O Serpentine Pavilion 2017, projetado por Diébédo Francis Kéré (Arquitetura Kéré), foi inaugurado hoje em Londres. Concebido como um micro cosmos - "uma estrutura comunitária dentro dos Jardins de Kensington" - o pavilhão foi projetado para fundir conscientemente as referências culturais da cidade natal de Kéré (Gando, em Burkino Faso), com "técnicas de construção experimental". O arquiteto espera que o pavilhão, como condensador social, "se torne um farol de luz, um símbolo para narrativas e união".
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A nova localização do pavilhão adjacente à Shaw Tower em Vancouver. Cortesia de Westbank
O Pavilhão Serpentine do BIG está sendo transferido para a América do Norte, com paradas em Nova York e Toronto antes de ser permanentemente instalado em Vancouver. Comprado pela incorporadora canadense Westbank, que também patrocinou o projeto em 2016, o pavilhão será remontado em um local adjacente à sede da empresa na Shaw Tower, próximo à praça beira-mar onde o estádio olímpico de 2010 foi construído.
Serpentine Pavilion 2017, Designed by Francis Kéré, Design Render, Interior. Image Cortesia de Kéré Architecture
O Serpentine Galleries anunciou que o Serpentine Pavilion 2017 será projetado por Diébédo Francis Kéré (Kéré Architecture), um arquiteto africano que trabalha entre Berlim, Alemanha, e sua cidade natal Gando, em Burkino Faso. O projeto que será construído neste verão nos Kensington Gardens de Londres compreende uma cobertura expansiva apoiada sobre por uma estrutura de aço, imitando a copa de uma árvore. De acordo com Kéré, o projeto para a cobertura se inspira em uma árvore que serve como ponto de encontro para a vida em Gando. Alinhado com os critérios para a seleção do Serpentine Pavilion, o arquiteto Kéré ainda não realizou nenhum edifício permanente na Inglaterra.
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Images by Hélène Binet, Sylvain Deleu, John Offenbach, Luke Hayes, Claire Byrne, Iwan Baan, Neil MacWilliams, George Rex, NAARO, and Laurian Ghinitoiu
O Serpentine Gallery anunciou um novo processo para a seleção de arquitetos para seu bem sucedido programa Summer Serpentine Pavilion.
Nos 16 primeiros anos do evento, as comissões anuais foram selecionadas pela fundadora do programa e ex-diretora do Serpentine Gallery, Julia Peyton-Jones, que deixou seu cargo no início deste ano para dar seguimento a projetos independentes ligados a arte e arquitetura contemporânea. Em seu lugar entraram a nova CEO do Serpentine Gallery, Yana Peel, e o diretor artístico, Hans Ulrich Obrist, que liderarão um comitê consultivo composto pelos arquitetos Richard Rogers e David Adjaye.
Lilas, o projeto de Zaha Hadid Architects para o pavilhão Serpentine Gallery de 207, foi reconstruído em uma nova localidade, no gramado próximo à Chatsworth House, lar do Duque e Duquesa de Devonshire. O pavilhão foi remontado para a exposição anual de esculturas Beyond Limits, organizada pelo Sotheby, e foi colocado à venda pela famosa casa de leilões.
Com duração de quase duas décadas, a exibição anual do Serpentine Gallery Pavilion tornou-se um dos eventos mais esperados tanto para a comunidade de arquitetos londrinos quanto para comunidade global. Na edição deste ano foi apresentado não apenas um pavilhão, mas quatro "casas de verão" adicionais, evidenciando que programa não mostra ainda nenhum sinal de abrandamento. Cada um dos dezesseis pavilhões anteriores foram instigantes, deixando uma marca indelével e forte mensagem à comunidade arquitetônica. E mesmo todos os pavilhões sendo removidos após suas curtas temporadas de verão para ocupar propriedades privadas distantes, eles continuam sendo compartilhados através de fotografias e em palestras de arquitetura. Com o lançamento do Pavilhão, que ocorreu dia 16 de junho, vamos olhar para trás e relembrar todos os pavilhões anteriores e sua importância para o público arquitetônico.
Todos os anos a Serpentine Gallery convida um arquiteto a projetar um pavilhão que ocupará seus gramados e receberá as centenas de milhares de visitantes nos meses de verão. Pavilhões temporários como este são uma oportunidade importante para arquitetos testarem novas ideias e comunicarem ao público o que a arquitetura é e o que ela poderia ser.
A menos que você esteja em Londres, não terá a oportunidade de visitar fisicamente o pavilhão, mas graças a internet podemos levar você até lá.
Esta semana foi apresentado ao público o 17° Serpentine Gallery Pavilion. Com sua "parede expandida" de 13 metros de altura composta por tubos de fibra de vidro, o pavilhão tem uma presença imponente no Hyde Park e se localiza ao lado da Serpentine Gallery. Segundo Bjarke Ingles em seu memorial de projeto, o pavilhão trata dos efeitos visuais de diferentes ângulos - passando de um retângulo transparente quando visto de frente a uma escultura curvilínea quando visto de lado.
Com tanta riqueza visual, o projeto oferece muitas opções para ser explorado através da fotografia - sendo assim, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu esteve presente na inauguração do projeto para investigar os efeitos visuais causados pelo pavilhão. Ele também registrou em fotografias as Summer Houses, projetadas por Kunlé Adeyemi do NLÉ, Barkow Leibinger, Yona Friedman e Asif Khan. Veja as fotografias a seguir.
O Serpentine Pavilion de 2016, projetado pelo escritório BIG, foi inaugurado ontem na Serpentine Galery, localizada no Hyde Park em Londres. O projeto consistem em uma "parede descomprimida" na qual uma linha de tijolos tubulares de fibra de vidro no topo da parede é dividida em duas partes onduladas, abrigando o programa do pavilhão. Pela primeira vez, o pavilhão é também acompanhado por "summerhouses", projetadas por Kunlé Adeyemi, Barkow Leibinger,Yona Friedman e Asif Khan. As estruturas abrirão ao público no dia 10 de junho e permanecerão abertas até 9 de outubro. Saiba mais a seguir.
A fundação Serpentine Galleries divulgou recentemente que o Serpentine Pavilion 2016 será projetado pelo escritório Bjarke Ingels Group (BIG). Além disso, também foi anunciado que quatro "Summer Houses" será construídas por firmas internacionalmente reconhecidas. Kunlé Adeyemi – NLÉ (Amsterdã/Lagos), Barkow Leibinger (Berlim/Nova Iorque), Yona Friedman (Paris), and Asif Khan (Londres) projetarão, cada um, uma estrutura de 25 m² inspirada no Templo da Rainha Caroline, uma casa de veraneio neoclássica construída em 1734 localizada nas proximidades do parque. Alinhado com o critério de seleção do Serpentine Gallery, os escritórios escolhidos para projetar as Summer Houses ainda não tem nenhuma obra construída na Inglaterra.
Na Fashion Week de Paris deste ano a maison suíça Akris mostrou sua coleção de primavera/verão 2016: uma montagem de vestes baseada na obra do arquiteto japonês Sou Fujimoto.
O diretor criativo da Akris, Albert Kriemler, foi apresentado a Fujimoto pelo fotógrafo Iwan Baan quando trabalhava na Université Paris-Saclay. Com grande admiração, Kriemler foi então influenciado pela obra do arquiteto: "Tenho admirado a obra de Sou Fujimoto e sua abordagem única em relação à arquitetura há algum tempo [...] Há arquitetos cuja visão é próxima à essência da moda - criar uma relação entre o corpo e o ambiente que ajude os seres humanos a viver confortavelmente."
As peças da coleção foram organizadas em grupos que correspondem a projetos arquitetônicos específicos - vestes perfuradas lembram a House of Hungarian Music:
O fotógrafo Nikhilesh Haval, da nikreations, compartilhou conosco esse passeio virtual pelo Serpentine Pavilion deste ano. Conduzindo os visitantes através de uma série de panoramas em 360° capturados em um dia ensolarado, o tour enfatiza as cores vibrantes do pavilhão e dá uma indicação do arranjo complexo e dinâmico da pele dupla do projeto.
Para aqueles que não terão a oportunidade de visitar do pavilhão, o tour virtual de Haval é uma ótima maneira para experienciar o espaço psicodélico de SelgasCano, pois dá uma impressão razoável da sensação de realmente estar lá. Posso dizê-lo com alguma autoridade porque, desde a última vez que escrevi sobre o pavilhão, tive a chance de visitá-lo - e o encontrei completamente diferente do que eu poderia ter esperado, devido a uma visão formada principalmente pela nossa seção de comentários. Sendo assim, gostaria de falar diretamente com os nossos leitores sobre isso.
Mesmo recém inaugurado, o Pavilhão da Serpentine Gallery de SelgasCano e os comentários que gerou entrou dentre os leitores de ArchDaily já são tão coloridos quanto o próprio pavilhão, com críticas que vão desde "o pior Serpentine Gallery Pavilion já feito" à "monstro de sacola de lixo", e alguns outros que não vale a pena repetir aqui. Isto pode surpreender algumas pessoas, mas aqui no ArchDaily nós realmente lemos a seção de comentários, e nós sabemos: à menos que você seja a corajosa e persistente alma que comenta como "notyourproblem," que acha que "deve ser excitante entrar em todos estes túneis", há uma grande chance de você ter odiado este pavilhão, e a palavra odiar aqui não é apenas uma expressão.
Mas seria este despedimento violento justificado? Em suma, seria o pavilhão de SelgasCano tão ruim quanto você pensa? Felizmente, não somos a única publicação que está dando cobertura extensiva ao fato: como é de costume, o Serpentine Gallery atraiu um grande número de célebres críticos britânicos. Descubra o que eles acharam do Pavilhão após o salto.
Na cerimônia de abertura do Serpentine Pavilion, projetado por SelgasCano, a Serpentine Gallery lançou um conjunto de imagens realizadas por Iwan Baan que capturam a desenfreada explosão de cores que apresenta a envolvente plástica ETFE do pavilhão. Sendo sempre um dos principais atrativos arquitetônicos do verão londrino, este ano o Serpentine Pavilion cumpre seu 15º aniversário e estará exposto até o dia 18 de outubro.
Veja mais imagens após o intervalo e fique atento às próximas notícias!