O Road Show “Estruturas Metálicas – Do Projeto à Execução” tem a terceira edição de 2016 confirmada. No dia 09 de novembro, o evento promovido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) e com participação da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) será realizado no Radisson Hotel Curitiba, na mesma cidade, a partir das 18h30. Os interessados deverão realizar a inscrição com valor de R$ 20 através do link http://bit.ly/2dc1jaA, até o dia 04/11.
Esta edição contará com as palestras “Concepção e Viabilidade”, com o arquiteto Marcelo Consiglio Barbosa; “Executando o Empreendimento em Aço” com o engenheiro Rafael
projeto: O mais recente de arquitetura e notícia
7 dicas de como usar GIFs animados em apresentações de projeto
Introduzir movimento em desenhos e diagramas é um excelente modo de mostrar o desenvolvimento e progresso das ideias fundamentais de um projeto. GIFs animados podem, portanto, ser ferramentas úteis para melhorar suas apresentações, explicando rapidamente uma grande quantidade de informações.
Quando se trata de desenhos de arquitetura, é fundamental compreender quais informações precisam ser destacadas e qual a melhor forma de fazer isso, eliminando o excesso de dados e focando nos aspectos principais. Com isto em mente, apresentamos a seguir 7 diferentes tipos de GIFs animados que mostram o melhor dos projetos que representam.
'Não, não e mil vezes não': divagações em torno da liberdade na arquitetura
Apareceu esta imagem no meu facebook
Seria genial se fosse uma paródia, mas temo que quem a fez não estava brincando. Ou seja, é alguém que crê que, na arquitetura, os clientes tiram-nos liberdade.
O quê?
São tantos argumentos que esmagam essa ideia que escrevê-los é quase banal. Redundante. Óbvio. Mas, por outro lado, se ainda há alguém que possa acreditar nisso, talvez não seja demais contestá-lo.
Vou utilizar três palavras: liberdade, projeto e clientes; e um conceito: nós. E vou pedir ajuda para alguns grandes nomes da arquitetura, somente para enfatizá-los.
O que é a liberdade na arquitetura?
Como o pintor Ben Johnson torna a representação arquitetônica tão real?
Ben Johnson é um pintor preocupado com o realismo - especialmente quando trata-se da representação bidimensional do espaço arquitetônico. O artista britânico trabalha em Londres desde a década de 1960. Neste tempo, sua extensa obra abordou paisagens urbanas, estampas e representações de ambientes desenhados por Norman Foster, John Pawson, IM Pei, David Chipperfield.
Projetos internacionais mais populares de 2015
Após apresentar os projetos brasileiros e portugueses mais vistos de 2015, destacamos agora todos os projetos internacionais mais visitados durante este ano. A lista contém obras de todos os continentes - passando pelos países: África do Sul, Argentina, Austrália, Bangladesh, Chile, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hong Kong, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, República Tcheca, Uruguai e Vietnã - e em sua grande maioria elas apresentam um programa residencial, assim como nas outras listas.
Chamada de propostas para o concurso "Drawing of the Year 2015"
A Aarhus School of Architecture, o escritório schmidt hammer lassen architects, o website VOLA e a Danish Arts Foundation anunciaram um concurso colaborativo intitulado Drawing of the Year 2015, que convida estudantes a enviarem desenhos imaginativos num esforço de "celebrar a ferramenta mais antiga dos arquitetos".
Joaquim Guedes: Depoimento
Procurei saber o que queria dizer a palavra "depoimento", e a versão do dicionário é muito estranha: "é um testemunho num processo judiciário". É bem estranha a nossa situação.
Sinto-me pouco à vontade para participar de um julgamento da arquitetura brasileira, destes últimos 15 ou 20 anos. Trago de minha experiência vivida dentro dela algumas impressões, algumas ideias que, mesmo que não abranjam muita coisa, talvez possam servir de base para o nosso diálogo.
Desenho à mão vs. ferramentas digitais: a opinião de nossos leitores
Muitos debates fazem parte do mundo da arquitetura e eventualmente ocupam lugar de destaque nos meios de comunicação, como por exemplo o papel das mulheres na profissão ou as longas jornadas de projeto nas universidades. Entretanto, uma das discussões mais persistentes entre arquitetos - principalmente dentre das academias - é a batalha entre desenho à mão e o uso de softwares digitais.
Há algumas semanas publicamos uma matéria que lançava luz sobre essa discussão e convidava nossos leitores a deixarem suas opiniões sobre o tema numa tentativa de abordar o tópico a partir de diferentes pontos de vista.
Instituição Arquitetônica: Escrito-Leitura 12 / Juan Borchers
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Este escrito-leitura será breve, será denso e ralo. Esta afirmação: se considero o caso de um projeto “abstrato” ei de podê-lo excisar numa hipótese e numa tese; onde a ´tese’ é um condição NECESSÁRIA para que se verifique a ‘hipótese’. Tal que um projeto abstrato não há de expressar nenhum pensamento. O pretendê-lo conduz a uma ALEGORIA e é pelo que os projetos das escolas de arquitetura não passam de vagas alegorias sem interesse real por pretendê-lo.
Um projeto “abstrato”, como um espelho deve refletir a arquitetura transcendentalmente; é o que chamarei qualidade universitária.
Tanto Mar: Arquitetos portugueses atuando no exterior
Apresentamos a seguir a iniciativa Tanto Mar, um espaço de registro de trabalhos de arquitetos portugueses fora de Portugal que, com intervenções no ambiente construído, procuram ter uma atitude transformadora a partir das questões sociais que se colocam no momento e espaço em que são construídas. Praticamente desconhecidos em Portugal e dispersos por todo o mundo, estes criadores portugueses, que operam no centro das grandes questões que o presente nos coloca, só constituirão uma massa crítica útil ao país se o seu trabalho for registado, reconhecido e discutido também em Portugal.
O texto abaixo, escrito coletivamente pelo Ateliermob, fez parte da exposição de projetos organizada pelo Tanto Mar. Após o encerramento da exposição, no dia 20 de julho deste ano, o conteúdo exposto foi transferido para a plataforma online do Tanto Mar.
Leia a seguir o relato de todo esse processo ilustrado pelas fotografias de Fernando Guerra.
Quatro artigos sobre Projeto
Nas últimas semanas, publicamos quatro artigos que se enfrentam à problemática do Projeto. O que é o projeto? Em que consiste o projetar? Como a representação interfere no projeto?
A seguir deixamos um trecho de cada um desses artigos e os links para suas versões completas.
A Obra
O arquiteto recebe ou inventa um encargo, não se sabe muito bem. Pedem-lhe uma casa. Aqui começa tudo.
Arquitetura e a Poética da Representação / Dalibor Vesely
«Nós estamos realmente, meu querido amigo,
engajados numa bem difícil investigação;
para o tema de aparecer e parecer, mas não ser,
e de dizer coisas, mas não coisas verdadeiras –
tudo isso é agora e sempre foi causa de muita perplexidade.
Veja, Theaetetus,
é extremamente difícil entender
como um homem deve falar ou pensar
que a falsidade realmente existe
e ao dizer isso não estar envolvido em contradição.»
—Platão, O Sofista 237 A
Projeção axonométrica: novas geometrias e antigas origens / Stan Allen
«De fato ninguém pode imaginar ou projetar algo moderno. Por definição existe uma contradição essencial entre os termos “projeto” e “moderno”. Projetar significa literalmente lançar adiante. Porém, de modo a lançar algo adiante, ambos atirador e projétil devem estar atrás. Todo projeto é um emissário do passado.» —Josep Quetglas
O Modelo Projetivo / Robin Evans
Geometria tem uma ambígua reputação, associada tanto a idiotice como a inteligência. No melhor dos casos, existe algo desesperadamente não comunicativo sobre ela, algo mais que ligeiramente removido do resto da experiência para confrontar sua grande pretensão de verdade. Flaubert, em Dicionário de Ideias Feitas, define um geômetra como “viajando em estranhos mares de pensamento – sozinho.” E quando Joseph Conrad desejava caracterizar o fútil esforço de concentração feito pelo sincero porém mentalmente retardado jovem Stevie em O Agente Secreto, ele o descreveria como “sentado muito bem e quieto numa mesa, desenhando círculos, círculos, círculos; inumeráveis círculos, concêntricos, excêntricos, um cintilante redemoinho de círculos que por sua emaranhada multidão de curvas repetidas, uniformidade de forma, e confusão de linhas interseccionadas sugeria uma versão de caos cósmico, o simbolismo de uma arte insana pretendendo o inconcebível.”
Reflexões sobre o projeto / Juan Antonio Cortés
MODOS DE OPERAR
Embora numa conversa de 1995 Miralles manifestasse suas dúvidas sobre a possibilidade de “estabelecer claramente umas regras de operação que sejam válidas em qualquer situação...”, sim falava em modos de operação, embora em um sentido ‘débil’, já que: “Não creio que se possa estar à frente do seu trabalho, levando-o, senão que de alguma maneira o próprio trabalho vai dirigindo as coisas através de pequenos desvios”. E com respeito a seu processo ou linha de trabalho explicava: “..., eu diria que não se trata tanto de uma linha, mas de um feixe. Um projeto consiste em saber atar múltiplas linhas, múltiplas ramificações que se abrem em distintas direções”.[1]