O Guggenheim anunciou os finalistas do concurso de projeto para o Guggenheim Helsinki, selecionados entre as 1.715 propostas submetidas ao júri (um recorde mundial de quantidade de participantes). Representando tanto escritórios novos como outros já estabelecidos, oriundos de sete países, a lista de finalistas mostra uma variedade de respostas ao desafio de criar um museu de nível mundial.
Os seis finalistas são:
AGPS Architecture Ltd. (Zurique, Suíça e Los Angeles, EUA)
O concurso para o novo Museu Guggenheim em Helsinki encerrou mês passado e já exibe o título de concurso de arquitetura mais popular da história, com 1.715 propostas enviadas. Recentemente, os organizadores do concurso - Malcolm Reading Consultants - disponibilizaram todos os projetos online, com cada proposta anônima apresentada através de duas imagens e uma breve descrição dos arquitetos. "Desde seu início o concurso foi organizado para ser receptivo, inclusivo e transparente, e a galeria apresenta uma oportunidade única para o público de explorar e considerar a ampla gama de propostas", disse Richard Armstrong, diretor do Solomon R. Guggenheim Museum and Foundation.
O organizador do concurso, Malcolm Reading, acrescentou: "Para todos os interessados em projeto, a galeria é um tremendo recurso que oferece uma rara visão do processo de projeto e ilustra como a proposta para o GuggenheimHelsinki ... capturou a imaginação dos arquitetos ao redor do mundo."
E, de fato, a página é uma poderosa ferramenta; com tamanho volume de propostas, o banco de dados e o sistema de busca oferecem um recurso interessante para sondar o zeitgeist da arquitetura. Por exemplo, parece que edifícios "curvos" são quase duas vezes mais populares que edifícios "retos"; e edifícios "opacos" não são muito populares, sendo que há quase cinco vezes mais propostas "transparentes", apesar da tradicional tipologia opaca dos museus.
Mas quando se trata de qualidade arquitetônica, por onde começar entre as 1.715 propostas? A página do concurso criou um mecanismo que permite a cada visitante escolher as seis propostas que mais lhe agradam, gerando, assim, uma pequena "lista de finalistas". O ArchDaily Brasil também pode ajudar nessa empreitada para escolher os melhores projetos: selecionamos, a seguir, as 50 propostas mais interessantes, não-usuais ou simplesmente absurdas dentre todas as enviadas.
No próximo sábado, 25 de outubro, o arquiteto Frank Gehry regressará a Bilbao (Espanha) para por a pedra fundamental da futura ponte que levará seu nome, em honra a sua contribuição no impulso turístico e econômico que a construção do Museu Guggenheim (1997) trouxe à cidade espanhola.
Com 75 metros de comprimento, a ponte conectará a atual península de Zorrotzaurre, bairro industrial em atual processo de gentrificação, com o bairro local de San Ignacio. No início deste ano o prefeito de Bilbao, Ibon Areso, justificou sua decisão de batizar a ponte com o nome do Prêmio Pritzker 1989 dizendo que "Frank Gehry foi um homem que gerou uma projeção internacional importantíssima a Bilbao".
O jornal The Art Newspaper informou que o Guggenheim lançará uma competição internacional em junho, que visa encontrar um arquiteto para projetar seu novo museu em Helsinki, Finlândia, que terá como foco "arquitetura e design nórdico e internacional, e suas conexões com a arte contemporânea."
O Guggenheim está planejando um novo museu em Helsinki. O terreno está no coração da cidade, ao lado do mercado municipal do século XIX e do mercado ao ar livre, à dois minutos da Catedral de Helsinki. O projeto, portanto, tem grande potencial para se tornar um marco para a cidade. E muitos finlandeses são atraídos por esse mesmo potencial, querendo aumentar o turismo e evidenciar sua capital no mapa mundial. Houve também uma discussão no principal jornal do país, o Helsingin Sanomat sobre como os finlandeses devem acolher uma arquitetura mais alegre e divertida.
Destino-criação e arquitetura como entretenimento são, certamente, temas recorrentes do nosso tempo. Eles foram tratados com grande maestria por Frank Gehry no Guggenheim de Bilbao, inaugurado em 1997. No entanto, é importante lembrar que o Guggenheim de Bilbao pode ser considerada uma espetacular peça única. Prefeitos, políticos e líderes mundiais, desde então, procuraram, talvez de uma maneira muito fácil, transformar suas cidades através de marcos emblemáticos. Têm ocorrido muitas discussões sobre elevar as cidades a "nível mundial" através de gestos arquitetônicos, e muito desse marketing é totalmente alheio a ideia do que realmente faz boa uma arquitetura boa.
Com uma de suas maiores instalações já produzidas, o artista americano James Turrell transformou a rotunda do icônico Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright em um hipnotizante "Skyspace". Alternando entre luz natural e artificial, a obra Aten Reign - principal atração de Turrell - ilumina o vazio central com um padrão de faixas coloridas que imitam as famosas rampas do museu de Wright. A obra de Turrell proporciona uma experiência perceptiva dinâmica que expõe a materialidade da luz.
Mais imagens do luminoso e imersivo Skyspace, a seguir.
Para sua primeira exibição em um museu em Nova Iorque desde 1980, James Turrell transformará dramaticamente as curvas sinuosas do Museu Guggenheim de Frank Lloyd Wright em um de seus maiores Skyspaces já feitos. Com abertura marcada para o solstício de verão, dia 21 de junho de 2013, Aten Reign dará forma ao vazio central do museu criando o que Turrell descreveu como "uma arquitetura do espaço criada com luz".
O Museu Guggenheim disponibilizou 65 catálogos online de arte. Os catálogos oferecem uma introdução intelectual e visual de antigas exposições e diversos artistas, entre eles Alexander Calder, Edvard Munch, Francis Bacon, Gustav Klimt, Egon Schiele e Kandinsky.