Localizado na chamada pré-cordilheira dos Andes a uma altura de 1000 metros sobre o nível do mar, o templo Bahá’í da América do Sul domina grande parte da cidade de Santiago (Chile).
Projetado pelos arquitetos canadenses do Hariri Pontarini architects, o templo é construído em um terreno com 11 hectares de superfície, das quais 6 foram projetadas pelo arquiteto paisagista Juan Grimm.
Devido à sua localização favorecida, o templo oferece aos visitantes uma experiência peculiar que se complementa com a iluminação, com o objetivo de transformar o tempo em um corpo de luz. Limarí Lighting Design compartilha aqui detalhes deste projeto ganhador da premiação Lighting Design Awards 2017 de Londres.
Os projetos de Zaha Hadid são notáveis não só por suas formas inovadoras de manusear materiais tangíveis, mas também pela sua imaginação em relação à luz. Suas teorias de fragmentação e fluidez são técnicas projetuais bem conhecidas que possibilitaram sua descoberta de formas. No entanto, seus avanços no uso da luz para transmitir sua arquitetura foram, muitas vezes, negligenciados -mesmo que tenham se tornado um elemento essencial para revelar e interpretar sua arquitetura. A transição de três décadas de linhas mínimas de luz no seu projeto do Corpo de Bombeiros de Vitra até o átrio mais alto do mundo no arranha-céu Leeza SOHO, que recolhe uma abundância de luz natural, mostra o notável desenvolvimento do legado luminoso de Zaha Hadid.
Por ocasião do Festival de Arte de Hainen, na China, o estúdio Imagen Subliminal registou a instalação de luz realizada pelo escritório madrilenho Brut Deluxe liderado porBen Busche. A interessante proposta dá seguimento à produção do estúdio de obras efêmeras que envolvem a luz.
Lojas emblemáticas agradam tanto os compradores de moda como os designers devido ao seu papel de laboratórios para as últimas tendências e experiências do varejo. Os arquitetos desenvolveram várias formas de "vestir" lojas de alta costura, de ícones distintos durante o dia a sedutoras imagens noturnas. As imagens que acompanham este artigo, criadas pelo arquiteto e ilustrador português André Chiote, ajudam a explorar o potencial gráfico de marcas famosas como Dior, Prada e Tod's. As ilustrações revelam as várias técnicas empregadas pelos arquitetos, do jogo de camadas translúcidas a vistas internas íntimas ou contrastes de luz e sombra.
Para as crianças, especialmente, os hospitais podem ser espaços muito angustiantes e assustadores. Por esse motivo, o trabalho de ENESS pretende mudar essa experiência através de sua instalação LUMES, uma peça de madeira que emite luz, exposta no Hospital Cabrini em Malvern, Austrália.
Mesmo o modernismo promovendo a transparência da arquitetura de vidro, muitos dentro do movimento estavam conscientes da monotonia de grandes fachadas de vidro, com até Mies van der Rohe usando elementos como sua marca registrada montantes para quebrar suas fachadas. Mas, nos anos seguintes, inúmeros arranha-céus de envidraçamento estrutural uniformes surgiram e entediaram cidadãos urbanos. Em resposta a isso, reinterpretações não convencionais de fachadas despertaram interesse.
Acompanhados pela crença de que a luz e a luminosidade poderiam ajudar na criação de uma arquitetura icônica e um mundo melhor, vidro e metal foram transformados de forma inovadora, para criar imagens cristalinas. Como resultado, o locus do sentido na arquitetura deslocou-se do espaço interno e forma à superfície exterior.
Ao longo do século passado, a relação da arquitetura com a água tem sido desenvolvida ao longo de uma variedade de diferentes caminhos. Com sua "Casa Cascata", por exemplo, o mestre americano Frank Lloyd Wright confrontou o fluxo dramático da água com linhas horizontais expressivas para aumentar a experiência da natureza. Desde então, o uso da água na arquitetura tornou-se mais variada e complexa. Um espaço feito quase exclusivamente de água surgiu com o projeto de Isamu Noguchi na Expo de Osaka: a água brilhante parecia cair do nada e brilhava no escuro. Mais tarde, com a digitalização e as formas fluidas dos projetos paramétricos, o foco mudou para uma arquitetura líquida feita de água e luz. As interpretações têm variado de formas arquitetônicas modeladas para literais gotas de água, como a visionária “Bubble”, de Bernhard Franken, para a BMW, a instalações espetaculares feitas de linhas de água, transformadas em pixels pela luz.
Desenvolvido por Current, e powered byGE, LightGrid™, trata-se de um sistema de controle exterior wireless para iluminar ruas, avenidas e estradas. A tecnologia interna do sistema permite sua utilização de forma remota e a supervisão de todas as luminárias é feita através de um sistema de gestão central controlado pela rede, possibilitando a medição do consumo de energia utilizada e, assim, consequentemente, o pagamento é feito exclusivamente pelo o que é consumido.
Falta pouco para o início do EILD 2016 e a essa altura você já deve ter suas passagens para Ouro Preto garantidas. Caso não tenha se programado ainda, explicamos aqui tudo o que está por vir na 4ª edição do EILD, a ser realizado em Ouro Preto de 21 a 24 de setembro de 2016.
O Encontro Ibero-americano de Lighting Design é um convite ao participante para explorar a temática dos processos criativos, inerentes à toda profissão. Sendo um ENCONTRO, o EILD busca reunir profissionais e estudantes de diversas disciplinas e culturas para ampla discussão sobre o tema, incentivando a troca de experiências e impressões entre os participantes e a cidade.
Como os nossos edifícios vão mudar quando nossos dispositivos móveis poderão receber enormes quantidades de dados vindos das luminárias acima das nossas cabeças? O LED não apenas nos trouxe uma fonte de luz altamente eficiente, mas é também um instrumento promissor para a comunicação de luz visível (VLC). A luz não será apenas um meio para apoiar a visão, mas também será um meio essencial de comunicação de dados. Com o baixo consumo de energia de um LED, poderemos até mesmo configurar luminárias sem cabos de alimentação e apenas instalar cabos Ethernet. Bem-vindos ao mundo da iluminação digital!
O inverno, em alguns países, é o momento perfeito para construir estruturas com gelo. É uma época e uma técnica que, juntas, oferecem a possibilidade de uma arquitetura branca pura. Com o céu nublado, o cenário se tornou impressionante: a arquitetura branca, a paisagem e o céu se dissolvem em uma unidade difusa sem um horizonte visível. O céu claro cria um contraste sutil de branco quente e frio, com reflexo do sol no céu azul. No entanto, o próprio gelo tem efeitos marcantes, como a aparência da sua superfície que varia de um cristal transparente para um branco opacao. Para as longas noites, a iluminação atinge um brilho mágico adicional e prolonga o tempo de luz dos dias curtos.
Em todo o mundo, mostras de neve, hotéis de gelo e festivais de gelo têm atraído inúmeros visitantes, com impressionantes esculturas e estruturas, além de inpumeras soluções de iluminação. Além disso, a água congelada apresenta uma excelente solução sustentável, onde a fabricação e o descarte não causa danos ao meio ambiente. Leia mais para ver projetos interessante com arquitetos e artistas da Finlândia para a China.
Yamagiwa acaba de lançar uma nova versão da popular lâmpada Mayuhana, desenhada por Toyo Ito: Mayuhana Ma Black. "Ma", que significa "verdadeiro" ou "genuíno" representa as novas lâmpadas de cores mais escuras, como a companhia as descreve: "mais intensas e profundas".
"Mayuhana Ma Black é a luz na escuridão. É a qualidade por excelência da luz no Japão, me lembra o 'Elogio da Sombra' de Junichiro Tanizaki", disse Toyo Ito.
O Encontro Ibero-americano de Lighting Design é uma iniciativa de um grupo de profissionais independentes e atuantes, sem fins lucrativos. Um espaço de reflexão e troca de ideias entre os lighting designers ibero-americanos, que estende a sua influência em todo o mundo. O espírito do encontro propõe novas maneiras de transmitir os valores do lighting design, enfatizando a comunicação e a colaboração entre todas as disciplinas relacionadas à profissão.
O escritório Brut Deluxe criou uma instalação de luzes e cores, composta por 48 peças que lembram candelabros suspensas sobre a Rue du Mont Blanc, em Genebra, para o festival 2015 Geneva LUX. O projeto é uma sequência do contínuo trabalho do Brut Deluxe com instalações efêmeras e seu estudo das qualidades espaciais através da luz.
Miguel de Guzmán e Rocío Romero, do estúdio de fotografia Imagen Subliminal, compartilharam conosco suas imagens e vídeos da instalação. Saiba mais a seguir.
Com suas centenas de igrejas, Roma desenvolveu uma rica estória de domos. Inspirado por esta herança, Jakob Straub fotografou as rotundas mais importantes da cidade, do antigo Pantheon à moderna arena esportiva de Pier Luigi Nervi. Sua perspectiva fotográfica neutra, tomada olhando para cima a partir do centro da rotunda, abre uma nova visão para conceitos subjacentes em que a arquitetura busca o firmamento. Para Elías Torres, estes espaços iluminados pelo céu constituem um método importante para a arquitetura, em que o exterior é também transformado em uma realidade fascinante e distante.
Torres analisou diversas estratégias para iluminar eficientemente a arquitetura com luz natural vinda de cima. Em seu livro “Zenithal Light", ilustrado com várias fotografias impressionantes, ele chega à conclusão de que "entre as representações do céu no interior da arquitetura, aquela que retrata o sol brilhando em cima com uma forma circular foi a favorita para muitas culturas."
Inspirado pelo papel central da luz em nossa cultura e tecnologia, a ONU proclamou 2015 como o "Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas na luz" (AIL2015). Neste contexto nasceu a Suli, uma empresa social chilena que busca desenvolver soluções baseadas na iluminação solar, massificando o uso desse recurso natural não apenas em regiões vulneráveis, mas também entre o público geral que conta com acesso à rede elétrica mas desconhece novas formas de usar a energia solar.
Tendo a luz como principal fonte de inspiração, uma equipe multidisciplinar composta pela arquiteta Ximena Muñoz (Luxia Lighting) a designer Macarena Pola, o engenheiro comercial Cristián O´ryan e o publicitário Matias Casanova, desenvolveu a "Suli Lamp", uma luminária modular de alta qualidade e desenho funcional que pretende se tornar um veículo para a democratização da luz.
https://www.archdaily.com.br/br/769851/suli-do-chile-ao-haiti-a-democratizacao-da-luzArchDaily Team
Selecionado como um dos finalistas do LAMP Lighting 2015, Le Chai Ballande de Yon Anton Olano consiste em uma instalação de pontos de luz na fachada de uma vinícola francesa que faz frente a um lago artificial.
Visando se tornar uma referência no contexto e inspirado no diálogo entre inovação (tanto em términos de técnicas arquitetônicas e construtivas) e a tradição da alta qualidade na elaboração dos vinhos, o projeto de iluminação responde a um desenho forte, sutil, claro e original.
Sabia mais sobre os detalhes técnicos de iluminação de Le Chai Ballande, a seguir.
Até recentemente, os renders eram a principal ferramenta do arquiteto para a compreensão da luz em seus desenhos, juntamente, claro, de uma boa dose de intuição. Mas uma nova geração de ferramentas de análise da iluminação natural, que está surgindo juntamente com uma nova geração de indicadores de iluminação natural, está permitindo que os arquitetos analisem a luz solar de novas formas - com implicações importantes para o projeto.
Como de costume, quando se trata da luz solar, utilizam-se certas regras para projetar e, em seguida, são feitos os renders para verificar o projeto e comunicar a intenção. Renderizar tornou-se rapidamente uma forma de arte: a criação de uma aparência requintada, evocativa, muitas vezes de atmosfera etérea que comunica o estado de espírito, a experiência e a sensação visceral do projeto. Isto não é por acaso: a iluminação natural é um ingrediente mágico na arquitetura, trazendo dinamismo à estrutura estática, dota os edifícios de um sentido de tempo e é uma maneira poderosa para capturar e comunicar estas ideias - um complemento necessário aos planos e cortes rígidos. Com as renderizações, expandimos a nossa capacidade em apresentar os projetos. Também expandimos a nossa capacidade em conceituar a luz natural em nossos projetos.
Mas falta algo: há importantes questões relacionadas à luz solar que as imagens simplesmente não conseguem responder. Mesmo sendo feitas com razoável precisão, elas ainda estão incompletas: descrevem um momento no tempo, mas que não fornecem uma indicação de que esse momento é único ou típico.
https://www.archdaily.com.br/br/767478/levando-a-luz-solar-para-um-proximo-nivel-como-a-analise-da-luz-do-sol-esta-mudando-a-forma-de-projetarCarl S. Sterner