É inquestionável que os ambientes influenciam diretamente no comportamento e nas emoções de seus usuários. Estima-se que os seres humanos passem cerca de 90% de seu tempo de vida em espaços internos, por isso é tão importante que eles favoreçam positivamente nossa capacidade cerebral. Um termo específico para relacionar os estímulos que o cérebro recebe dependendo do ambiente em que está é neuroarquitetura. Diversos estudos têm sido publicados sobre esse tema, a maioria sobre o impacto em ambientes de trabalho. Este artigo pretende abordar sobre esse conceito, enfatizando sua importância no projeto de espaços destinados a crianças na primeira infância.
Interiores: O mais recente de arquitetura e notícia
Neuroarquitetura aplicada a projetos para crianças
Estantes divisórias: funcionalidade e estética na arquitetura de interiores
Para trazer uma escala mais aconchegante em grandes espaços abertos ou abrigar usos diversos sob um mesmo teto, a solução de delimitar áreas através do desenho de mobiliário se tornou bastante eficaz. Funcional, ao servir como lugar de armazenamento ou, até mesmo, expositivo, as estantes que também exercem o papel de divisórias podem gerar novas perspectivas, ditar circulações e uma maior permeabilidade entre distintos ambientes.
Psicologia do espaço: as implicações da arquitetura no comportamento humano
Visto que seres humanos passam a maior parte de suas vidas em ambientes fechados, não nos surpreende o fato de que determinadas características do espaço construído têm um impacto significativo em nosso comportamento psíquico. A psicologia ambiental é, de fato, a disciplina que estuda o comportamento humano em suas interrelações com os espaços onde a vida humana transcorre. Condições de iluminação, de escala e proporção assim como os materiais e suas texturas são características espaciais que emitem informações para nossos sentidos, afetando a maneira como nos relacionamos com o espaço, produzindo um sem fim de sensações e reações.
Determinadas características do espaço construído são capazes de induzir sensações de tranquilidade e segurança, de fazer com que as pessoas se sintam bem e relaxadas ou até aumentar a concentração e a produtividade dos usuários em seu ambiente de trabalho. Independente de qual sejam as sensações que eles nos provocam, não se pode negar que as características dos espaços em que vivemos – ou trabalhamos – desempenham um papel fundamental na maneira como as pessoas se sentem e como elas se relacionam com o espaço; e portanto, a psicologia ambiental pode ser uma importante aliada no desenvolvimento de projetos que proponham soluções para promover uma maior qualidade de vida aos seus usuários.
Interiores brasileiros: 9 projetos com vidros canelados
Com o objetivo de manter a passagem de luz nos ambientes, mas na busca por garantir uma maior privacidade aos seus usuários, o uso do vidro canelado permite uma extensão das possibilidades de aplicação do vidro em projetos arquitetônicos.
As ondulações que caracterizam o vidro canelado são obtidas a partir do processo de estiragem do vidro liso, o que permite uma fragmentação da imagem que atravessa a superfície em faixas verticais ou horizontais, a depender da sua orientação.
Como projetar interiores saudáveis?
Como projetar espaços que sejam saudáveis para nossa mente e nosso corpo? Esta é a principal questão a que iremos responder neste mês de março abordando o tema interiores e bem-estar.
Arquitetura de interiores e a busca pelo bem-estar: projetando espaços de ensino
A pandemia, que a mais de um ano nos acompanha, marcou uma profunda ruptura nas rotinas diárias de milhões de pessoas ao redor do mundo. Obrigados ao confinamento doméstico prolongado e em muitos casos, a uma mudança definitiva para o modo de trabalho remoto, a separação entre o espaço da vida cotidiana e o escritório improvisado tornou-se extremamente turva. Neste contexto, alguns dos tópicos mais discutidos ao longo deste último ano foram a criação espaços de trabalho flexíveis em ambientes domésticos e se os próprios edifícios de escritórios são um modelo ultrapassado e que já não mais servem ao nosso atual modo de vida. Embora tenhamos discutidos amplamente uma série de assuntos relacionados à pandemia, no entanto, pouco tem se falado sobre o impacto da corrente situação no dia a dia das nossas crianças, especialmente daquelas em idade escolar.
Retorno às origens: interiores que exploram fogo, água, terra e ar
“Fique em casa”. Esse é o slogan que tem regido nossa vida no último ano, uma palavra de ordem que nos fez ressignificar a casa como refúgio, como abrigo, como proteção. Nessa nova condição instaurada, muito se tem discutido sobre o importante papel da arquitetura e do design de interiores para a promoção do bem-estar físico e mental dos seus ocupantes.
Voltamos nossos olhos e nossos esforços para inúmeras estratégias espaciais – das mais elaboradas às mais simples – que nos prometiam devolver a vocação de refúgio aos nossos lares. Em meio a essa busca, e apesar de estarmos vivendo na era mais tecnológica de todos os tempos, curiosamente, voltamos nossa atenção ao mais elementar, como um retorno às origens.
A forma segue o bem-estar: projeto baseado em traumas e o futuro do design de interiores
Muitos arquitetos e arquitetas são conscientes da importância de se levar em conta todos os sentidos humanos quando projetam seus espaços e edifícios. Ao abordar a percepção espacial do usuário como o resultado de uma somatória de diferentes sensações, a qual não pode ser reduzida a mera experiência visual do espaço, arquitetas e arquitetos são capazes de projetar edifícios e espaços cada vez mais inclusivos e acessíveis. Felizmente, ao longo das últimas décadas testemunhamos na arquitetura um enorme salto em relação a construção de espaços e edifícios mais acessíveis e acolhedores, principalmente em se tratando de pessoas com algum nível de restrição motora, porém, ainda estamos devendo muito em relação aos usuários com limitações cognitivas ou que passaram por algum tipo de experiência traumática.
A cura de pessoas com traumas não é nada simples e tampouco há um tratamento específico que possa servir à todos os pacientes. Nestes casos, a recuperação é uma longa jornada e que exige muito esforço do indivíduo, de tudo e todos ao seu redor. Muitas vezes, as vítimas de trauma são aconselhadas a passar mais tempo ao ar livre, em contato direto com a natureza. Mas e os espaços interiores? Considerando que atualmente a maioria de nós costuma passar praticamente 90% do tempo em espaços fechados, é imprescindível que a arquitetura destes ambientes de cura também seja concebida para promover a eficácia dos processos terapêuticos. Embora a primeira imagem que nos vem à mente seja um espaço com iluminação e ventilação natural abundante, materiais naturais e cores neutras, será mesmo que estes espaços contribuem para os processos de cura?
Interiores com abóbadas: 21 projetos que fogem do óbvio
Em sua definição mais branda, a abóbada - ou um teto abobadado - é um elemento construtivo em forma de arco com o qual se cobrem os vãos. Esta técnica foi muito utilizada durante o Império Romano e a Idade Média, no entanto caiu em desuso com o avanço de outras soluções que se tornaram mais práticas para a construção civil. Contudo, ainda é possível encontrar exemplos contemporâneos que optam por privilegiar essas estruturas antigas em reformas e reabilitações, ou que constroem uma nova devido à composição impactante que este elemento traz para uma obra.
Como tirar proveito de tetos altos em renovações
A altura do teto de um espaço influencia muito da nossa percepção sobre o mesmo. Geralmente, códigos construtivos locais definem as dimensões mínimas, que são calculadas para proporcionar uma qualidade de vida adequada no ambiente. Mas a altura exata dos pés-direitos é, muitas vezes, definida pela dimensão dos materiais que constituem a edificação, a altura das lajes ou, até, por conta do arredondamento nas dimensões dos degraus da escada. É comum que, com a densificação das cidades e visando um aumento na lucratividade, os empreendedores optem por criar pés-direitos mínimos em habitações e escritórios, reduzindo os custos de construção. Por outro lado, nas arquiteturas mais antigas, são observados pés-direitos mais generosos, que geralmente possibilitam um maior grau de liberdade projetual. Mas como tirar partido da melhor forma destes espaços?
Cor além da estética: a psicologia do verde na arquitetura
Quantas vezes você mudou as coisas de lugar dentro de casa no ano passado? Quer fosse uma mudança temporária ou definitiva, uma parede repintada, uma luminária nova ou aquele quadro que estava esperando para ser pendurado a séculos. No momento em que muitos de nós fomos forçados (ou convidados) a retroceder para dentro do espaço doméstico, passando a trabalhar desde casa, ficou cada vez mais difícil evitar aquelas pequenas mudanças que a tanto tempo se faziam necessárias. Não foi apenas a drástica mudança em nossas rotinas que nos causaram problemas, na verdade, o espaço no qual vivemos e trabalhamos desempenha um importante papel em como nos sentimos ou nos relacionamos uns com os outros. Portanto, para aqueles que se perguntaram por que algumas pessoas pareciam muito mais tranquilas e serenas durante o início da pandemia, pode ser porque a grama do seu jardim era mais verde que a nossa.
UNStudio apresenta nova proposta de habitações flexíveis em Munique
UNStudio e Bauwerk criaram um novo conceito de habitação urbana para o Residencial Van B explorando a ideia de "analógico inteligente". Localizado em Munique, na Alemanha, este projeto prospecta sobre o futuro das cidades, se preocupando em transformar a demografia e a variedade de formas familiares existem atualmente. A partir de repartições adaptáveis e um sistema de móveis conectáveis, o projeto permite uma fácil e prática troca de configurações e layout. "Qualidade importa mais do que a área", dizem os arquitetos.
Interiores monocromáticos: a cor como protagonista do espaço
Sabemos que as cores podem influenciar nossas sensações e provocar diferentes percepções do espaço, o que reitera a importância do seu estudo nos projetos arquitetônicos e a relevância da concepção de uma paleta de cores coerente. O impacto que a cor pode provocar no espaço e nas pessoas que o habitam torna-se ainda mais perceptível quando todo o ambiente é envolvido com apenas uma cor. Nesses casos não há limites para a quantidade de elementos arquitetônicos em que a tonalidade escolhida pode ser aplicada. Pisos, forros, paredes, mobiliário e até mesmo as tubulações e eletrocalhas podem ter uma coloração específica atribuída para estar em concordância com o ambiente monocromático.