Premio Mies van der RoheArchDaily Cobertura Exclusiva

A Casa de Concreto é uma residência unifamiliar localizada na área suburbana, bastante densa, de Paniotis, em Limassol, e se destaca pelo contraste com as propriedades adjacentes. O lote linear proporcionou uma inserção longitudinal do projeto; perpendicular à fachada mais estreita da rua. Embora o terreno esteja cercado de propriedades pré-existentes nas proximidades, o projeto atinge uma fluidez orgânica dentro e fora, além de uma permeabilidade espacial e percepção de amplitude. A disposição da casa no entorno manipula as relações visuais com as propriedades adjacentes, aos esconder e revelar trechos estrategicamente.

Operação geométrica. A tarefa de adicionar um novo pavilhão exige atenção às suas qualidades arquitetônicas e prospectivas quanto ao seu potencial. O novo edifício não é uma ode nem uma crítica ao centro existente. Ele tenta, acima de tudo, encontrar ricas inter-relações complementares com o ambiente existente e carregar o espaço em seu interior e entorno com novas possibilidades. O pavilhão projetado atua como um Machikado. Esta palavra japonesa se refere a esquina de uma rua, semelhante a uma passagem francesa. Como uma encruzilhada, ela se concentra e se difunde, ao mesmo tempo, estimulando a interação e o isolamento. Os diferentes espaços dispersos - como o estúdio de gravura, onde os artistas podem concentrar-se em seu trabalho ou a sala de exposições onde os visitantes podem passear pelas obras expostas - cruzam-se no centro do novo edifício.

O terreno do projeto está localizado na pequena aldeia de Obukhivka, perto da cidade de Dnipro, Ucrânia. Os edifícios existentes são baixos, caóticos e estilisticamente díspares. A arquitetura do projeto foi pensada para ser um contraste com o contexto, como uma espécie de experimento social que visa iniciar um processo de mudança da qualidade arquitetônica do local.

Na margem direita da foz do Rio Tinto, numa planície adjacente aos pântanos de Nicoba, encontra-se o maior parque industrial da província de Huelva, Espanha. Na sua entrada, em uma área de fronteira entre a urbanização e o vazio, a fabricante sueca de caminhões Scania decidiu implantar suas novas instalações.

A residência está situada no subúrbio de Podgorica, Bandici. Sua implantação tira proveito da inclinação do terreno valorizando a vista da paisagem natural do entorno. Propusemos uma volumetria cúbica como estratégia de projeto.

A ideia principal do edifício era adequar-se ao ambiente envolvente, criando também um contexto completamente novo para a cidade de Narva, Estônia. O conceito arquitetônico consiste em duas partes. A primeira trata da conexão entre a tipologia e a localização do edifício, e a segunda trata da forma como a estrutura estrita e uniforme do edifício e a mudança flexível contrastante da paisagem se encontram.

O projeto do Centro de Aprendizagem e Inovação do Sudeste Europeu estabelece seu próprio mundo, igualitário e autossuficiente. O interior é inesperado, aberto e fechado, o edifício pertence tanto à rua, quanto à habitação. O projeto cria uma densidade que permite que os programas e funções coexistam no espaço e no tempo, passando por muitas mudanças ao longo do dia. 

O prédio de escritórios corporativos de Desizo Monni oferece um ambiente de trabalho criativo para uma marca de moda local. Ele está localizado em uma cidade industrial em uma das regiões mais pobres da Europa. Os principais objetivos do projeto eram criar uma nova identidade para a marca e um ambiente melhor para jovens talentosos que vivem no exterior e desejam retornar ao seu país de origem.

Os banhos de Guðlaug ficam na barreira rochosa da Praia de Langisandur, de frente para o vasto oceano atlântico norte da Islândia. Eles são uma prova do efeito positivo que uma única intervenção arquitetônica pode ter, pois permitem e incentivam a interação com o oceano e os elementos naturais. Guðlaug é um espaço público democrático de entrada gratuita e um dos favoritos da comunidade. Ele também desempenhou um papel no fortalecimento da imagem do município e atrai muitos visitantes da capital da Islândia, Reykjavík (40 minutos de distância), bem como turistas, com um efeito positivo na economia local.

Reanimando um campo urbano histórico distinto, o Museu da Manteiga expõe obras e uma coleção de artefatos, que promovem a conscientização dos papéis socioculturais da fabricação de manteiga na Irlanda. O projeto corroeu os limites existentes e alterou os limites espaciais - encorajando novas justaposições e leituras entre os objetos e os observadores.

Construída em um terreno privilegiado na parte sul de Pelion, perto de um antigo olival com uma vista inigualável do Golfo Pagasitic, Peliva Naureza & Suítes oferece um lugar de alta qualidade para escapar, relaxar e permanecer. O projeto simples com ênfase no entorno natural, a crudeza, o real mas ao mesmo tempo no familiar, atemporal e hospitaleiro onde a natureza está no centro das atenções, tudo isso cria uma atmosfera para fazer o hóspede se render à harmonia calorosa de uma experiência autêntica.

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Os conjuntos habitacionais modernistas são costumeiramente rejeitados, como o edifício Haszkovó na cidade de Veszprém, Hungria. Suas histórias são entendidas como histórias de desenvolvimentos urbanos fracassados, eles são cinzentos, tristes e sem alma. Pode, entretanto, algo cinza e sem alma fornecer um lar a 20.000 habitantes? Em vez de permitir que nossos preconceitos direcionem nossa visão sobre os conjuntos habitacionais modernistas, seria possível reconsiderar nossos relacionamentos e pensá-los como “cidades reais” e completá-los com ideias criativas?

O escritório ANA Architecten projetou um edifício residencial tridimensional e flexível, com a máxima liberdade de layouts individuais. Os compradores dos apartamentos puderam ocupar as unidades livremente, em termos de dimensões, posição, layout e acabamentos. O Sketchblock foi escolhido como o melhor edifício do ano 2019, na categoria "experiência de vida privativa". O edifício faz parte de um conjunto de três novos edifícios residenciais, sem laterais e fundos, em um local sem carros, no qual o acesso é feito a partir de um espaço verde central, similar a um parque. Os moradores das três construções definiram o layout do parque em uma colaboração especial com a prefeitura, de forma a serem coletivamente responsáveis pela manutenção do espaço.

Localizado em um bairro não planejado de Sarajevo, a Casa Pela Metade consiste na reforma do térreo de uma típica casa familiar na Bósnia, incluindo a construção de um estúdio anexo. Projetada pelos arquitetos do Projekt V Arhitektura para um casal cujo marido usa cadeira de rodas, o estúdio traz uma nova tipologia para a área, misturando um local de trabalho anexo à casa e um espaço de estar coletivo.

A verticalização é um dos fundamentos básicos das cidades futuras, considerando a importância em preservar os territórios naturais e de agricultura existentes hoje em dia. Apesar da verticalidade ser um caminho comum nesses últimos anos, a habitabilidade em edifícios verticais continua a ser uma questão a ser desenvolvida pelos moradores e membros das comunidades. Por décadas, Philippe Samyn, desenvolveu propostas considerando essa questão, como é possível ver em "The Vertical City", texto publicado pela Royal Academy of Belgium em Setembro de 2014.

O projeto persegue uma ideia resiliente na compressão do volume de uma casa unifamiliar em três apartamentos com um total de nove habitantes: 6 adultos e 3 crianças. O objetivo do projeto não é a otimização linear do sistema e a eficiência energética, mas uma abordagem de máxima suficiência, redução criativa como princípio de concepção. Desta forma, foi criado um apartamento adequado à idosos no térreo, um dúplex com terraços e um sobrado.