O famoso High Line de Nova Iorque receberá um irmão britânico, o Camden High Line - projeto de conversão da extinta linha ferroviária que liga Camden Town e King's Cross em um espaço público elevado. O concurso para a escolha da melhor proposta foi vencido pelos escritórios londrinos Studio Weave e Architecture 00.
"Nós pensamos que a reutilização desta linha ferroviária para o Camden High Line supera os benefícios e os custos de deixá-lo vazio", disse Simon Pitkeathley, diretor executivo da Camden Town Unlimited. "Esta nova conexão de transporte pode reduzir a superlotação e os tempos de viagem nas rotas cicloviárias e peatonais existentes nas proximidades."
Foram divulgadas novas imagens do novo projeto do Studio Gang, a Solar Carve Tower, situada na décima avenida ao longo do parque High Line. Inicialmente concebida pelo escritório em 2012, a torre foi apresentada ao Conselho de Normalização e Apelações de Nova Iorque em quatro ocasiões antes de finalmente receber a aprovação em novembro de 2015. Nas novas imagens, os interiores do edifício e o terraço são vistos pela primeira vez, bem como a sua relação com o parque Pier 55, proposto ao longo da orla do Rio Hudson e projetado por Heatherwick Studio.
A empresa Related Companies, do ramo imobiliário, anunciou a criação de 15 novas galerias de arte dentro e em torno do edifício residencial de Zaha Hadid localizado próximo ao High Line no bairro do Chelsea em Nova Iorque. A aclamada Galeria Paul Kasmin, atualmente localizada em três locais de West Chelsea, servirá como estabelecimento âncora, com uma galeria de 500 metros quadrados no térreo do edifício de Hadid.
Seguindo a tradição de seu escritório de diluir as linhas entre arquitetura, arte e meio ambiente, Elizabeth Diller, sócia fundadora do Diller Scofidio + Renfro, está produzindo uma ópera para a High Line. Intitulada "Mile Long Opera", a produção será montada ao longo da atração favorita de Nova Iorque, projetada pela DS + R com James Corner e Piet Oudolf e aberta ao público em 2009.
ATUALIZAÇÃO: Acrescentamos um vídeo de Thomas Heatherwick explicando o projeto "Vessel", a seguir.
Thomas Heatherwick propôs recentemente um monumento público de Nova Iorque. O Heatherwick Studio divulgou as primeiras imagens de "Vessel", uma estrutura de 15 andares de altura composta por 154 lances de escada interligados que servirão como elemento central de um novo empreendimento em Hudson Yards, Manhattan.
O escritório Diller Scofidio + Renfro, em colaboração com o Rockwell Group, divulgou um vídeo de animação mostrando seu projeto "The Shed", um centro cultural "conversível" projetado para o empreendimento Hudson Yards em Nova Iorque, adjacente ao High Line Park. Quando concluído, o edifício terá mais de 17 mil metros quadrados de espaços expositivos para instalações temporárias, concertos, apresentações e outras atividades culturais. Assista ao vídeo acima para ver como o projeto funcionará.
Parte da primeira etapa do projeto Hudson Yards, a construção do The Shed começou em meados do ano passado e a obra tem conclusão prevista para 2019. O local receberá diversos eventos importantes, incluindo o New York Fashion Week.
No dia 3 de maio foi inaugurada a Lisson Gallery New York, localizada sob o High Line, entre a 23rd Street e a 24th Street. Projetada pelo studioMDA em colaboração com o Studio Christian Wassmann, o espaço de 900 metros quadrados é dividido entre uma galeria, escritórios, salas de exposição e um depósito. Embora a galeria se situe embaixo da antiga ferrovia, ela será banhada por luz natural através de claraboias localizadas nas laterais da cobertura.
A incorporadora Tishman Speyer contratou o escritório BIG para projetar uma nova torre de escritórios na extremidade norte do High Line, em Nova Iorque. Apelidada de "The Spiral", a torre de 301 metros de altura recebe seu nome em função de um traço marcante: uma "faixa de vegetação ascendente" que estende o High Line "até o céu", comentou Bjarke Ingels.
"The Spiral combina a clássica silhueta do Zigurate típica dos arranha-céus pré-modernos com as proporções esbeltas e a organização eficiente dos edifícios em altura de hoje", acrescentou Ingels.
A página New York Yimby divulgou recentemente o mais novo arranha-céu projetado pelo escritório BIG em Nova Iorque: o 76 11th Avenue. Planejada para um dos maiores terrenos localizados ao longo do High Line, a proposta de quase 75 mil metros quadrados é composta por duas torres sobre uma base que será ocupada por espaços comerciais, uma galeria e um hotel. Erguendo-se 90 metros de altura a leste e 120 metros a oeste, as torres são dividias por um "corte diagonal" que atravessa o terreno e potencializa as vistas para o High Line.
Marcando o início das vendas das unidades do condomínio de luxo próximo ao High Line em Nova Iorque, o escritório Zaha Hadid Architects e a Related Companies divulgaram novas imagens do 520 West 28th - primeiro edifício residencial de Hadid em Nova Iorque. Localizado em um privilegiado terreno em West Chelsea, o empreendimento de onze pavimentos conta com 39 unidades de até 590 metros quadrados.
"Sempre fui fascinada pelo High Line e suas possibilidades para a cidade. Décadas atrás, costumava visitar as galerias da região e considerar como construir ao longo da via. É muito emocionante estar construindo lá agora", comentou Zaha Hadid.
Com o andamento da construção de seu edifício residencial 520 West 28th Street, adjacente ao High Line, o escritório Zaha Hadid Architects construiu uma proteção temporária para os pedestres, para o caso de queda de materiais de construção. No entanto, como é frequentemente o caso dos projetos de Zaha Hadid, esta não é uma proteção qualquer, funcionando também como instalação artística.
Intitulada Allongé, a instalação é "inspirada na conectividade e dinamismo do movimento ao longo do High Line", permitindo aos visitantes do elevado caminharem sob uma cobertura de 34 metros de comprimento sustentada por uma estrutura metálica curvilínea que oferece uma experiência espacial que antecipa o edifício de Hadid.
Como parte da série "Panorama" apresentada este ano, a organização Friends Of The High Line anunciou a instalação "The Collectivity Project", de Olafur Eliasson, que permanecerá em exposição até o dia 30 de setembro no High Line. A instalação, que já passou por Tirana, Oslo e Copenhague, mostra uma paisagem urbana imaginária interativa feita com duas toneladas de blocos de LEGO, a qual pode ser desmontada e reconstruída pelos visitantes.
A empreendedora Related Companies, de Nova Iorque, contratou o escritório OMA para liderar o desenvolvimento de seu mais novo projeto High Line, na West 18th Street. O escritório de Roterdã é o mais recente a se juntar à lista de arquitetos renomados a deixar sua marca no parque elevado de Manhattan. Poucos detalhes foram divulgados sobre essa que será a maior comissão do OMA em Nova Iorque.
Com a inauguração da última etapa do High Line em Nova Iorque no mês passado, a cidade pôde finalmente fazer um balanço de uma transformação urbana que levou uma década e meia de sua concepção à concretização - e nos primeiros cinco anos desde a inauguração de sua primeira etapa se tornou um dos grandes fenômenos de planejamento urbano do século XXI, inspirando propostas semelhantes em cidades ao redor do mundo. Neste artigo, publicado originalmente pela Metropolis Magazine como "The High Line's Last Section Plays Up Its Rugged Past," Anthony Paletta escreve sobre essa nova peça final ao quebra-cabeça, e examina o que este projeto referência significou para o West Side de Manhattan.
A promessa de qualquer ferrovia urbana, ainda que obscura ou congestionada no seu início, é a eventual liberação para a fronteira aberta, a perspectiva de que esses trilhos enterrados poderiam, em tempo, levá-lo em qualquer lugar. Para aqueles de nós cujo único cronograma é o nosso ritmo de caminhada, esta é a experiência da última fase recém inaugurada do High Line. O parque, depois de serpentear em suas duas fases iniciais ao longo de 20 densas quadras de Manhattan, se alarga em uma grande promenade que termina com a épica vista para o Rio Hudson. É um grande coda e um final satisfatório para um dos projetos de parque mais ambiciosos na memória recente.
Domingo passado foi inaugurado o terceiro e último trecho do High Line de Nova Iorque, um projeto que transformou uma ferrovia abandonada localizada no West Side de Manhattan em um dos parques urbanos mais famosos do mundo. Desde a abertura do primeiro trecho, em 2009, o fotógrafo de arquitetura Iwan Baan vem documentando seu processo de construção e apropriação. Agora, pela primeira vez, apresentamos uma jornada fotográfica através do High Line concluído. Confira as fotos, a seguir.
Hoje, 21 de setembro, o terceiro e último trecho do High Line de Nova Iorque foi aberto ao público. Nesse trecho os típicos bancos que se transformam em mesas e gangorras se mesclam a uma paisagem exuberante, diversificada e de aparência descuidada - remanescente dos trilhos "esquecidos". Segundo Piet Oudolf - paisagista holandês que trabalhou com James Corner Field Operations eDiller Scofidio & Renfro -, o trecho mais ao norte, que custou US$ 75 milhões, será uma "introdução à vida selvagem" que responde diretamente ao desejo do público de "caminhar sobre os trilhos originais". Em breve publicaremos mais imagens da inauguração do último trecho do High Line.
Ao longo das últimas duas décadas, James Corner reinventou a disciplina do paisagismo. Seus escritos bastante influentes da década de 1990, incluídos no best-seller Recovering Landscape, juntamente com uma série de projetos construídos após a virada do milênio, como o célebre High Line de Nova Iorque, provam que a melhor maneira de resolver os problemas que enfrentam nossas cidades é abraçar seu passado industrial. Coletando os escritos de Corner do início da década de 1990 até 2010, The Landscape Imagination aborda questões críticas sobre arquitetura paisagística e reflete sobre como seus escritos influenciaram a obra construída de seu próspero escritório em Nova Iorque, o Field Operations.
Liz Diller, uma das sócias do escritório Diller Scofidio + Renfro, discute a história do High Line e as decisões ativas de projeto que o levaram ao sucesso.
A ferrovia elevada, projetada para penetrar as quadras da cidade, foi utilizada pela última vez em 1980. Em 1999, uma "paisagem muito estranha havia se formado, com todo um ecossistema em torno dela", comenta Diller. A defesa da preservação do local começou com dois habitantes locais e culminou em sua recuperação através da colaboração multidisciplinar entre entidades municipais e projetistas apaixonados (James Corner Field Operations, Diller Scofidio + Renfro, o paisagista Piet Oudolf). "O projeto para o High Line não poderia ter acontecido sem as pessoas certas, o momento certo e a administração certa."