
Para os arquitetos, o Kimbell Museum de Louis Kahn é solo sagrado. Para Renzo Piano, que projetou a primeira grande expansão do museu, isto se provou difícil de superar. Sua adição ao museu não poderia ficar muito próxima ao prédio de Kahn, nem muito longe. Ele teve que resolver um problema de estacionamento, mas respeitar o desgosto de Kahn por carros. Teve que responder à progressão majestosa dos espaços de Kahn — e àquela luz natural alva que faz as pernas dos arquitetos tremerem. E, ainda, não poderia simplesmente emprestar de Kahn sua cartola mágica.