Nesta quinta-feira, 03 de abril, o Studio-X Rio organizará duas palestras como os escritórios londrinos MUF Architects e aberrant architecture, onde estes apresentarão abordagens pouco comuns da prática arquitetônica, experimentando e expandindo seus limites e possibilidades de atuação, com foco na dimensão pública, arte e engajamento das comunidades.
Londres: O mais recente de arquitetura e notícia
Palestra “2X Londres: Pensando Arquitetura Fora da Caixa”, no Studio-X Rio
Estúdio Verde / Fraher Architects
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Arquitetos: Fraher Architects
- Área: 320 m²
- Ano: 2013
Fletcher Priest recebe prêmio pelo masterplan habitacional na área olímpica de Londres
O masterplan East Village, para a antiga vila olímpica em Stratford, em Londres, concebido pelo escritório Fletcher Priest Architects, recebeu o Prêmio Civic Trust. Seu ethos de "construir a cidade a longo prazo", através da manutenção e criação de conexões entre o centro existente e o Lea Valley Park adjacente, semeou "transformações nas regiões vizinhas, encorajando integração social e conectividade com diversas populações de East London e regiões mais distantes."
Quiosque / Make Architects
- Ano: 2014
Os icônicos ônibus de Londres completam 60 anos
Esse ano, os icônicos ônibus vermelhos de Londres completam 60 anos e são mais numeroso do que nunca, tanto que a cada dia transportam 6,5 milhões de passageiros – mais do que o dobro do metrô – e converteram-se em uma das maiores redes de ônibus públicos do mundo, com 8.600 ônibus, 700 rotas e 19.000 paradas. De fato, estima-se que em média cada residência tem um ponto de ônibus a não mais de 400 metros de distância.
Para celebrar esse símbolo, o prefeito de Londres, Boris Johnson, anunciou que 2014 será o Ano do Ônibus, período em que serão feitos desfiles nas ruas, exposições no Museu de Transportes, além de melhorias nesse sistema de transporte.
Souldern Road / DOS Architects
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Arquitetos: DOS Architects
- Área: 425 m²
Sete arquitetos transformam a Royal Academy de Londres em uma experiência multi-sensorial
Recentemente a Royal Academy of Arts de Londres (RA) celebrou a abertura do que muitos estão chamando de "a mais 'épica' e 'encantadora' exposição de 2014": Sensing Space: Architecture Reimagined. Com uma série de grandes instalações concebidas por alguns dos mais aclamados arquitetos, como Eduardo Souto de Moura e Kango Kuma, a exposição imersiva cria uma atmosfera que encoraja visitantes a se tornar parte da experiência e abrir suas mentes para a esfera sensorial da arquitetura.
"A arquitetura é com tanta frequência o pano de fundo de nossas vidas", disse o curador Kate Goodwin. "Frequentemente não pensamos nela - ela é prática e funcional, mas e quando ela faz algo a mais?
A seguir, uma prévia das instalações.
Uma horta urbana sob o metrô de Londres
Nos últimos anos temos visto um grande aumento do número de hortas nas zonas urbanas. Mas não apenas o número de hortas urbanas aumentou como também cada vez mais novos lugares estão sendo explorados, lugares que antes não eram considerados como uma opção, mas que possuem todo o potencial para serem regenerados como lugares de cultivo. É precisamente isso que estão fazendo dois empresários londrinos, ao recuperar um refúgio antiaéreo da II Guerra Mundial construído a mais de 30 metros de profundidade abaixo de uma estação de metrô de Londres.
Mais detalhes desse impressionante projeto, a seguir.
Muitos acreditam que o subterrâneo é um lugar pouco provável para cultivar. Entretanto, os empresários Richard Ballard e Steven Dring romperam com todos os preconceitos ao reutilizar os túneis feitos entre 1940 e 1944 localizados abaixo da linha norte do metrô da cidade, na altura da estação Clapham North.
10 Hanover Street / Squire and Partners
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Arquitetos: Squire and Partners
- Área: 2979 m²
- Ano: 2013
Siza, Souto de Moura e Kuma comentam sobre a exposição "Sensing Spaces"
Acompanhando a exposição Sensing Spaces Exhibition em Londres, a Royal Academy of Arts produziu seis belos filmes entrevistando os arquitetos envolvidos na exibição, questionando o que os motivou como arquitetos e quais os principais temas abordados por seus projetos.
O vídeo acima mostra Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura, que projetaram conjuntamente sua exposição Sensing Spaces. Siza explica sua preocupação com as conexões entre o natural e o artificial através de seu complexo de piscinas em Leça de Palmeiras, e o modo com as formações rochosas guiaram sua intervenção. Ele também introduz a obra de seu antigo protégé, o Estágio de Braga, de Souto de Moura, como um projeto que tem a mesma compreensão do natural e do artificial.
Veja os vídeos com os cinco outros participantes da "Sensing Spaces", a seguir.
Inaugurada em Londres a maior ponte de energia solar do mundo
Após quase cinco anos de fabricação, a empresa Network Rail inaugurou recentemente a maior ponte de energia solar do mundo: a Blackfriars Bridge sobre o rio Tâmisa. Parte de um projeto de colaboração com a empresa Solarcentury, um trecho da ponte de 6000 m² foi coberto com 4.400 painéis fotovoltaicos, que gerarão metade da energia necessária para o funcionamento das estações londrinas de trem. Espera-se que os painéis possam reduzir as emissões de carbono das estações em cerca de 511 toneladas anuais, diminuindo ainda mais a pegada de carbono das rotas ferroviárias do sudeste da Inglaterra.
Por que o Skycycle nunca funcionaria?
Escrito no Future Cape Town, este artigo de Julia Tahyne - originalmente intitulado The Skycycle: A Plan for the People? (The Skycycle: Um plano para as pessoas?) - analisa a proposta do escritório Foster + Partners para construir uma ciclovia elevada acima de Londres, explicando porque ela não passa de um sonho otimista.
As manchetes em Londres do último mês de novembro foram sombrias. Seis ciclistas mortos em menos de quinze dias. Quase todos mortos em acidentes envolvendo caminhões, ônibus ou carros. As pessoas estavam compreensivelmente preocupadas. De 5.000 km de distância, minha mãe me enviou um colete fluorescente e outro conjunto de luzes para a bicicleta, e eu, como uma ciclista habitual, evitei as rotatórias e notei que os carros pareciam estar andando mais devagar e os outros ciclistas pensando duas vezes antes de desrespeitar as leis de trânsito.
Em resposta às mortes, tanto o setor público quanto o privado anunciaram um "estado de emergência do ciclismo". Os policiais patrulhavam as ruas para multar os veículos que estivessem trafegando em condições perigosas e os ciclistas que desobedeciam as leis. Milhares de cidadãos reuniram-se para uma vigília à luz de velas na rotatória onde as vidas dos três ciclistas foram interrompidas. Outros milhares protestaram em frente a sede de Transportes de Londres, onde os participantes deitaram sobre a rua usando suas bicicletas para bloquear o tráfego. Colunas de jornal, artigos de revista e blogs examinavam e re-examinavam a segurança das ciclovias em Londres. As Cycle Superhighways do Prefeito Boris Johnson (pintadas de azul, as faixas supostamente reforçavam a segurança das ciclovias de Londres) tornaram-se um tema particularmente controverso da discussão, já que três das seis mortes durante essas duas semanas (e das 14 até agora em 2013) ocorreram nesses caminhos ou perto deles.
Foi a partir das discussões sobre ciclismo e segurança que o Skycycle surgiu.
Leia sobre os problemas do projeto Skycycle.
Estaria o ciclismo urbano sendo superestimado?
Há poucas tendências recentes no urbanismo que receberam tanto apoio como o ciclismo: muitos o consideram a melhor forma das cidades reduzirem congestionamentos e poluição, tornar os centros urbanos mais densos e vibrantes, e aumentar a atividades e, portanto, a saúde dos cidadãos. Assim, não é surpresa que um grande número de propostas tenha surgido em todo o mundo, promovendo o ciclismo como um meio atraente de se deslocar.
Contudo, parece que recentemente muitas propostas que incorporam o ciclismo estão "passando por terrenos acidentados". Saiba mais a seguir.
Paleys sobre Pilares / Studio Weave
- Ano: 2012
ORTUS, lar de Maudsley Learning / Duggan Morris Architects
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Arquitetos: Duggan Morris Architects
- Área: 1500 m²
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Fabricantes: Cambridge Architectural Precast
Proposta de Norman Foster pretende transformar Londres em uma "utopia cicloviária"
O escritório Foster + Partners divulgou um plano que pretende transformar as vias férreas de Londres em ciclovias. Se aprovada, a proposta - concebida com a ajuda do escritório de paisagismo Exterior Architecture e da consultora de transportes Space Syntax - conectaria mais de seis milhões de habitantes através de uma rede elevada de ciclovias sobre as ferrovias existentes da capital inglesa.
"SkyCycle é uma abordagem paralela para encontrar espaço em uma cidade congestionada", disse Norman Foster, que é ciclista e presidente da National Byway Trust. "Ao utilizar corredores sobre as ferrovias metropolitanas, poderíamos criar uma rede de transporte cicloviário segura e livre de automóveis com ótima localização para os usuários."
Lullaby Factory / Studio Weave
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Lullaby Factory é uma intervenção, realizada pelo Studio Weave que procura melhorar uma situação ruim: um edifício recentemente projetado na Great Ormond Street, o Edifício Morgan Stanley Clinical, um Hospital Infantil, foi projetado para olhar a um espaço aberto - uma vista que, graças ao faseamento de desenvolvimento do hospital, será obstruído pela construção Southwood, para outros 15 anos.
Nesse meio tempo, alguma coisa teria que ser feita sobre a vista a um beco estreito e a fachada industrial do Edifício Southwood. Studio Weave re-imaginou o edifício, coberto de tubos, como uma fábrica fantástica, que fabricasse canções de ninar para as crianças hospitalizadas.
Leia mais, a seguir, para saber mais sobre a intervenção inteligente do Studio Weave...
Londres aquecerá suas residências com o calor gerado pelo metrô
Qualquer pessoa que tenha usado o metrô de Londres sabe que esta pode ser uma experiência sufocante - mesmo no inverno. Atualmente, todo o calor gerado no subsolo se perde, enquanto que as pessoas na superfície colocam seus aquecedores no máximo para aquecer suas casas. Isto fez com que o prefeito de Londres tivesse uma grande ideia: aproveitar o calor gerado pelo metrô para aquecer as casas e, ao mesmo tempo, diminuir em 60% as emissões de carbono da cidade.
Como isso é possível? Continue lendo para saber.