Já ouviu falar em neuroarquitetura? Como seriam os espaços se os arquitetos projetassem os edifícios baseados nas emoções, na cura e na felicidade do usuário? Hospitais que ajudam na recuperação do paciente, escolas que estimulam a criatividade, ambientes de trabalho que te deixam mais concentrado…
Isso é neuroarquitetura: projetar ambientes eficientes baseados não apenas em parâmetros técnicos de legislação, ergonomia e conforto ambiental, mas também em índices subjetivos como emoção, felicidade e bem-estar.
Desde o surgimento da profissão de designer, impulsionada na Revolução Industrial com o a produção crescente de objetos e o desejo de uma classe média ávida por consumir; designers, decoradores e arquitetos são conhecidos como profissionais que criam espaços e produtos para embelezar o mundo.
O Congresso Nacional vai discutir oficialmente a proposta do Microempreedendor Profissional (MEP), categoria tributária que reduziria os impostos pagos por arquitetos e urbanistas e outras profissões liberais. A proposta elaborada pelo CAU em conjunto com o Colegiado de Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU) foi protocolada pela deputada federal Érica Kokay na Câmara dos Deputados como o Projeto de Lei Complementar Nº 55/2022.
https://www.archdaily.com.br/br/980371/congresso-nacional-discute-projeto-de-lei-que-reduz-impostos-de-arquitetosArchDaily Team
A arquitetura traz em si um forte arquétipo, no qual o propósito parece ser maior do que ela mesma. Floreada por uma imagem poética, seus profissionais refletem o símbolo de grandes inventores, que concebem o espaço e fundam novas formas de viver na sociedade. Sem dúvidas um ofício sedutor e que, certamente, influencia o cotidiano de qualquer cultura. No entanto, é cada vez mais marcada por ilusões e desapontamentos, num mercado que parece paulatinamente se distanciar da teoria e se fechar nos nichos que ele mesmo cria. Sob uma competição cada vez maior, sem resultar numa qualidade significativa do que é produzido, trabalhar com arquitetura se reflete gradualmente em frustrações e insegurança.
Há e sempre existiram mulheres arquitetas, planejadoras e políticas urbanas inspiradoras, mas em todo o mundo, as profissões de ambiente construído – e em particular seus escalões superiores – permanecem fortemente dominadas por homens, mais do que outras esferas, como educação ou saúde.
Você já deve ter ouvido algum colega arquiteto afirmar que escolheu cursar arquitetura pelas inúmeras possibilidades de atuação que este diploma permite. O campo da arquitetura é, de fato, muito extenso, por meio do qual é possível enveredar não apenas pelas atribuições mais “tradicionais”, mas também se aventurar em diversas especificidades que compreendem o papel do arquiteto e urbanista.
Quer eles cresçam ou não para serem arquitetos, as habilidades básicas que impulsionam o design e a arquitetura podem ter enormes benefícios para nossos filhos. A maneira como as crianças crescem para pensar, se comportar, resolver problemas e criar pode ser aprimorada incomensuravelmente, ensinando-as desde tenra idade a pensar como arquitetos.
O CAU Brasil está desenvolvendo um Banco de Dados Interativo para a Comissão de Ensino e Formação. Objetivo será a coleta, sistematização e o uso qualitativo e quantitativo de dados sobre a formação, ensino, pesquisa e atividades de extensão em Arquitetura e Urbanismo.
Para desenvolver a tecnologia, o CAU Brasil lançou uma licitação de modalidade especial para contratação de uma startup de desenvolvimento de software. O valor estimado é de R$ 100.000.
https://www.archdaily.com.br/br/976042/cau-busca-startup-para-produzir-banco-de-dados-de-ensino-e-formacao-em-arquiteturaEquipe ArchDaily Brasil
A arquitetura é uma das mais antigas carreiras do mundo, com sua origem, tal qual compreendemos hoje, datada dos primórdios da humanidade. O ensino de arquitetura, por outro lado, em um primeiro momento, era passado em coletivo a partir de habilidades que se aprendiam na prática e oralmente, de geração para geração. A partir das escolas de Belas Artes e das Universidades esse ensino foi se institucionalizando e se transformando até chegar no que temos hoje em dia.
A arquitetura e a engenharia como conhecemos hoje são duas formações superiores distintas, que dividem escopos similares e que, portanto, têm momentos de intersecção, mas também resguardam diferenças fundamentais. Ainda que essa sobreposição de atuação acarrete na falta de consenso tanto em relação à história das profissões, quanto à prática profissional atual, é importante destacar as diferenças e especificidades que caracterizam cada uma dessas profissões na atualidade.
Um dos teóricos mais importantes do século XX, o educador brasileiro Paulo Freire faria 100 anos em 19 de setembro de 2021, não fosse seu falecimento em 1997. Um mês depois, o Brasil comemora o Dia dos Professores no dia 15 de outubro, ao mesmo tempo em que a educação pública enfrenta cortes massivos no orçamento federal, dando continuidade a um antigo processo de sucateamento do ensino brasileiro. Dentro desse contexto, Freire se tornou um dos teóricos mais lidos e citados no mundo na área das humanas. Apesar do reconhecimento mundial, sua teoria ainda não foi totalmente incorporada à bibliografia da arquitetura e urbanismo. Propomos aqui uma breve reflexão sobre como as práticas da arquitetura podem visitar a teoria de Paulo Freire.
O episódio do Arquicast desta semana fala sobre competências e habilidades na formação do arquiteto e urbanista que podem ser aproveitadas em atividades profissionais que ultrapassam o campo da arquitetura. Divididas em 3 categorias, as 21 carreiras trazidas no artigo de Ariana Zilliacus para o ArchDaily demostram a amplitude de opções disponíveis para a atuação de arquitetos e arquitetas, e uma alternativa real de driblar a concorrência no mercado.
O Dia Internacional da Mulher é celebrado em todo o mundo desde sua oficialização pela ONU na década de 70. Em linhas gerais, esta é uma data que simboliza a luta histórica de nós mulheres para termos nossas condições equiparadas as dos homens.
No embalo das comemorações deste dia, como mulher e arquiteta, decidi trazer aqui um panorama sobre trajeto profissional das mulheres na arquitetura – principalmente, no nosso país -, denunciando a discrepância que ainda existe no meio como forma de fortalecer a luta que o dia internacional da mulher simboliza. É um alerta, um desabafo e também um pedido de cooperação para que cada um reconheça o seu lugar e, sobretudo, reconheça o nosso lugar, como mulheres, na criação do cenário arquitetônico do nosso país.
A arquiteta e urbanista Nadia Somekh, de São Paulo, foi eleita hoje presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) para o triênio 2021-2023. É a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo. A escolha se deu, por votação secreta, entre os 28 conselheiros federais. A arquiteta obteve 19 novos votos. Em seu plano de gestão, Nadia Somekh afirma que “a conjuntura do país e a ameaça em curso às entidades profissionais representativas demandam uma dupla postura”.
https://www.archdaily.com.br/br/955068/nadia-somekh-e-a-primeira-mulher-a-ser-eleita-presidente-do-cau-brEquipe ArchDaily Brasil
Arquiteto e arquiteta que se preze adora falar sobre nossa profissão e sua importância para a qualidade de vida das pessoas. Não é para menos! Sabemos que podemos contribuir na construção de um ambiente urbano mais justo e que nossas atitudes podem impactar diretamente o cotidiano de quem vive na cidade. Entretanto, há várias características nem tão elogiosas que os próprios arquitetos admitem estar associadas a uma certa cultura profissional.
A arquitetura é uma profissão das mais belas – há inegável romantismo em construir o lugar onde o ser humano habita. É, também, uma das mais antigas: se considerada como atividade que organiza o espaço, identificamos alguma espécie de pensamento arquitetônico desde, pelo menos, centenas de milhares de anos atrás. Sua beleza é, no entanto, parcialmente eclipsada por uma frustração generalizada no campo profissional no Brasil. Pouca consciência da importância à sociedade, dificuldade de fechar contratos, concorrência acirrada, poucas oportunidades em edificações públicas, empregos mal remunerados e disponibilidade de trabalhar sem honorários contribuem para a precarização da arquitetura e do urbanismo.
https://www.archdaily.com.br/br/947426/a-arquitetura-e-uma-profissao-ingrata-o-que-podemos-fazer-para-melhorar-issoEquipe ArchDaily Brasil
Arquitetas, arquitetos e urbanistas que buscam novas fontes de renda neste momento podem encontrar oportunidades de trabalho em diversos locais do Brasil. O concurso Cidade, Moradia e Saúde, do CAU/RJ, por exemplo, vai premiar com R$ 10 mil as duas melhores propostas de ATHIS que abarcam moradia e saúde em tempos de Covid-19. Por sua vez, o concurso Casa Saudável – Cidade Saudável, do CAU/RS, traz o desafio de propor soluções arquitetônicas com diferentes temáticas e distribuirá R$ 100 mil em prêmios.
https://www.archdaily.com.br/br/944559/oportunidades-de-trabalho-em-editais-concursos-e-licitacoes-para-arquitetura-e-urbanismoEquipe ArchDaily Brasil
No 15 de dezembro celebramos o "Dia do Arquiteto". A data pode ser justificativa para comemorações e homenagens a categoria profissional, mas também pode ser um ensejo para refletir o que é - e o que pode ser - o ofício da arquitetura e urbanismo no Brasil. Nesta época do ano, também é muito comum fazermos um balanço sobre o tempo que passou e sobre o que desejamos para o futuro. Assim, vamos aproveitar a ocasião e propor uma reflexão sobre nossa prática profissional e sobre nosso papel como arquitetos e arquitetas, perguntando "Onde você estava em dezembro de 2017 e o que fazia nessa época?"
https://www.archdaily.com.br/br/930184/a-quem-serve-a-arquitetura-e-o-urbanismoFelipe Moreira e Vitor Nisida