A Blue Crow Media, em colaboração com Matthew Tempest, produziu mais belíssimo trabalho de mapeamento -- desta vez da arquitetura moderna em Berlim. Repleto de edifícios do século XX, o Modern Berlin Map destaca os detalhes de cinquenta importantes edifícios da cidade.
mapas: O mais recente de arquitetura e notícia
Blue Crow Media cria mapa da arquitetura modernista de Berlim
Hezbolago: uma nova cartografia fluvial de São Paulo
Novo mapa hidrográfico da cidade de São Paulo
No final de 2014 foi divulgada a notícia de que as obras do monotrilho da Zona Leste de São Paulo foram paralisadas porque durante a sua execução os engenheiros descobriram a existência do córrego da Mooca, uma das dezenas de corpos d’água retificados, tubulados e enterrados sob o solo paulistano.
Sintomático da pouca importância conferida à base natural da cidade, o episódio faz lembrar que uma vez tamponados, os córregos partilham do mesmo destino que toca às demais infraestruturas urbanas. Se sua transformação acontece com algum planejamento e projeto, depois da execução muito raramente é gerado registro que possa ser consultado com facilidade por outros projetistas (e muito menos pela sociedade como um todo).
Nova Iorque cadastra todas as árvores da cidade
Os espaços públicos, praças e parques de Nova Iorque são geridos pelo Departamento de Parques e Recreação da Cidade (NYC Parks).
Terrapattern: um buscador de padrões urbanos em imagens de satélite
Ver a cidade de cima era, até poucos anos atrás, algo possível apenas da janela do avião. A vista mais próxima que se podia ter era do topo de algum edifício muito alto.
No entanto, os avanços tecnológicos abriram novas oportunidades nesse sentido, fazendo com que se tenha à disposição, a partir do computador ou celular, milhares de imagens de cidades vistas de cima..
TED Talk: Mapas felizes
A maior parte de nós passa um tempo considerável nas cidades, assim, temos nos dedicado a fazer com que nossa vida nela seja a mais eficiente possível. Um exemplo claro disso é a grande quantidade de aplicativos com mapas que nos ajudam a encontrar o caminho mais rápido ou curto para ir do ponto A ao B. Porém, se traçássemos nossas rotas de outra forma, poderíamos ser mais felizes?
É disso que trata este interessante TED Talk, onde o pesquisador Daniele Quercia apresenta seus "Mapas Felizes".
Mapas antigos do Brasil entre os séculos XVI e XIX
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro disponibilizou uma série d mapas antigos digitalizados do Brasil entre os séculos XVI e XIX. Disponível na página SlideShare, o material consiste em uma compilação de 32 mapas, de relevante importância histórica, os quais detalham ricamente o território brasileiro desde do momento da descoberta até sua independência no séc XIX.
“Barcelona Dynamics”: 24 mapas da segunda maior região metropolitana da Espanha
“Barcelona Dynamics” é um projeto de visualização de dados sobre Barcelona que, através de uma série de 24 mapas virtuais, mostra os usos do solo das diferentes regiões, o tipo de construção predominante em cada bairro e as diferenças entre o centro e as periferias, entre outros aspectos.
A iniciativa foi desenvolvida pelo estúdio 300.000 Km/s, juntamente com membros da Área Metropolitana de Barcelona (AMB), instituição encarregada de administrar a conurbação de 36 municípios, com o objetivo de disponibilizar os dados necessários para a elaboração de um novo plano urbano para a Área Metropolitana.
Mais informações, a seguir.
IBGE disponibiliza mais de 22 mil mapas online
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou recentemente o portal Mapas do IBGE, uma plataforma online que concentra recursos de busca, visualização e compartilhamento de dados e metadados de mais de 22 mil mapas cadastrados.
O repositório conta com três formas de classificação hierárquica (tema, publicação e tipo), porém, as buscas também podem ser realizadas através de palavras-chave. Para melhorar a navegação e o acesso aos mapas, o IBGE recomenda que o usuário crie uma conta, assim, todos os mapas acessados ficam salvos e podem ser facilmente revistos.
Vídeo: Mapa do trânsito do Rio de Janeiro é criado a partir de dados do Waze
Dispositivos móveis e aplicativos já são parte essencial da rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. Tão inventivas quanto a imaginação pode ser, novas dessas ferramentas surgem a cada dia, visando, entre outras coisas, facilitar tarefas, fomentar interação social ou entreter os usuários. Por mais que a maior parte desses aplicativos tenha implicações pequenas, proporcionando apenas a interação do indivíduo com seu dispositivo, muitos deles desencadeiam reações em maior escala, interferindo inclusive nas cidades.
Esse é o caso do Waze, o aplicativo de tráfego mais usado no mundo. O sistema funciona através da contribuição de seus usuários, que disponibilizam informações em tempo real sobre as condições do trânsito – congestionamento, acidentes, policiamento etc. Os dados são então disponibilizados aos outros usuários, que podem, assim, optar por trajetos que lhes pareçam mais convenientes.
As implicações físicas dessa ferramenta virtual se fazem visíveis no ambiente urbano, pois além de registrar as condições de tráfego, as informações moldam, de certo modo, o próprio trânsito, direcionando, muitas vezes, o fluxo de veículos para ruas onde os condutores não passariam não fossem as informações que estão a sua disposição.
7 regras para desenhar o mapa de metrô de qualquer cidade do mundo
Os mapas de metrô devem ser fáceis de ler, memorizar e utilizar. O arquiteto sérvio-francês JugCerović desenvolveu sete regras que, segundo ele, ajudariam a conceber os mapas de metrô de qualquer cidade do mundo, de modo que as pessoas possam entendê-los como um sistema único, independente do país de origem.
A proposta a seguir.
“You Are Here”: Mapas da experiência humana nas cidades
Mapear a experiência humana nas cidades para, então, convertê-las em lugares mais habitáveis. Com essa ideia o Grupo de Computação Social do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) lançou no começo de abril o projeto de cartografia “You Are Here”, que tem como objetivo fomentar mudanças sociais em diversas áreas, mostrando, em mapas, tanto os locais onde há falta de vegetação como os lugares onde ocorrem mais acidentes de trânsito, especificamente de bicicletas.
Saiba mais sobre o projeto a seguir.
Inteligência coletiva e participação cidadã
Imagine que a calçada em frente à sua casa se encontra em mau estado. Você tropeça nela cada vez que sair na rua, motoristas sempre têm que desviar e torna-se desconfortável andar de bicicleta. Você vai até a Prefeitura, faz uma solicitação de reparos para resolver o problema e depois de horas insistindo para que alguém entenda seus requerimentos, milagrosamente te recebem com os braços abertos. Mas não podem dar solução alguma. “Não estávamos cientes, existem outras prioridades, não há recursos”, dizem.
Em uma época em que os cidadãos, em especial os chilenos, se vêm em uma crise de representação, em um estado de desconfiança política generalizada, a sociedade tem manifestado uma necessidade crescente de contornar a maneira de pensar e fazer cidades, buscando uma forma mais descentralizada, inclusiva e representativa. Com isto, o urbanismo tem tentado formular, cada vez mais, projetos “de baixo para cima”, isto é, em vez de partir do geral ao particular, partir do próprio cidadão e suas demandas e necessidades. Com isto, surgem diferentes abordagens ou aproximações de como fazer uma cidade de forma mais democrática e inclusiva, e estas abordagens andam junto com instrumentos e ferramentas cada vez mais localizadas.