Mais do que um software, o BIM (sigla usada para Building Information Modeling) representa todo um conceito sobre como representar, modelar e gerenciar uma construção, levando em consideração diferentes dimensões e parâmetros de qualidade na concepção de um edifício e de seu posterior uso, como, por exemplo, o projeto arquitetônico, orçamento da obra, gerenciamento de processos, desempenho térmico e impacto ambiental dos materiais e de sua aplicação. O pensamento projetual através do BIM precisa ser implantado desde as ideias iniciais e é melhor empregado quando influencia toda a cadeia de tomadas de decisão que configura o projeto, incluindo análises pós-ocupação.
Desenhos: O mais recente de arquitetura e notícia
Desafios e vantagens da implementação de softwares BIM em escritórios de arquitetura
Artista explora a poética do habitar a partir da desconstrução de plantas domésticas
Moradas é um projeto visual-literário iniciado em 2020 por Rafael Baldam, onde são utilizadas ilustrações baseadas em plantas-baixas e pequenos textos para refletir sobre o espaço da casa e sobre o morar. A partir do início da quarentena, o arquiteto e poeta passou a refletir sobre o espaço doméstico, já que este seria o cenário permanente dos meses seguintes, como veio a se confirmar e que ainda em fevereiro de 2021 perdura.
Axonometria na arquitetura brasileira: 20 exemplos de como visualizar seu projeto
A perspectiva axonométrica, também chamada de perspectiva paralela e axonometria, é uma projeção cilíndrica ortogonal sobre um plano oblíquo em relação às três dimensões do corpo que será desenhado. Trata-se de uma maneira muito eficiente de demonstrar o projeto, uma vez que ela pode apresentar desde esquemas conceituais até detalhes construtivos de um modo mais didático. Através dela é possível alterar a posição do observador ao rotacionar os eixos e, assim, gerar diversas combinações de visualização do projeto para satisfazer qualquer dúvida do construtor ou cliente.
Diagramação de pranchas de concursos: o que fazer e o que evitar
Participar de concursos de arquitetura pode ser uma boa chance para alavancar um escritório, ou sair um pouco da rotina desenvolvendo ideias que geralmente não passariam pelo crivo de um cliente. Mas, para chamar a atenção dos membros do júri, entre centenas de trabalho, a graficação do projeto desempenha um papel chave. Além de ideias pertinentes aos questionamentos e debates incumbidos é imprescindível uma prancha organizada como síntese do processo. Na tentativa de reunir as ideias de maneira gráfica, uma série de dúvidas surge quanto à maneira de apresentação e como a mesma ajudará na transmissão das ideias contidas no projeto de forma clara para o júri.
Plantas, cortes, elevações, colagens, renderizações, diagramas, textos, elementos gráficos. As dimensões das pranchas não parecem comportar tantas informações. Pensando nisso, reunimos uma série de dicas essenciais ao desenvolvimento de suas pranchas em concursos de arquitetura. Confira a seguir:
Otimização de espaços domésticos: 30 plantas de apartamentos de 20 a 50m²
Projetar o interior de um apartamento de área reduzida é, sem dúvida, um desafio. Sabemos que uma residência deve ser o mais confortável possível para seus habitantes, mas quando dispomos de poucos metros quadrados e algumas funções imprescindíveis, encontrar a disposição espacial mais adequada não é tarefa fácil. Para lhe inspirar em seus próximos projetos de pequena escala, compilamos a seguir 26 plantas de apartamentos de 20, 30 e 40 metros quadrados.
Desenho como processo: de RCR Arquitectes a Giacometti
No ano de 1978, momento áureo da discussão pós-moderna na arquitetura, doze eminentes arquitetos foram convidados a participar da exposição Roma Interrotta com a proposta de redesenhar o primeiro mapa da cidade de Roma, produzido em 1748 pelo arquiteto Giambattista Nolli. Cada convidado foi responsável por reinventar uma parcela do mapa original com o propósito de elaborar uma condição teórica/utópica, tendo em vista as decorrências históricas que atravessaram o território nesse intervalo de tempo.
A importância do corte na representação e prática arquitetônica
A compreensão da arquitetura enquanto campo trata, entre outras coisas, de sua linguagem e representação como síntese de uma série de esforços variados - qualidades construtivas, compositivas, espaciais e técnicas - que se articulam para culminar na obra construída. Para tanto, pensar na representação gráfica que pressupõem todos esses esforços é essencial, uma vez que ela representa, simultaneamente, procedimento e produto do fazer arquitetônico.
Entendendo a planta moderna através de 10 residências icônicas
Os "cinco pontos da nova arquitetura" de Le Corbusier funcionaram no século XX como o grande norte da produção arquitetônica em diversos países e são fundamentais para a compreensão do que foi o legado moderno nesse campo. Janelas em fita, fachada livre, pilotis, terraço jardim e, talvez o ponto mais expressivo, o conceito de planta livre, constituem o manifesto do arquiteto franco-suíço. Em termos de prática projetual, este último ponto significa distinguir estrutura e envoltória, permitindo a livre disposição de paredes divisórias que deixam, então, de cumprir uma função estrutural.
Do planejamento territorial ao detalhe da maçaneta: como usar as diferentes escalas de desenho
A atuação profissional de um arquiteto urbanista pode assumir inúmeras frentes graças à diversa composição curricular em grande parte dos cursos de graduação, com disciplinas que lidam com o desenho e o projeto em diferentes âmbitos. Dos grandes planos urbanos às reformas de apartamentos, da metrópole ao mobiliário, esses profissionais trabalham com objetos diversos, mas levam em comum sua ferramenta expressiva e de comunicação de ideais, o desenho e as maquetes.
Seja qual for o propósito de projeto, o desenho está presente enquanto forma de representar a realidade, ideias, especulações, concepções. A escala, fator que estabelece o nível de leitura que se deve fazer dessas representações, determina o vínculo entre o mundo real e as dimensões do desenho ou maquete - não por acaso, a escala 1:1 é conhecida também como "escala real".
Os melhores tutoriais de desenho para arquitetos no youtube
Seja pelas linhas um pouco trêmulas, os cantos com linhas passantes, as hachuras paralelas ou as letras em caixa alta, é inegável que os arquitetos desenvolveram um estilo de desenho com o passar do tempo. Por mais que as perspectivas à mão-livre não sejam mais a única forma de representação de um projeto de arquitetura, elas ainda têm uma importância enorme durante o processo projetual, tornando-se mais uma ferramenta de projeto do que uma forma de representação.
Uma linha com espessura grossa demais, uma cor mal colocada, uma escala humana fora de proporção, pode chamar mais atenção do que queremos, de fato, mostrar no desenho. Mesmo para um croqui despretensioso e rápido, algumas regras são muito importantes. Além de, é claro, muito treino, algumas dicas ajudam a transformar um croqui ordinário em algo que você se orgulha e quer mostrar aos outros. Aproveitando o enorme acervo de vídeos do youtube, selecionamos alguns criadores de conteúdo que se dedicam a esse assunto e trazem dicas muito boas.
A relevância do croqui na obra de Renzo Piano
Através de seus croquis, Renzo Piano apresenta a verdadeira intenção de seus projetos, evidenciando em muito deles a preocupação com a escala humana, estudos de insolação, conforto, diálogo com o entorno imediato e outros elementos que serão protagonistas de suas obras. Compilamos aqui dez projetos do arquiteto acompanhados de seus croquis, através dos quais é possível traçar um paralelo entre a criação e execução das obras do vencedor do Prêmio Pritzker de 1998.
Série de desenhos explora a plasticidade das obras de Oscar Niemeyer
O arquiteto e ilustrador Matías Kim compartilhou conosco uma série de desenhos que apresentam algumas das emblemáticas obras de Oscar Niemeyer. Com traços singelos e preciso, Kim explora a plasticidade das obras do arquiteto moderno através de imagens estáticas ou em movimento, revelando os interiores de projetos como a Casa das Canoas ou a Catedral de Brasília.
Suas representações da escala humana dizem muito sobre você
Desenhos de escalas humanas podem ser vistos como uma assinatura arquitetônica. Estas representações do ser humano não só trazem escala e compreensão para um desenho, mas eles também oferecem um vislumbre da personalidade do arquiteto. Alguns arquitetos automaticamente buscam desenhar pessoas realistas, anatomicamente corretas, enquanto outros tem interpretações mais abstratas do corpo humano. Mas o que exatamente essas preferências dizem sobre seu ilustrador? Leia mais para descobrir:
Os limites do corte: ensaio sobre representação gráfica
A representação gráfica na arquitetura, independente da plataforma, seja ela planta, corte, isométrica, perspectiva etc., é simultaneamente produto e procedimento. Produto enquanto resultado final referente ao objeto representado, articulando escala, informação e suporte. Procedimento enquanto processo de definição do que e como representar, de dissecação de informações e tradução, entendida não só como produto gráfico mas como processo de análise, seleção e tradução de uma manifestação para a outra, pensamento objetivo através do qual novas verdades a respeito do objeto aumentado são apresentados. Para que este procedimento e produto se façam completos precisam que suas informações sejam apreendidas pelo olhar do próximo. Assim, conformam-se padrões e códigos gráficos que normatizam o entendimento e usualmente dizem respeito à lógica construtiva do edifício ou da cidade, seja ele prévio ou posterior. Este produto gráfico nada mais é do que uma abstração da realidade, a tradução ortogonal irreal daquilo que interessa sistematizar.
10 Exercícios de desenho à mão livre para arquitetura
O que é beleza? Alguns anos atrás, um grupo de pesquisadores internacionais procurou desvendar os mistérios da beleza humana. Eles usaram tecnologia computacional de última geração, totalmente imparcial, e um enorme conjunto de dados para estabelecer, de uma vez por todas, porque rostos particulares são percebidos como bonitos e se a beleza existe independentemente de origem étnica, social e cultural; em outras palavras, se ela pode ser calculada matematicamente. Os cientistas introduziram em um poderoso computador inúmeras fotos de rostos de todo o mundo, cada um descrito por entrevistados como particularmente bonito. A informação resultante, eles acreditavam, poderia ser usada para gerar um rosto que seria reconhecido por qualquer ser humano como possuidor de uma beleza absoluta. Mas o que o computador finalmente cuspiu foi um retrato de um rosto comum, nem bonito nem feio, desprovido de vida e caráter, deixando os espectadores pasmos. Os dados acumulados criaram não uma beleza supra-humana, mas uma média estatisticamente correta.
5 Modos de representar a arquitetura (antes de construí-la)
A representação da arquitetura, assim como a maioria das áreas que constituem a disciplina, tem acompanhado o galopante desenvolvimento de novas tecnologias de desenho, projeto e imagem, e a problemática da representação dos espaços – construídos ou não – continua sento uma pauta importante no debate da arquitetura contemporânea, assim como fora com a arquitetura moderna.
Ainda na primeira metade do século XX, em 1948, o arquiteto, urbanista, historiador e crítico Bruno Zevi publicou seu seminal trabalho intitulado Saper vedere l'architettura, traduzido para o português como Saber ver a arquitetura, em que, dedica um capítulo inteiro à questão das representações da arquitetura. Tomando como referência obras como a Casa da Cascata, de Frank Lloyd Wright, e a Basílica de São Pedro, de Michelangelo, Zevi define alguns meios usados por arquitetos para a representação do espaço construído.
Axonométricas de apartamentos com menos de 38 m²
Encontrar uma configuração eficiente para uma apartamento pequeno não é tarefa fácil. Os programas básicos de habitação devem ser distribuídos em espaços mínimos sem abrir mão do conforto. Para você ter novas ideias sobre como aproveitar ao máximo os espaços domésticos, selecionamos desenhos axonométricos de apartamentos com menos de 38 m² para lhe servir de inspiração.