Cortesia de Luiza de Souza Santos, Marcus Barbosa e Gabriel Thomé de Oliveira
A equipe de estudantes brasileiros formada por Luiza de Souza Santos, Marcus Barbosa e Gabriel Thomé de Oliveira, da UFMG, foi premiada com menção honrosa no concurso internacional SkyCity Challange 2019, que tinha como objetivo "explorar modos sustentáveis de viver, trabalhar coletivamente e também se divertir". Conheça a proposta dos estudantes, a seguir.
Desenvolvidas pela Tecno Fast e projetadas para fazer parte de uma comunidade colaborativa de acomodações turísticas sustentáveis, as Tiny Cabins projetadas pelos arquitetos chilenos Mathias Klotz e Felipe Assadi têm 24,5 metros quadrados e pesam aproximadamente 5 toneladas, incluindo ao menos um dormitório, cozinha , banheiro e espaços de armazenamento.
A cabana projetada por Felipe Assadi foi projetada para 4 pessoas e concentra seu design no quarto, de frente para a cama, para uma grande janela, e adiciona outras 2 camas e um deck sobre o teto. A de Mathias Klotz foi projetada para 3 pessoas e prioriza a ocupação da sala de estar, conectando-a com a cozinha e o exterior.
Em todo o processo da construção civil, que compreende da concepção do projeto arquitetônico à sua materialização no mundo, o canteiro de obras talvez seja o lugar onde mais surgem problemas. Das mais variadas naturezas, os contratempos nas obras são menos recorrentes quanto mais tempo se dedica às etapas de desenho e planejamento, isto é, quanto mais tempo se investe fora do canteiro, menores as probabilidades de surgirem grandes transtornos na construção.
La Casa por el Tejado, empresa especializada em obras em edificações antigas, duplicou o número de pavimentos e unidades residenciais de um edifício em Barcelona. As novas residências foram construídas fora do canteiro de obras ao longo de doze semanas, levando em conta as dimensões e características do edifício dentro do qual seriam instaladas.
Uma startup brasileira chamada SysHaus, em parceria com o arquiteto Arthur Casas, desenvolveu o projeto de uma casa sustentável e inteligente que fica pronta na metade do tempo de obras comuns. O projeto da startup especializada em imóveis de alto padrão é feito somente com peças de materiais reciclados, como alumínio e MDF. Além disso, a casa não produz resíduos nem desperdício de água.
Bons projetos de escolas representam muito mais que uma boa obra de arquitetura. Sobretudo em áreas vulneráveis e com infraestrutura pública carente, simbolizam o papel do Estado e da educação como agente transformador de melhoria social. Podem, também, tornarem-se áreas de convívio comunitário, locais para a prática esportiva, espaço para cursos, entre outros usos.. Infelizmente, a realidade mostra que nem sempre esses projetos recebem a atenção necessária.
Mas desenvolver um projeto educacional é um dos grandes desafios para arquitetos, já que demandam a adequação de programas e fluxos diversos e complexos. Por conta da economia, racionalização e rapidez de obra, no Brasil a maior parcela dos projetos escolares são concebidos a partir de elementos estruturas pré-fabricados em concreto com modulações rígidas e em raros casos, em aço. Mas o que pode parecer limitante em um primeiro momento, pode se tornar um exercício de criatividade estrutural
Na tentativa de elucidar os sistemas utilizados à materialização destes projetos, selecionamos a seguir um compilado de plantas e cortes de sete obras notáveis que tiram partido das estruturas pré-moldadas para conformar espaços incríveis para o aprendizado. Veja a seguir:
Em 1º de Outubro de 1908 a Ford lançava no mercado norteamericano seu modelo que inaugurou a indústria automobilística e estabeleceu novos rumos para a produção industrial em massa na época, o Ford T. Inspirado em sistemas fabris de indústrias de armas e máquinas de costura, a partir de 1913 Henry Ford implementa o processo de produção serial e a linha de montagem para esse modelo de carro seguro, simples, confiável e, sobretudo, barato.
O barateamento no processo de fabricação a partir da operação industrial empreendida por Ford foi tão notável que no ano de seu lançamento o modelo T custava US$ 850, e conforme os processos produtivos foram se aperfeiçoando em um sistema massivo e serial de produção, em seu último ano de fabricação, 1927, o carro valia US$ 290. A inserção do automóvel em uma operação fabril deixou para trás a produção artesanal das peças e otimizou custos, tempo e logística para esse mercado.
Casas da Gordon Van Tine (1918). Cortesia de Openlibrary.org
Habitação é um dos desafios mais persistentes enfrentados pela indústria da construção civil e, ao longo de décadas, certas tendências nascem e morrem, à medida que o mercado imobiliário cria novos nichos para prover a populações crescentes e mudanças demográficas. Originalmente publicado pela BuzzBuzzHome como "The Rise and Fall da Mail-Order House", este artigo explora a mania das chamadas "casas de catálogo" - residências entregues por correspondência - que tornou-se popular na América do Norte nas primeiras décadas do século XX.
Os depoimentos faziam parecer fácil: construir sua própria casa sem suar.
Nas primeiras páginas de um catálogo da Sears Roebuck de 1921 para casas à venda por correspondência, um cidadão de Traverse City, no Michigan, identificado apenas pelo pseudônimo “Eu não contratei qualquer ajuda” escreveu para a empresa: “Estou muito satisfeito com minha casa comprada. Todo o material veio bem. Na verdade, gostaria de adquirir outra casa para ficar neste verão. Eu realmente gostei de trabalhar em uma construção como essa, e também não tenho nenhuma ligação com a carpintaria.” Estima-se que mais de 100 mil casas à venda por correspondência foram construídas nos Estados Unidos entre 1908 e 1940. Era a IKEA da habitação, mas em vez de passar uma tarde montando uma estante, os compradores assumiam a formidável tarefa de construir uma casa. Ou, mais comumente, contratavam um empreiteiro para fazer isso. Compradores de casas escolhiam um projeto de sua escolha em um catálogo por correspondência e os materiais - desde as tábuas de madeira, até a pintura e os pregos e parafusos - que seriam enviados para a estação ferroviária mais próxima para coleta e construção.
Seguindo em frente com seu objetivo de divulgar projetos de arquitetura arrojados e estruturas flexíveis o suficiente para serem instaladas em qualquer tipo de terreno, a série Revolution Precrafted está apresentando o mais recente projeto desenvolvido por Ben van Berkel, fundador e principal arquiteto do UNStudio. Produzido em edição limitada, o Ellipsicoon (uma fusão de Ellipse e Cocoon) já está disponível no site do RP, juntando-se à outros tantos pavilhões pré-fabricados e projetos residenciais unifamiliares de arquitetos como Zaha Hadid, Jean Nouvel e Daniel Libeskind.
Recentemente selecionado como finalista do Desafio de Design 2018 "Projete a Fachada do Futuro", organizado pela Metals in Construction Magazine, o "Pixel Facade" é um sistema de construção adaptável, escalável e repetível que pode ser aplicado em várias tipologias de edifícios. O sistema se inspira em nosso desejo inato pela natureza, e mescla elementos de fachadas corporativas com aspectos biomiméticos.
O sonho da habitação universal acessível tem sido uma ideia experimentada e testada por arquitetos ao longo da história. Da excêntrica Dymaxion House, de Buckminster Fuller, uma imaginação de como viveríamos no futuro, às casas que poderiam ser montadas como móveis da IKEA, muitas propostas têm enfrentado o desafio de criar habitações acessíveis ou moradias que pudessem ser replicadas, não importa o tempo e o lugar. No entanto, embora o uso de técnicas como construção pré-fabricada e materiais baratos parecesse, em teoria, capaz de resolver problemas imediatos de falta de moradia e a crise global da habitação, repetidamente essas propostas simplesmente não decolaram. Mas por que?
O laboratório de pesquisa da IKEA, SPACE10, está tentando encontrar uma resposta para essa pergunta através da colaboração de código aberto (open source). Ao lançar o projeto de uma micro-casa que usava apenas um material e uma máquina para criá-la acompanhada por um site que cataloga o processo e convida ao feedback, estão convidando arquitetos, designers e aspirantes a trabalharem juntos na criação de uma solução que poderia melhorar a vida de milhões de pessoas. “A visão”, dizem, “é que, ao alavancar a criatividade e o conhecimento coletivo do mundo, podemos disponibilizar casas modulares, sustentáveis e de baixo custo para qualquer pessoa e, como resultado, democratizar as casas de amanhã”.
O Studio Gang divulgou detalhes de sua proposta para um edifício residencial no Brooklyn, em Nova Iorque. O 11 Hoyt foi projetado, segundo o escritório, com ênfase na natureza e espírito comunitário, respondendo à falta de espaços ao ar livre no Brooklyn por meio da criação de um “ambiente interno-externo”.
A proposta do Studio Gang, realizada em colaboração com o escritório Hill West Architects, recupera uma antiga garagem localizada em uma região de rápido crescimento cuja população aumentou 40% em vinte anos. O 11 Hoyt pretende transformar o local em um terraço verde elevado, sobre o qual se erguerá uma torre residencial de 71.000 metros quadrados de fachada escalonada.
https://www.archdaily.com.br/br/893123/studio-gang-divulga-imagens-de-novo-edificio-residencial-no-brooklyn-nova-iorqueNiall Patrick Walsh
Você poderia se considerar um arquiteto caso você não tivesse uma velha caixa de LEGO, da qual você não consegue se desfazer, armazenada em um sótão ou em algum lugar qualquer?
O LEGO tornou-se parte da consciência coletiva da arquitetura - uma inspiração, uma ferramenta de modelagem, um motorista nostálgico, uma raison d'être para os arquitetos que cresceram construído mundos com as pequenas peças e imaginando realidades alternativas. Com a conclusão das obras da LEGO House, projetada pelo BIG em Billund, a LEGO volta a ser o foco das atenções. Mas, como veremos neste breve documentário, ela nunca deixou de ser.
O New Fundamentals Research Group, sediado na Itália, recentemente criou e construiu um protótipo em grande escala de uma estrutura abobadada experimental de pedra para a SNBR, uma empresa francesa especializada em construção de ponta com pedras. A estrutura é chamada Hypar Vault em uma referência à geometria de seus blocos constituintes e utiliza dois tipos de módulos de pedra pré-fabricados - um é a imagem espelhada do outro - cujos desenhos são baseados no hypar (paraboloide hiperbólico), uma das únicas superfícies "geometricamente duplas". O uso dessas configurações permitiu que a abóbada fosse construída com pedras e quase nenhum resíduo.
Em 1855 o alemão Carl Schlickeysen tornou pública sua patente "Universal Patent Brickmaking machine", a primeira máquina destinada a fabricar tijolos por extrusão de maneira industrial.
SCHLICKEYSEN é um sistema de mobiliário modular que funciona a partir de dois módulos de suportes metálicos e blocos cerâmicas para lajes de tamanho padronizado. A partir desses três elementos pode-se criar todo o tipo de configurações; mesas de pique-nique, bancos, arquibancadas, topografias; mediante o simples empilhamento dos suportes metálicos e o uso dos blocos de laje como superfície horizontal de apoio.
[Em Nova Iorque] há este problema matemático: 1,8 milhões de pequenas famílias e apenas um milhão de apartamentos adequados. -- Mimi Hoang, diretora do escritório nArchitects
No ano passado, o nArchitects lançou um vídeo que deu início ao desenvolvimento do projeto vencedor do concurso adAPT NYC, chamado Carmel Place (anteriormente My Micro NY). O concurso buscava resolver a necessidade de apartamentos pequenos em Nova Iorque. Agora, em um vídeo recém-lançado, o escritório conta a história completa da torre de micro apartamentos.
Acrescentando à sua coleção de casas pré-fabricadas projetadas por ilustres arquitetos, a “Revolution Pre-Crafted” divulgou três novos projetos de Paulo Mendes da Rocha + Metro, Massimiliano & Doriana Fuksas e Philip Johnson Alan Ritchie Architects.
"Woodokan" por Hajima Yoshida, Japão. Imagem via University of Southern California and the American Academy in China
A American Academy in China (AAC) anunciou os sete projetos vencedores do concurso internacional Napavilion. Os participantes tinham que projetar estruturas pré-fabricadas de madeira com a única função de proporcionar espaços para os visitantes poderem tirar um cochilo. As propostas premiadas serão construídas na vinícola do Vale de Jade nos arredores de Xi'an.