A consultora internacional Arcadis, que avalia temas relacionados à infraestrutura, meio ambiente e planejamento urbano, elaborou um índice de Cidades Sustentáveis para determinar quais são aquelas onde melhor se relacionam o impacto ambiental, a sustentabilidade financeira e a qualidade de vida.
Foram analisadas 50 cidades de 31 países - entre as quais São Paulo - que apresentam grande expansão geográfica e variados níveis de desenvolvimento econômico, expectativas de crescimento e desafios de sustentabilidade.
Veja os resultados gerais e por indicadores a seguir.
Em 2008, o grafiteiro britânico Banksy organizou o Cans Festival, um encontro no qual 39 artistas urbanos de vários países foram convidados a pintar num túnel abandonado de Leake Street, em Londres.
Entre os convidados estava o português Vhils, que se dedica a retratar pessoas comuns e transformá-las em ícones urbanos através do uso de papéis e pinturas que, algumas vezes se mistura com uma técnica particular: a destruição.
Como Vhils cria seus retratos? A seguir, veja um vídeo e mais detalhes de seu trabalho.
Por Guillermo Tella, Arquiteto e Doutro em Urbanismo e Martín M. Muñoz, Especialista em Urbanismo.
Desde seu processo de abertura econômica, as cidades chinesas converteram-se em destinatárias de grandes investimentos multinacionais e, neste contexto, começaram a ser objeto de fortes processos de transformação urbana. Como crescem, por que crescem deste modo, quais políticas impulsionam e sustentam este crescimento e que qualidade de vida propõem, são algumas perguntas a serem respondidas.
Existe uma ampla variedade de lugares comuns sobre a China. Desde as referências a sua cultura milenar até sua gigantesca população de 1,3 bilhões de habitantes. Na realidade, qualquer cifra desse país se torna imensurável. Assim, nas últimas décadas a China ganhou reconhecimento por suas altas taxas de crescimento econômico: de 8,4% em 2000 a 9,1% em 2011,segundo dados do Banco Mundial.
Necessariamente, este modelo precisa se enraizar em no território para transformar sua sociedade. E se a China se caracterizou sempre por ser um país de altos contrastes, as mudanças rápidas e profundas são evidenciadas em suas cidades. Pequim, Xangai e Hong Kong lideram uma constelação de assentamentos humanos de longa data que só recentemente passaram por um processo acelerado de urbanização. A expansão, a satelização, o desadensamento, a modernização e a verticalização são termos que tratam apenas dos grandes aspectos desta complexa evolução.
A habitabilidade é um conceito que vem ganhando força e destaque, sobretudo quando se pensa que em no ano 2050, 75% da população mundial viverá nas cidades.
Um estudo recente publicado na Revista Mundial de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável (WRSTSD) aborda o tema da habitabilidade mediante a criação de um Índice Global de Cidade Habitáveis (GLCI), que ajuda traçar um panorama das cidades que permitem um melhor equilíbrio entre vida e trabalho.
A seguir, mais detalhes da avaliação e os resultados da pesquisa.
A 42nd Street de Nova Iorque é uma das avenidas mais visitadas da cidades, reunindo em seus 3,5 quilômetros de extensão alguns pontos emblemáticos como a Times Square, a Biblioteca Pública, o edifício Chrysler, a praça das Nações Unidas, o Edifício da ONU e alguns importantes teatros.
Seu aspecto atual é decorrente de um plano de regeneração urbana implementado nas décadas de 1970 e 80. Contudo, para continuar intervindo nessa rua, o Instituto para a Mobilidade Urbana Racional (IRUM) e a organização cidadã Vision 42 lançaram o concurso internacional Vision42Design, com o qual buscavam projetos que permitissem a implementação de uma linha de VLT, planejada há mais de 40 anos.
O único requisito era que os projetos cumprissem com os seguintes objetivos: criar um espaço que seja amigável com os pedestres, livre de automóveis e que conte com um bulevar sustentável. A seguir, mostramos quatro propostas finalistas do concurso que reuniu mais de 200 inscritos.
Recentemente o Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, uma das bibliotecas mais antigas e a famosas da América Latina, foi reconhecida como uma das 50 "mais majestosas" do mundo pela página Architecture & Design, dedicada à arquitetura e ao design de interiores.
A instituição foi fundada em 1837 por um grupo de 43 imigrantes portugueses refugiados políticos para promover a cultura na então capital do império.
Mais informações sobre o Real Gabinete Português de Leitura e imagens das outras bibliotecas eleitas, a seguir.
Os habitantes de Santiago, Chile, contam agora com mais um espaço público. Trata-se do Parque Fluvial Renato Poblete, o primeiro parque fluvial urbano do Chile e um dos trechos do projeto Cicloparque Mapocho 42k.
Os 20 hectares do parque, localizado em Quinta Normal, na porção oeste do Parque de Los Reyes, se dividem em dois setores: o "Parque Brazo del Río” e o "Paseo en El Cauce”. O primeiro tem uma superfície de 13 hectares nos quais se encontra uma lagoa formada por uma entrada do rio Mapocho, local que servirá à prática de esportes náuticos assim que esse serviço for implementado.
Esta é sem dúvida uma das maiores mudanças que nossas cidades estão enfrentando. O reinado do automóvel chegou ao fim e o espaço das ruas está sendo aos poucos devolvido às pessoas,
São cada vez mais evidentes os efeitos negativos que os automóveis criam nos espaços urbanos. Os mais evidentes são a poluição do ar, os acidentes de trânsito e, claro, todo o espaço que ocupam, gerando congestionamentos e ambientes desagradáveis para as pessoas que caminham.
Em muitas cidades hoje em dia, o automóvel não é a forma mais eficiente de se deslocar. Por exemplo, em Londres os automóveis têm uma média de velocidade inferior a das bicicletas. Os motoristas de Los Angeles passam 90 horas por ano presos em engarrafamentos e, segundo um estudo britânico, os condutores passam 106 dias de suas vidas procurando uma vaga para estacionar seu carro.
A Fast Company realizou uma seleção de 7 cidades que seguem em frente na iniciativa de tirar os carros das ruas, um processo que muitas outras cidades experienciarão num futuro não muito distante.
Apesar das críticas oriundas de todas as partes, o avanço dos condomínios fechados parece não ter limite na região metropolitana de Buenos Aires. Hoje já existem cerca de 600, que somam uma população de 150 mil habitantes em uma superfície de 500km², equivalente a mais que o dobro da área ocupada pela cidade de Buenos Aires e apenas 1% de sua população metropolitana.
A derrubada de árvores, a eliminação de espaços públicos, a pavimentação indiscriminada, a secagem de zonas úmidas e o fechamento da foz de alguns rios constituem parte dos efeitos que um condomínio fechado gera em sua conquista do território.
Após o sucesso de certos modelos residenciais de prestígio, como o "country club", o "clube de chácaras", o "bairro semi-fechado" e a "torre country", que evidenciam a hegemonia da oferta residencial para setores médios da população, surgiu recentemente uma nova tendência: os "condomínios fechados temáticos", que tentam envolver em glamour e requinte o desenvolvimento imobiliário da região.
Este ano o especialista no tema Cidades Inteligentes e Cidades Compartilhadas, Doménico Di Siena, foi convidado pela Escola de Design da Universidade Católica do Chile para o seminário ¿Smart City para Ciudadanos Inteligentes?. Nesse contexto, foi realizada essa entrevista, na qual Di Siena fala sobre como o conceito de cidade inteligente [Smart City] tem a ver mais com a participação dos cidadãos na construção da cidade do que com tecnologia.
Se um lugar proporciona o contato visual entre os cidadãos e tem uma infraestrutura adequada para evitar uma experiência sensorial desagradável, está cumprindo dois dos 12 princípios criados pelo arquiteto e urbanista Jan Gehl, juntamente a Lars Gemzøe e Sia Karnaes, para determinar se um espaço público é bom ou não.
Esses dois princípios foram retomados por Gehl em uma recente entrevista com o jornal The Guardian, na qual, junto à arquiteta Helle Søholt, divulgou novos tópicos para que as cidades sejam mais habitáveis.
Veja a seguir os 12 princípios de Gehl Architects:
Em Roma, os ciclistas se cansaram da falta de ciclovias, sobretudo nos locais mais inseguros.
Um desses lugares é o túnel de Santa Bibiana que conecta os bairros de Esquilino e San Lorenzo, próximo à estação de trem Roma Termini. Há alguns anos os ciclistas pediram às autoridades de ambos os bairros uma ciclovia para o túnel, porém, sem resultados positivos. Assim, decidiram solucionar o problema por sua própria conta e em apenas 45 minutos.