Há alguns anos nos Estados Unidos, pesquisadores estavam buscando maneiras de aplicar substâncias à base de urina sintética na fabricação de materiais de construção. Há milhares e milhares de quilômetros dali, na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, a pesquisadora Suzanne Lambert acaba de apresentar uma pesquisa muito parecida, na qual descobriu um processo de desperdício zero para produzir tijolos à base de urina humana.
Com o aumento do nível do mar e o consumo incessante de plástico, os oceanos têm sofrido uma rápida deterioração. Em vez de descartar ou queimar os resíduos plásticos, os arquitetos Erik Goksøyr e Emily-Claire Goksøyr questionaram se existe algum potencial arquitetônico neste material negligenciado. Ao conduzir um extenso estudo do material, a dupla projetou três protótipos para postular essa teoria.
Embora começando como uma humilde tese, este projeto está sendo atualizado sob a organização Out of Ocean. Das margens das Ilhas Koster, na Suécia, amostras de plástico foram coletadas e estudadas para o desenvolvimento de vários materiais que variam em nuances como cor, textura, luz e translucidez.
Você poderia se imaginar trabalhando em uma pequena cidade? O mais recente edifício corporativo da Morphogenesis está sendo construído para acomodar mais de 45 mil pessoas para o escritório da Surat Diamond Bourse em Surat, na Índia. Com 600 mil metros quadrados ele abriga mais de 4.000 escritórios e será o segundo maior edifício de escritórios do mundo, estando atrás apenas do Pentágono em Washington DC. Embora sua presença física possa ser grande, o prédio de escritórios foi projetado de forma a minimizar seu impacto ecológico. As estratégias de design passivo, assim como os espaços de trabalho diurnos, a ventilação natural e os espaços interiores / exteriores, não só tornam o escritório do Surat Diamond um projeto eficiente, que responde ao clima, mas também um elemento-chave para alcançar espaços de trabalho bonitos e confortáveis.
Shigeru Ban, vencedor do Prêmio Pritzker deste ano, pode em breve ter obras construídas no Brasil. Até o final do mês Ban deve assinar uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente para construir postos de visitação e de pesquisa em parques nacionais na Amazônia, e, posteriormente, torres de observação e escolas para as populações locais.
A relação entre Ban e o Brasil teve início em 2012, no evento Rio+20, ocasião em que o arquiteto foi apresentado à Izabella Teixeira, Ministra no Meio Ambiente.
Liz Diller, uma das sócias do escritório Diller Scofidio + Renfro, discute a história do High Line e as decisões ativas de projeto que o levaram ao sucesso.
A ferrovia elevada, projetada para penetrar as quadras da cidade, foi utilizada pela última vez em 1980. Em 1999, uma "paisagem muito estranha havia se formado, com todo um ecossistema em torno dela", comenta Diller. A defesa da preservação do local começou com dois habitantes locais e culminou em sua recuperação através da colaboração multidisciplinar entre entidades municipais e projetistas apaixonados (James Corner Field Operations, Diller Scofidio + Renfro, o paisagista Piet Oudolf). "O projeto para o High Line não poderia ter acontecido sem as pessoas certas, o momento certo e a administração certa."
Os finalistas do Prêmio ONE 2013, uma competição que explora as possibilidades sociais, econômicas e ecológicas de transformação urbana, acabam de ser anunciados. A competição 2013 focou na dinâmica severa do clima, convidando os participantes a propor intervenções inovadoras e conscientes e projetos urbanos que busquem aliviar os impactos de tempestades e responder a questão: "Como as cidades podem se adaptar aos futuros desafios relativos ao clima extremo?"
