mais detalhes do novo projeto de Reynolds a seguir.

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Acupuntura urbana busca requalificar o bairro La Morán em Caracas, Venezuela

A comunidade de La Morán se localiza em uma colina à oeste da cidade de Caracas, entre a Urbanización Casalta e a Avenida Morán. Sua extensão cobre uma superfície de 15.2 hectares que corresponde a Unidade de Planejamento Físico UPF 6 e as Unidades de Desenho Urbano UDU 6.6.

Com uma população de aproximadamente 8.000 pessoas - e apesar de contar com o apoio de valiosas organizações comunitárias e vários conselhos comunitários - La Morán está sendo seriamente afetada pelos riscos ambientais, falta de segurança, violência entre os jovens e a gravidez na adolescência. Os dois últimos estão relacionados com as escassas oportunidades de crescimento pessoal e de uso produtivo do tempo, instigando um conjunto de projetos enfocados no saneamento do ambiente e a criação de espaços públicos, que buscam servir como oportunidades de participação e trabalho para os jovens em risco.   

Mais detalhe do projeto desenvolvido pelos arquitetos do Enlace Arquitectura a seguir.

Cali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção

“La Vieja” é até o momento o maior edifício do “Colegio de las Aguas de Montebello”, o projeto principal da Fundación Escuela para la Vida para Montebello, Cali, Colômbia. Esta grande obra de riqueza arquitetônica será uma das principais construções em bambu de toda a América Latina, e com ela espera-se revalorizar este material e mostrar ao mundo suas várias possibilidades. O projeto está sendo levantado desde o ano de 2012 pelos jovens de Montebello e por vários voluntários internacionais, capacitando esta comunidade de recursos escassos enquanto sua escola é construída, sempre com base em critérios de desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental. Um bom modelo de transferência de conhecimento, learn by doing, através do uso de materiais locais.

Por falta de recursos, o projeto de Andrés Bäppler y Greta Tresserra teve sua construção interrompida, iniciando uma campanha de arrecadação de fundos em que todas as pessoas interessadas em ajudar este projeto social e sustentável podem fazer sua contribuição.

Mais detalhes da estrutura a seguir.

Cali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Mais Imagens+ 92

10 livros que buscam gerar mudança através da Arquitetura e do Design Social

A arquitetura focada no design social, na cooperação e no apoio às comunidades é um campo que se encontra em pleno auge em nossa profissão. Vê-se cada vez mais projetos que tomaram o desafio de gerar mudança social através de boa arquitetura, sempre com um trabalho em conjunto com o usuário - desde a concepção do projeto - e a partir de mão de obra e materiais locais.

A seguir apresentamos uma série de livros recentes que fazem uma contribuição interessante para este campo, mostrando sua experiência de trabalho ao redor do mundo e através de diferentes esferas de aplicação.

Movimento “Tiny House”: É mais sustentável viver em menor escala?

Tiny House é um movimento social que promove a redução do espaço construído onde vivemos. A superfície média de uma casa nos Estados Unidos - segundo o movimento - é de aproximadamente 240 m², enquanto que a ideias destas "casas diminutas" é atingir no máximo 50 m². Propõe-se uma grande flexibilidade no modo de vida, sempre concentrado em espaços menores e, consequentemente, em uma vida mais simples e aberta para o espaço público.

Quanto maior é uma casa, mais cara ela é em termos construtivos, legais, de conforto, manutenção e reparos. Por isso, uma grande quantidade de pessoas se juntaram a esta ideologia, já que, além de gastar muito menos, reduzem sua pegada ecológica e têm mais liberdade para se deslocar e mudar de cidade.

Faz sentido que cada família - segundo o número integrantes e suas necessidades - viva em um espaço de dimensões apropriadas e justas, porém, este ideal arquitetônico parece se aplicar apenas quando se pensa em habitações sociais ou abrigos temporários para emergências.

Seria esta uma alternativa para se viver de de maneira sustentável? Estamos dispostos a mudar nosso estilo de vida (e nossas aspirações...) em favor destes benefícios?

Escola M3: uma proposta modular, flexível e sustentável para as áreas rurais da Colômbia

A Escola M3 do escritório M3H1 Arquitectura, é uma resposta arquitetônica às necessidades da fundação Escuela Nueva en las zonas rurales de Colombia. Adotando as bases do concurso "Premio Corona Pro Hábitat 2013: Escuelas rurales para Colombia", a Escola M3 se coloca como um projeto que, mediante pequenas modificações, pode se adaptar tanto às condições climáticas quanto a situações de desastres naturais em diversas regiões rurais da Colômbia.

Além disso, o sistema modular apresentado permite infinitas possibilidades de implementação, respondendo, assim, às necessidade sociais de cada local, promovendo a participação de famílias e da comunidade em sua construção, uso e manutenção.

Mais informações e imagens a seguir.

Espelhos gigantes refletem o sol de inverno em Rjukan, Noruega

Os habitantes da pequena cidade norueguesa de Rjukan finalmente viram os raios de sol durante os meses de inverno. Localizada em meio a montanhas escarpadas, a cidade permanece nas sombras durante seis meses por ano; por este motivo seus habitantes têm que subir no topo das montanhas, através de um teleférico, para que seus organismos não fiquem com níveis muito baixos de vitamina D.

Recentemente, entretanto, os fracos raios de sol do inverno atingiram pela primeira vez a praça do mercado da cidade, graças a três enormes espelhos - helióstatos - instalados na montanha. O projeto foi liderado pela comunidade.

Mais informações a seguir.

26 pequenas atitudes para fazer grandes lugares

O recente livro “Hot to Design our World for Happiness”, editado por Jay Walljasper e uma equipe e OntheCommons, nos mostra algumas dicas de como transformar nossas cidades e comunidades em lugares melhores para se viver. A seguir uma lista com alguns conselhos (básicos, e mesmo assim nem sempre compridos) publicados no livro mencionado.

Viver em árvores: a utópica de cidade orgânica de Roel de Boer

Por José Tomás Franco via Plataforma Arquitectura. Tradução Archdaily Brasil.

O designer holandês Roel de Boer criou um novo conceito de moradia que combina perfeitamente a vida da cidade com a natureza. Sua idéia é gerar unidades de vida que se organizam em formas orgânicas nos troncos das árvores da cidade, acima do caos urbano da rua. A proposta reduz a casa ao básico, oferecendo um pouco mais do que um lugar para dormir, mas propõe espaços comunitários que trazem outros serviços.

Mais informações e imagens a seguir: