Michael J. Crosbie

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O que as cabanas primitivas nos ensinam sobre arquitetura

Este artigo foi originalmente publicado na Common Edge.

Mitologias de origem, mitos fundadores e lendas de criação nos proporcionam uma maneira de vislumbrar e imaginar o passado distante de maneira metafórica, poética e cativante. Os mitos de origem mais antigos nos ajudam a compreender como acreditava-se terem surgido um povo ou um lugar (como o universo). Os antropólogos descrevem esses mitos como mitos de criação ou mitos "cosmogônicos". Eles podem explicar como o mundo veio a existir. Por exemplo, povos nativos da América do Norte, como os Cherokee, Ojibwe e Astecas, compartilham um mito de origem no qual a terra foi inicialmente criada sobre um grande oceano. Um dos mitos de origem ocidentais mais comuns é a criação de Adão e Eva. No entanto, histórias fundadoras existem para todas as sociedades, costumes históricos e lugares. Lembre do mito dos irmãos Rômulo e Remo, amamentados por uma loba enquanto bebês para mais tarde fundar a cidade de Roma. 

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Por que os Estados Unidos têm mais espaço para abrigar carros do que pessoas?

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Como chegamos ao ponto de construir ambientes onde o carro é tratado de maneira melhor do que muitos dos nossos semelhantes? Nos Estados Unidos, centro da cultura automobilística, espera-se que os estacionamentos sejam convenientes, disponíveis e gratuitos, escreve Henry Grabar em seu novo livro, Paved Paradise: How Parking Explains the World (Penguin Press). Os estacionamentos consomem vastas áreas de terra; em Los Angeles, por exemplo, totalizam cerca de 520 quilômetros quadrados. Apenas em Nova York, há 3 milhões de vagas de meio-fio (sem contar os estacionamentos), que correspondem a 6% da área da cidade - o equivalente a 13 Celtra Parks! Grabar pergunta: que melhor uso poderíamos dar a este espaço? Um estudo de 2021 revelou que, se Nova York recuperasse apenas um quarto do espaço de rua destinado aos carros, poderiam ser criados os seguintes espaços: 800 quilômetros de faixas de ônibus; 65 quilômetros de vias exclusivas de ônibus; 3,5 milhões de metros quadrados de espaço comunitário; 1.600 quilômetros de ruas abertas; 280 mil metros quadrados de novos espaços para pedestres; e 500 mil metros quadrados para restaurantes, empresas e instituições culturais.

Um novo guia abrangente sobre a arquitetura da África Subsaariana

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Comparados ao Ocidente e Oriente, a consciência e o conhecimento da arquitetura da África subsaariana - África ao sul do deserto do Saara - são escassos. Um novo livro pretende mitigar esse descuido, e é uma conquista significativa. Architectural Guide Sub-Saharan Africa (editora DOM, 2021), organizado por Philipp Meuser, Adil Dalbai e Livingstone Mukasa, levou mais de seis anos para ser elaborado. O guia de sete volumes apresenta a arquitetura nos 49 estados-nação subsaarianos do continente, inclui contribuições de cerca de 340 autores, 5.000 fotos, mais de 850 edifícios e 49 artigos expressamente dedicados a teorizar a arquitetura africana em seus aspectos sociais, econômicos, históricos e contexto cultural. Entrevistei dois dos editores — Adil Dalbai, pesquisador e arquiteto praticante especializado na África subsaariana, e Livingstone Mukasa, um arquiteto nativo de Uganda interessado nas interseções entre a história da arquitetura e a antropologia cultural — sobre os desafios de criar o guia, algumas de suas revelações sobre a arquitetura da África e seu impacto potencial.

Notre-Dame levanta questões sobre espaços religiosos e sagrados

Notre-Dame levanta questões sobre espaços religiosos e sagrados  - Image 2 of 4
© Flickr user la_bretagne_a_paris licensed under CC BY-SA 2.0

Este artigo foi originalmente publicado pelo CommonEdge como "Notre-Dame and the Questions It Raises About Sacred Space."

Como um croqui diário melhorará sua arquitetura

Este artigo foi publicado originalmente na Common Edge com o título "How the Quick Daily Drawing Puts Humanity Back Into Architecture."

O arquiteto Frank Harmon tem um compromisso diário: ele tenta fazer um desenho à mão livre todos os dias. Ele não gasta muito tempo com cada um. Cerca de cinco minutos. Esses gestos rápidos de representação são como capturar relâmpagos em uma garrafa ou, como Virginia Woolf disse uma vez sobre a importância de escrever todos os dias, “bater a rede para capturar a borboleta do momento”. Para capturar esses momentos, você deve ser rápido. O minuto se move. Os desenhos de Harmon parecem soltos, confusos nas bordas. Você sente sua duração de cinco minutos.