O Reparametrize Studio revelou sua pesquisa em andamento “Re-Coding Post-War Syria”, um projeto que se concentra em analisar o tecido danificado das cidades do pós-guerra por meio de tecnologias de digitalização em 3D. Tomando uma rua na cidade de Zamalka, em Damasco, na Síria, como um estudo de caso, a investigação pode distinguir as áreas que precisam de reconstrução das áreas em condições úteis.
Reparametrize Studio prevê o futuro da cidade inteligente do pós-guerra
6 Reflexões sobre o papel da inteligência artificial no futuro das cidades
Em seu livro “Life 3.0”, o professor do Massachussets Institute of Technology, Max Tegmark, diz que “à medida que formos avançando na era da inteligência artificial, cada um de nós será um pouco mais responsável pelo futuro da vida no planeta.” Ainda hoje, a inteligência artificial muitas vezes é vista como uma espécie de caixa de pandora. Enquanto por um lado ela é encarada como uma ferramenta capaz de promover a segurança, a eficiência e a sustentabilidade nas cidades, por outro lado, ela é também representa uma ameaça aos seres humanos, algo que desencadeará um amplo processo de substituição da força humana de trabalho por máquinas gerando desemprego e isolamento social em massa. Neste contexto, a questão sobre como a Inteligência Artificial afetará as nossas cidades do futuro também tem chamado à atenção de arquitetos e designers do mundo todo, além de ter sido a questão central da Bi-City Bienal de Urbanismo\Arquitetura de Shenzhen 2019, atualmente o evento de arquitetura mais visitado do mundo.
Bienal de Shenzhen & Hong Kong propõe uma reflexão crítica à respeito dos “olhos da cidade”
A ser inaugurada no próximo mês dezembro, a Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen (UABB), está sendo co-organizada pelas cidades de Shenzhen e Hong Kong. Sobre o mote “Urban Interactions”, a Bienal de Shenzhen de 2019 será a primeira a utilizar tecnologias de reconhecimento facial e inteligência artificial em suas exposições dedicadas, convidando a comunidade internacional de arquitetos a refletir sobre o impacto das tecnologias digitais no ambiente construído.
A internet está nos fazendo voltar à idade média? A resposta de Deyan Sudjic à Bienal de Shenzhen 2019
O que acontece quando a cidade imbuída de sensores adquire a capacidade de enxergar - quase como se tivesse olhos? Antes da Bienal de Urbanismo e Arquitetura de 2019 em Shenzhen (UABB), intitulada "Urban Interactions" [Interações Urbanas], o Archdaily está trabalhando com os curadores da seção "Eyes of the City” [Olhos da Cidade] na Bienal para estimular uma discussão sobre como as novas tecnologias – e Inteligência Artificial em particular – pode afetar a arquitetura e a vida urbana. Aqui você pode ler a declaração curatorial “Eyes of the City” de Carlo Ratti, Politecnico di Torino e SCUT. Se você se interessar em participar da exposição na UABB 2019, envie sua proposta para a Chamada Aberta “Eyes of the City” até 31 de maio de 2019: www.eyesofthecity.net
"Eyes of the City" é um dos temas da próxima Bienal de Shenzhen com curadoria de Carlo Ratti
Intitulada naugurada no próximo dia 15 de dezembro de 2019 na China. O projeto de curadoria definiu a exposição da Bienal em duas seções: “Eyes of the City” e “Ascending City”. O mote da Bienal propõe aos arquitetos participantes explorar novas relações entre o espaço urbano e as novas tecnologias. O arquiteto italiano e professor da Politécnica de Torino e do MIT, Carlo Ratti, é o curador-chefe do eixo “Eyes of the City” enquanto a seção “Ascending City” foi dirigida por dois co-curadores:o acadêmico chinês Meng Jianmin e pelo crítico de arte italiano Fabio Cavallucci.