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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

4 lições que os filmes da Pixar podem nos ensinar sobre arquitetura

Ao longo dos últimos 20 anos, os filmes da Pixar atraíram grandes públicos ao redor do mundo. Nas vendas de bilheteria em todo o mundo o seu primeiro filme, Toy Story (1995), alcançou a cifra de US$362 milhões, seguido por Vida de Inseto (1998) US$363 milhões, Toy Story 2 (1999) US$485 milhões, Monstros SA (2001) US$525 milhões, e Procurando Nemo (2003) a impressionante marca de US$865 milhões.[1] Faturando em alugueis de filmes e compras de DVDs, juntamente com direitos autorais para TV a cabo, parques temáticos e produtos que estampam seus personagens, a influência da Pixar em gerações de crianças e adultos em todo o mundo tem sido enorme. Em termos de impacto global, nenhum educador, autor, ou arquiteto chegou tão longe.

Enquanto o papel pioneiro da Pixar no mundo do cinema, das histórias e de animação gráfica já está bem documentado, suas conexões com a arquitetura ainda têm que ser exploradas. Um dos maiores talentos da Pixar está em sua habilidade de criar mundos arquitetônicos convincentes dentro do mundo humano que habitamos diariamente. Os mundos da Pixar podem se tornar uma nova ferramenta para incentivar o pensamento crítico sobre nosso ambiente.

8º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável

Com realização do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) e da Escola Politécnica da USP, a 8ª edição do Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável (SBCS15) convida profissionais da construção civil a debater o tema "Repensar a construção em tempos de rápidas transformações". O evento acontece no dia 22 de setembro no Auditório da Biblioteca Brasiliana da USP.

Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso"

Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso" - Imagem de Destaque
The Float House / Morphosis, Make It Right. Image © Iwan Baan

Dez anos atrás, o Furacão Katrina passou pelo Golfo americano, devastando grande parte da cidade de New Orleans. Dois anos depois da catástrofe, após perceber que a cidade não se reconstruia, a estrela de Hollywood e entusiasta da arquitetura, Brad Pitt, lançou o Make It Right, um projeto que tinha como objetivo construir 150 casas projetadas por 20 arquitetos internacionalmente reconhecidos.

Nos últimos oito anos, Make It Right não apenas ajudou a reconstruir a região mais afetada de New Orleans, mas também começou a difundir seu trabalho nos estados de Missouri, Montana e New Jersey, com mais projetos previstos para os próximos anos. Embora a organização sem fins lucrativos tenha obtido sucesso em seus esforços, ela também enfrentou muitas críticas.

Em uma recente entrevista com NOLA, Pitt comenta algumas destas críticas, refletindo sobre o crescimento da organização e as mudanças que ela causou. Saiba mais sobre a opinião de Pitt, a seguir.

Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso" - Image 1 of 4Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso" - Image 2 of 4Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso" - Image 3 of 4Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: "Tenho muito orgulho disso" - Image 4 of 4Brad Pitt fala sobre o projeto Make It Right em New Orleans: Tenho muito orgulho disso - Mais Imagens+ 2

Google: Project Sunroof mostra quanto se pode economizar com a instalação de painéis solares nas coberturas

Como prova de seu entusiasmo pela popularização do uso de fontes renováveis de energia, a Google (Alphabet) apresentou os avanços do Project Sunroof, uma ferramenta digital e gratuita desenvolvida pelo engenheiro Carl Elkin que permitirá a qualquer proprietário de uma residência estimar quanto dinheiro ele pode economizar com a instalação de painéis solares na cobertura de sua casa, além de estabelecer o contato com fornecedores locais.

Sobre a origem do projeto, Carl Elkin explica no Google Green Blog: "Me surpreende a quantidade de pessoas que pensa 'minha cobertura não é suficientemente ensolarada para (obter energia) solar', ou '(a energia) solar é muito cara'. Certamente muitos deles estão perdendo uma possibilidade de economizar dinheiro e ser sustentáveis.

Saiba mais sobre o projeto, a seguir.

Campos de golfe abandonados são convertidos em usinas solares no Japão

Com o objetivo de duplicar sua produção de energia renovável até 2030, o Japão começou a converter campos de golfe abandonados em grandes usinas solares. Segundo o jornal Quartz, a Kyocera, companhia, conhecida por suas usinas solares flutuantes, começou a construção de uma usina de 23 megawatts em um antigo campo de golpe em Tóquio (com inauguração prevista para 2017). A companhia também planeja construir ano que vem uma estrutura semelhante, de 92 megawatts, em Kagoshima. A empresa Pacifico Energy também está embarcando em iniciativas similares; com a ajuda da GE Energy Financial Services, a companhia está supervisionando dois projetos em campos de golfe em Okayama. A ideia está se difundindo com rapidez e os EUA já planejam transformar antigos campos de golpe nos estados de Nova Iorque e Minessota em fontes de energia renovável.

Instituto Terra: a ONG de Sebastião Salgado no Vale do Rio Doce

Por Geraldo Benicio da Fonseca e Henrique Felício Pereira

A região do Médio Rio Doce reflete um longo período de violenta exploração de seus recursos naturais. A ocupação deste território seguiu um processo típico de desmatamento e manejo inadequado, que hoje se reflete em uma paisagem empobrecida e ressequida, cenário de declínio econômico e de recursos hídricos cada vez mais escassos. Mas a pequena cidade de Aimorés é palco de uma iniciativa que espera mudar este quadro: o Instituto Terra. Esta ONG foi fundada em 1998 por Sebastião Salgado e Lélia Wanick Salgado para promover programas e ações de conservação, recuperação, gestão e educação ambiental. Sua meta inicial era criar um modelo de recuperação ambiental associado a atividades educacionais, a ser replicado em propriedades no Vale do Rio Doce e outras regiões da Mata Atlântica.

Studio Roosegaarde propõe uma torre para purificar o ar de nossas cidades

A contaminação do ar é hoje uma dos maiores problemas de nossas cidades, o que leva muitas pessoas do mundo todo a procurarem uma solução para essa questão.

Na Holanda, os designers e engenheiros do Studio Roosegaarde propuseram criar uma solução: uma grande torre para a purificação do ar. "É estranho aceitarmos a contaminação do ar como algo normal", disseram os pesquisadores.

"Aeriform Ecologies": Um arquivo atmosférico de subprodutos industriais

A poluição atmosférica em  regiões urbanizadas está rapidamente assumindo a vanguarda da discussão ambiental, com grandes cidades enfrentando sérios problemas de qualidade do ar. Nova Deli, Pequim, Los Angeles, Moscou e Karachi são algumas das cidades com os piores índices de poluição atmosférica do mundo, todas registrando níveis de partículas poluentes superiores ao máximo tolerado.

Conheça Aeriform Ecologies: An Atmospheric Archive for Industrial Effluvium. Concebido como um projeto acadêmico por Jennifer Ng, da University of Michigan, com orientação de Kathy Velikov, Aeriform Ecologies investiga as possibilidades dos subprodutos da indústria do petróleo ao propor uma rede de soluções para os "escoamentos espaciais" criados pela extração do combustível fóssil. Baseado em uma abordagem futurista que inclui uma rede de dirigíveis não tripulados que absorvem as emissões de gases, o projeto dilui as linhas entre ciência, tecnologia e arquitetura.

Explore o efervescente mundo de Aeriform Ecologies, a seguir.

"Aeriform Ecologies": Um arquivo atmosférico de subprodutos industriais - Image 1 of 4"Aeriform Ecologies": Um arquivo atmosférico de subprodutos industriais - Image 2 of 4"Aeriform Ecologies": Um arquivo atmosférico de subprodutos industriais - Image 3 of 4"Aeriform Ecologies": Um arquivo atmosférico de subprodutos industriais - Image 4 of 4Aeriform Ecologies: Um arquivo atmosférico de subprodutos industriais - Mais Imagens+ 36

7 dicas para projetar cidades mais seguras

Como parte da iniciativa "Mobilidade Urbana Sustentável" da EMBARQ, o WRI Ross Center for Sustainable Cities criou um guia de referência global chamado Cities Safer by Design "para ajudar as cidades a salvarem vidas dos acidentes de trânsito através do projeto de ruas melhores e do desenvolvimento urbano inteligente."

Causando mais de 1,24 milhões de fatalidades todos os anos, acidentes de trânsito são a oitava principal causa de mortes no mundo, posição que deve passar para quinta até 2030.

Com esses números alarmantes em mente, o guia Cities Safer by Design discute meios de tornar as cidades menos perigosas, particularmente em sua seção "7 Proven Principles for Designing a Safer City” [7 Princípios Provados para Projetar uma Cidade Mais Segura]. Conheça esses 7 princípios, a seguir.

Roterdã planeja usar garrafas plásticas na construção de ruas

A produção mundial de plástico aumentou 500% desde 1980, segundo uma pesquisa publicada na revista Science. Essa cifra traz consigo problemas que são cada vez mais presentes e preocupantes, como o fato de 90% da contaminação dos oceanos ser causada por esse material.

Além disso, se considerarmos que cada sacola plástica leva de 100 a 150 anos para se decompor, e que no caso das garrafas esse tempo pode passar a mil anos, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, se torna flagrante a necessidade de reduzir o consumo deste material e fazer melhor proveito do que já existe.

Neste sentido, a pesquisa da organização La Ciudad Verde, que se une à campanha #30DíasSinPlástico, realizada este mês, é uma oportunidade para que todos tomemos consciência da quantidade de plástico que consumimos e descartamos todos os dias sem lhe dar melhor uso.

Para que isso não ocorra em Roterdã, a prefeitura da cidade está avaliando a ideia de usar garrafas plásticas na pavimentação das ruas, evitando que esse material vá para o lixo.

Saiba mais sobre o projeto, a seguir.

Cinco princípios de planejamento urbano para tornar as cidades sustentáveis

A urbanização na América Latina e China é um processo que tem se desenvolvido de forma muito similar, em decorrência do êxodo rural, mas que apresenta uma radical diferença: a velocidade.

Este fator se reflete, por exemplo, no fato de que nos últimos 35 anos, as cidades chinesas receberam mais de 560 milhões de habitantes provenientes das áreas rurais, quantidade equivalente a população total da América Latina, segundo o informativo “Urbanización Rápida y Desarrollo: Cumbre de América Latina y China”, elaborado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Utilizando os dados deste documento como referência, a arquiteta Nora Libertun - PhD em Desenvolvimento Urbano no MIT e mestre em urbanismo na Universidade de Harvard - acaba de elaborar cinco princípios para que a urbanização e os desafios colocados por ela possam ser abordados através de um enfoque sustentável, evitando, assim, a exagerada expansão urbana e o desequilíbrio do meio ambiente.

Veja, a seguir, os cinco princípios colocados por Nora Libertun:

Assembleia de Londres apoia a proposta de que a cidade seja reconhecida como Parque Nacional

47% da superfície total de Londres é ocupada por parques, segundo o Greater London National Park. Esta organização lançou uma campanha que há um ano luta para que a capital britânica seja a primeira cidade do mundo reconhecida como Parque Nacional.

As razões disso se sustentam em dados, como por exemplo os 3 mil parques, os 3,8 milhões de jardins privados, as 142 reservas naturais e as mais de 13 mil espécies de fauna silvestre dentro dos 1.572 quilômetros quadrados da cidade.

Usando essas cifras, a campanha iniciada pelo professor de geografia, Daniel Raven-Ellison, se tornou publicamente conhecida e atingiu tal nível de popularidade que recebeu apoio de parte da Assembleia de Londres.

Mais detalhes a seguir.

Edifícios flutuantes poderiam ser o futuro da sustentabilidade?

Edifícios flutuantes poderiam ser o futuro da sustentabilidade?

Se a Arx Pax, uma empresa de tecnologia de ponta liderada por Greg e Jill Henderson, consegue fazer objetos flutuarem, estes poderiam se tornar algo cada vez mais comum. A equipe está desenvolvendo o que eles chamam de Magnetic Field Architecture (MFA), uma tecnologia que controla a energia eletromagnética para fazer objetos pairarem no ar, e há alguns meses eles a utilizaram para produzir a Hendo Hover, uma prancha capaz de transportar uma pessoa. Embora o fato da Arx Pax ser capaz de produzir uma prancha seja fascinante, a tecnologia poderia ter aplicações muito mais sérias: como o arquiteto Greg Henderson prevê, um dia a tecnologia MFA poderá ser usada em edifícios para produzir estruturas sustentáveis que possam resistir melhor a terremotos e outros desastres naturais. Seria esta uma meta realista?

LEGO investe US$150 milhões em pesquisas para materiais sustentáveis

LEGO investe US$150 milhões em pesquisas para materiais sustentáveis - Imagem de Destaque
"LEGO House", um museu e centro de visitação projetado pelo BIG. Cortesia de LEGO Group

A LEGO e seus emblemáticos blocos de montar são conhecidos pelos arquitetos como uma inspiração no mundo da construção; contudo, a influência da empresa de brinquedos dinamarquesa na indústria da construção está prestes a se tornar muito mais direta. Recentemente a empresa anunciou a criação de seu próprio centro de pesquisas em materiais sustentáveis, com um investimento de aproximadamente US$ 150 milhões destinado a encontrar e desenvolver alternativas ao plástico usado em seus produtos e embalagens.

Climathon Rio de Janeiro busca ideias para um urbanismo sustentável

O Climathon é um evento global que será realizado simultaneamente em diversos lugares do mundo onde os participantes de diversos perfis diferentes desenvolverão soluções inovadoras para as problemáticas das cidades.

5 segredos arquitetônicos dos Badjao: Povos marítimos do século 21

Milhares de anos atrás, uma pequena civilização de caçadores migraram para as regiões costeiras do sudeste da Ásia. Essas pessoas evoluíram para uma tribo generalizada de viajantes do mar. Até hoje eles permanecem como um povo sem Estado, sem nacionalidade e sem infra-estrutura consistente, às vezes vivendo a quilômetros de distância da terra. No entanto, essas pessoas constituem uma das poucas civilizações cuja vida coletiva tem sobrevivido por tanto tempo através da história humana. Eles são chamados de Badjao, e possuem qualidades surpreendentes que nos ensinarão sobre a arquitetura.

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Vincent Callebaut propõe um shopping na China inspirado na geometria de uma flor

O escritório Vincent Callebaut Architectures recebeu menção honrosa por sua proposta intitulada "Wooden Orchids” para a Mount Lu Estate of World Architecture Competition, organizada pela União Internacional dos Arquitetos (UIA) - um concurso que desafiava os participantes a proporem diversos edifícios culturais e comerciais nas proximidades de um dos maiores jardins de flores do mundo. Wooden Orchids consolida essas funções em um centro que conversa com os aspectos demográficos e climáticos da região.

Vincent Callebaut propõe um shopping na China inspirado na geometria de uma flor - ShoppingVincent Callebaut propõe um shopping na China inspirado na geometria de uma flor - ShoppingVincent Callebaut propõe um shopping na China inspirado na geometria de uma flor - ShoppingVincent Callebaut propõe um shopping na China inspirado na geometria de uma flor - ShoppingVincent Callebaut propõe um shopping na China inspirado na geometria de uma flor - Mais Imagens+ 10

Ministério do Meio Ambiente lança cartilha “Construções e Reformas Particulares Sustentáveis”

O Ministério do Meio Ambiente publicou recentemente um guia intitulado “Construções e Reformas Particulares Sustentáveis”, através do qual busca ajudar o público a entender as melhores formas de realizar um projeto de reforma seguindo algumas diretrizes de sustentabilidade.

Em suas nove páginas, a cartilha mostra um esquema com cada cômodo da casa e aponta quais são as opções para a execução da obra dentro de alguns parâmetros que garantam maior conforto e menor impacto ambiental do projeto.