O que é favela, hoje, em São Paulo? Quais seus conflitos e potencialidades? Como arquitetos, urbanistas e planejadores poderiam propor uma forma mais gentil e inovadora de intervir nessa realidade? A partir destas questões são propostas estratégias de requalificação para a segunda maior favela da cidade de São Paulo, Paraisópolis.
infraestruturas: O mais recente de arquitetura e notícia
De interstícios a infraestruturas / Eduardo Pimentel Pizarro
UNStudio propõe projeto centrado no usuário para o Taiwan Taoyuan International Airport
Na esteira da divulgação da proposta de Rogers Stirk Harbour + Partners para o Taiwan Taoyuan International Airport, o UNStudio divulgou seu projeto que foi premiado com o segundo lugar no concurso. Considerado “o projeto mais inovador”, a proposta reimagina a escala da tipologia do aeroporto. Saiba mais a seguir.
MIT Manukau / Warren and Mahoney
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Arquitetos: Warren and Mahoney
- Área: 20000 m²
- Ano: 2014
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Fabricantes: Decortech
Terminal de Ônibus Nevsehir / Bahadir Kul Architects
Edifício Garagem em Grenoble / GaP Grudzinski & Poisay Architectes
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Arquitetos: GaP Grudzinski & Poisay Architectes
- Área: 9450 m²
BIG propõe projeto de remodelação da estação ferroviária de Västerås, Suécia
O escritório BIG divulgou o projeto de um novo hub de transportes no coração de Västerås - uma das maiores cidades da Suécia. O ambicioso plano chamado "3B - Build Away the Barriers" prevê a reurbanização de 17 acres em torno de uma estação ferroviária numa tentativa de reconectá-la à cidade. Do modo como se encontra hoje em dia, os trilhos da estação dividem duas áreas da cidade; a proposta do BIG busca uni-las sob uma única "cobertura flutuante" moldada pelo "fluxo de pessoas e pela vida pública".
Estação JR Onagawa / Shigeru Ban Architects
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Arquitetos: Shigeru Ban Architects
- Área: 600 m²
- Ano: 2015
Douro Marina / Barbosa & Guimarães Architects
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Arquitetos: Barbosa & Guimaraes Architects
- Área: 2230 m²
- Ano: 2013
Os Jogos Olímpicos e suas estruturas abandonadas
Os Jogos Olímpicos representam, sem dúvida alguma, um investimento colossal para os países que os recebem e organizam. Mas, uma vez findo o evento esportivo, qual o destino de todas as infraestruturas construídas paras as competições? Em alguns casos os edifícios não servem para mais nada e a natureza retoma seu espaço.
Veja a seguir alguns exemplos de cidades que receberam Jogos Olímpicos (de verão e inverno) e que evidenciam o destino de algumas dessas estruturas:
Túneis sob Londres: o maior projeto de infraestrutura da Europa
Crossrail, "o maior projeto de infraestrutura da Europa, custando mais, por exemplo, que as Olimpíadas de Londres", vem trilhando aos poucos seu caminho sob Londres. Podendo acessar a labiríntica coleção de túneis subterrâneos, Rowan Moore, do The Observer, disse que - apesar da superficial exaltação em torno disso - este empreendimento de £5 bilhões eventualmente valerá o investimento: além dos túneis e trilhos haverá cerca de 300 mil m² ("ou cerca de seis Gherkins") de espaços comerciais, e 100 mil m² de "áreas públicas". Leia o artigo completo aqui.
Estacionamento Garagem Gnomo / Mei Architecten
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Arquitetos: Mei Architecten
- Área: 14500 m²
- Ano: 2011
Garagem Barroca / Milan Mijalkovic + PPAG architects
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Arquitetos: Milan Mijalkovic , PPAG architects
- Área: 3550 m²
- Ano: 2013
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Fabricantes: Fundermax, Tejas de Chena
Ponte para pedestres / Miró Rivera Architects
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Arquitetos: Miró Rivera Architects
- Área: 80 m²
Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh
Arquitetos: Michael Van Valkenburgh Asociados
Localização: Pittsburgh, Pensylvannia, EUA
Conclusão do Projeto: 1994
Execução: 1998 – 2001
Orçamento: U$ 11.000.000,00
Reconectanto o Metrô ao Céu
Nos primeiros anos do sistema de metrô da cidade de Nova York, a luz natural tinha um papel dominante na iluminação de espaços subterrâneos. A arquitetura enfatizava uma conexão com o céu, frequetemente através de aberturas zenitais implantadas nos canteiros centrais das avenidas.
Entretanto, provou-se extremamente difícil mantê-las limpas, e a luz eventualmente parou penetrar nos espaços subterrâneos. Com isso, a iluminação dos metrôs ficou exclusivamente a cargo da energia elétrica. Enquanto isso possibilitou grande flexibilidade nos projetos das estações, permitindo a construção em qualquer local e profundidade, também criou uma sensação de desorientação e alienação para alguns passageiros.
Para o projeto do Lower Manhattan's Fulton Center, a Arup, em conjunto com o arquiteto Grimshaw, procurou reconectar o sistema de metrô centenário ao mundo acima.
Saiba mais sobre o projeto na sequência...