Claramente, designers gráficos não são arquitetos, mas projetos colaborativos entre esses dois campos do saber que se interseccionam em seus detalhes, podem vir a funcionar bem.
A indústria criativa como um setor evoluiu e muitas pessoas agora estão em novos campos. Se você está colaborando, pode avançar rapidamente e já falamos disso aqui. A tendência é ser colaborativo, e muito diferente de 25 anos, quando você deveria ser um designer gráfico sozinho fazendo layout e gramaturas de papel ou um arquiteto isolado num escritório em seu autocad.
Desde o surgimento da profissão de designer, impulsionada na Revolução Industrial com o a produção crescente de objetos e o desejo de uma classe média ávida por consumir; designers, decoradores e arquitetos são conhecidos como profissionais que criam espaços e produtos para embelezar o mundo.
A representação gráfica, mesmo antes da linguagem e da escrita, foi o primeiro meio de comunicação e significado para a humanidade. O desenho é o ato de substituir a realidade pela representação, ou seja, substituir objetos por imagens codificadas em cada um dos sistemas de representação gráfica.
Na arquitetura, a representação gráfica estimula a imaginação e é a base do pensamento do projeto, uma vez que não só constitui nosso código de comunicação, mas também molda nossa capacidade de nos expressarmos em termos disciplinares. O desenho é primeiro construído na mente do arquiteto e depois transferido para o suporte determinado por qualquer tipo de instrumento.
Por muito tempo mulheres tiveram suas produções excluídas e apagadas em áreas com como engenharia, arquitetura e design. Há e sempre existiram mulheres arquitetas, planejadoras e políticas urbanas inspiradoras, mas em todo o mundo, as profissões de ambiente construído – e em particular seus escalões superiores – permanecem fortemente dominadas por homens, mais do que outras esferas, como educação ou saúde.
UX Design, ou o design centrado na experiência do usuário, não é, como muito se pensa, um campo voltado exclusivamente ao mundo digital, telas e interfaces visuais. Trata das "complexas redes de relacionamento que cada usuário tem entre si e dentro do próprio sistema", seja ele um projeto virtual, gráfico, arquitetônico ou urbano. É o que diz Cuca Righini, arquiteta formada pela FAUUSP e especialista em UX design, design thinking e pedagogia da cooperação.
Italian Design Day – IDD, criado pelo Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália, chega a sua sexta edição em 2022 e será comemorado no Brasil em evento online no dia 23 de março. O encontro é promovido pelos Institutos Italianos de Cultura de São Paulo (IIC-SP) e do Rio de Janeiro (IIC Rio), com apoio institucional da Embaixada da Itália em Brasília e da rede consular italiana no Brasil. O evento é realizado em colaboração com o Istituto Europeo di Design (IED).
O arquiteto Stefano Boeri, Presidente da Trienal de Milão e autor, entre outros, do icônico
Quando pensamos em saúde, pensamos em médicos, enfermeiras, cirurgiões, radiologistas e anestesistas – as pessoas que tratam doenças e salvam vidas.
Mas esquecemos um grande grupo de pessoas que os tornam bem-sucedidos em salvar vidas – especialistas em codificadores médicos, gerentes de serviços de saúde, arquitetos e engenheiros hospitalahres e outros que correm nos bastidores para trazer resultados positivos para a saúde.
Painéis de compensado, madeira laminada, chapas de MDF e placas de OSB são bons, podem ser economicamente viáveis e cumprem com eficiência determinadas funções, mas nenhum deles oferece a mesma atmosfera da madeira maciça. A nobreza deste material geralmente vem acompanhada de um custo elevado, mas as qualidades estética e sensorial são inigualáveis.
A seguir, reunimos exemplos de projetos que empregam madeira maciça em elementos do mobiliário. Mesas e cadeiras, camas e armários feitos com madeiras de diferentes espécies, novas ou de demolição, refinadas ou rústicas, de distintas texturas e colorações que podem servir de inspiração para seu projeto arquitetônico ou de interiores.
"Inovação" e "design thinking" podem ser duas das expressões mais utilizadas tanto online quanto offline ao longo da última década. Para responder à necessidade global pela "mudança do status quo", empresas bem estabelecidas, start-ups, e até universidades começaram a utilizar essa abordagem para gerar novas maneiras de resolução de problemas e desenvolvimento de novos produtos, levando em conta seu apelo, conveniência e viabilidade. E com isso, um novo arquétipo foi concebido: o design thinker, uma pessoa que tem um kit de ferramentas criativo para gerar algo disruptivo. Então qual é o significado do design thinking e qual sua relação com a arquitetura?
A pioneira feminista negra Gloria Jean Watkins – mais conhecida por seu pseudônimo em minúsculas bell hooks – faleceu recentemente aos 69 anos. Ela deixa para trás inúmeras ideias que servem de base para a crítica moderna de raça, classe e gênero.
Por conta de sua morte, um antigo texto publicado por bell em 1998 foi divulgado em um blog que ela costumava escrever ocasaionalmente chamado Lion´s Roar. O texto intitulado “Design: A Happening Life” é tão atual que nem parece que foi escrito há 25 anos atrás.
Para um designer ou arquiteto, o feio não tem sido historicamente algo pelo qual se esforçar. No entanto, culturalmente, estamos cada vez mais cansados da perfeição.
Depois de anos de projetos se comportando de maneiras igualmente simples e ordeiras, especialmente no século XX com o racionalismo e a pureza do modernismo, ansiamos por expressões que sejam menos higiênicas e, ao mesmo tempo, mais humanas.
Quando pensamos em escritório de arquitetura, nos vem à cabeça a elaboração e desenvolvimento de projetos de variada complexidade e escala, mas tradicionalmente associados ao espaço vivenciado. Seja este espaço para atividades habitacionais, comerciais, institucionais, dentre tantas outras que caracterizam nosso modo de vida urbano. Portanto, é natural o estranhamento ao nos depararmos com um portfólio contendo, ao mesmo tempo, residências, equipamentos náuticos, sistema de transporte público e eletro portáteis, tais como ventiladores de teto, purificadores de ar e espremedor de fruta.
A síntese entre arte e arquitetura remonta à origem da própria disciplina. Das formas elaboradas do barroco à estrutura geométrica do modernismo, a arte tem sido historicamente uma determinante fonte de inspiração para muitos arquitetos, os quais se tornaram responsáveis por traduzir estilos, técnicas e conceitos em estruturas habitáveis. Pensando nisso, neste artigo procuramos explorar a influência de cinco dos principais movimentos da história da arte na arquitetura, observando a forma como os arquitetos se apropriaram de algumas de suas características mais elementares para criar as suas próprias composições arquitetônicas.
À medida que 2021 chega ao fim, olhamos para trás e vemos como este ano introduziu novos padrões, e assim levantamos questões sobre como poderia ser o futuro do ambiente construído. Em retrospectiva, o local onde as pessoas estão passando a maior parte de seu tempo não sofreu grandes alterações. Após as constantes mudanças nas restrições de deslocamento e o desenvolvimento da pandemia, as pessoas reconheceram que a maior parte do tempo será gasto em ambientes fechados, por isso adaptaram suas casas e ambientes de trabalho.
Estas mudanças repentinas no estilo de vida forçaram as pessoas a tomar consciência de que o espaço que habitam tem grande influência em seu bem-estar físico e mental. Por isso, começaram a optar por recursos que promovem a sensibilidade, calma, otimismo e alegria, emoções que contrariam os eventos inconsistentes e problemáticos do mundo exterior e oferecem uma sensação implícita de escape.
O 4º Prêmio de DesignInstituto Tomie Ohtake Leroy Merlin dedicado a universitários e recém-formados anuncia os três projetos vencedores da edição. O objetivo deste quarto ciclo, que tem como tema o verbo acolher, é destacar propostas que exercitem a relação do design com outras áreas, como comunicação, arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia, economia, física, educação, matemática, química, entre outras. Os premiados receberão bolsas de estudo em cursos de design no exterior.
https://www.archdaily.com.br/br/973689/conheca-os-vencedores-do-4o-premio-de-design-instituto-tomie-ohtake-leroy-merlinEquipe ArchDaily Brasil
No mercado de arquitetura, a sustentabilidade ambiental aplicada à criação e execução de produtos eco eficientes tem recebido cada vez mais atenção. Neste episódio, o Arquicast conversa com Sami Meira, arquiteta formada pela Florida Atlantic Universtity e especialista em Estratégia Empresarial Sustentável e Saúde dos Materiais.
O episódio do Arquicast desta semana fala sobre competências e habilidades na formação do arquiteto e urbanista que podem ser aproveitadas em atividades profissionais que ultrapassam o campo da arquitetura. Divididas em 3 categorias, as 21 carreiras trazidas no artigo de Ariana Zilliacus para o ArchDaily demostram a amplitude de opções disponíveis para a atuação de arquitetos e arquitetas, e uma alternativa real de driblar a concorrência no mercado.
O arquiteto japonês Kengo Kuma foi convidado a desenvolver um projeto de preservação para o portal oeste da Cathédrale Saint-Maurice em Angers, França. A proposta deveria também proteger um conjunto de esculturas feitas entre os séculos XII e XVII que permanecem expostas na catedral. O projeto estabelece um "diálogo harmonioso" com o patrimônio arquitetônico medieval, seguindo as mesmas diretrizes de proporção usadas pelos construtores da catedral. A construção dos novos portais em arco está em andamento e deverá ser concluída em 2024.