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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Congresso Nacional discute tornar crime o exercício ilegal da arquitetura e urbanismo

A Câmara dos Deputados discutiu ontem, 26 de março, o projeto de lei que torna crime contra a saúde pública o exercício ilegal da arquitetura, urbanismo, agronomia e engenharia. Atualmente, as pessoas que exercem ilegalmente a profissão de arquiteto e urbanista são punidas nos moldes do artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, que prevê pena de prisão simples de 15 dias a 3 meses ou multa.

O PL 6699/2002, que esteve em pauta para discussão e votação, prevê pena de detenção de 6 meses a 2 anos para quem exercer Arquitetura e Urbanismo sem registro profissional. Caso o exercício se dê com fins lucrativos, o condenado pagará ainda multa de 2 a 20 salários mínimos. No Código Penal já estão criminalizadas as condutas de exercício ilegal da profissão de médico, dentista e farmacêutico.

A Lógica do Condomínio

A Lógica do Condomínio - Image 3 of 4

Alô, alô, W/Brasil… Alô, alô, W/Brasil… / Jacarezinho! Avião! Jacarezinho! Avião! / Cuidado com o disco voador / Tira essa escada daí / Essa escada é pra ficar aqui fora / Eu vou chamar o síndico / Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia!

Ao entrar em um desses modernos condomínios, projetados com a mais tenra engenharia urbanística, temos o sentimento pacificador de que enfim encontramos alguma ordem e segurança. Rapidamente nos damos conta de que há ali uma forma de vida na qual a precariedade, o risco e a indeterminação teriam sido abolidos. O espaço é homogêneo, conforme certas regras de estilo. Dentro dele, os lugares são bem distribuídos, as posições estão confortavelmente ocupadas. A polícia parece realmente presente, apesar de particular. As ruas estão bem pavimentadas e sinalizadas, em que pese o leve excesso de mensagens indicando caminhos e condições de uso. As casas exibem seu indefectível jardim frontal, sem cercas. Tudo o mais é funcional, administrado e limpo. A imagem dessa ilha de serenidade captura as ilusões de um sonho brasileiro mediano de consumo. Uma região, isolada do resto, onde se poderia livremente exercer a convivência e o sentido de comunidade entre iguais. Um retorno para a natureza, uma vida com menos preocupação, plena de lazer na convivência entre semelhantes. Uma comunidade de destino que se apresenta em inúmeras variantes: verticais, horizontais, residenciais, comerciais, privadas e até mesmo públicas.

Gehl: O paradoxo de planejar a informalidade

A seguinte publicação foi publicada originalmente no site Next City sob o título Embracing the paradox of planning for informality, e é o número dois de quatro publicações do trabalho da Gehl na América Latina.

Nesta, Mayra Madriz - associada de Gehl - e Jeff Risom - sócio e diretor geral da Gehl US - apresentam sua jornada pela Villa 31 em conjunto com cinco lições de desenho que aprenderam com o assentamento informal mais emblemático de Buenos Aires. Uma história interessante e complexa acompanhada das ilustrações do argentino Fernando Neyra. Leia o texto a seguir:

III CICAU 2018: Terceiro Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo

O Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo (CICAU) tem como proposta ser uma instância de reflexão e intercâmbio destinada a estudantes, docentes e formados em Arquitetura e Urbanismo e carreiras afins, onde se busca focalizar, interpretar, analisar e debater os problemas atuais e nossas cidades a partir da iniciação científica e a pesquisa acadêmica - prática essa que carece atenção na formação de um estudante de arquitetura e urbanismo. Por isso, acreditamos que se deve reforçar a importância da pesquisa e do estudante como protagonista para uma melhor formação como arquiteto e urbanista.

O CICAU surge inspirado nos exemplos

Zaha Hadid Architects pretende transformar Londres em uma rede de ruas para pedestres

Zaha Hadid Architects divulgou uma proposta de pedestrianização para sua cidade sede, Londres, que gradualmente transformaria a capital britânica em um sistema interconectado de ruas peatonais.

Intitulada Walkable London, a proposta de pesquisa identificou as artérias e áreas da cidade que mais se beneficiariam com a pedestrianização. A transformação seria implementada em três fases: avenidas primárias, avenidas secundárias e, finalmente, distritos inteiros. As notáveis avenidas ​​sinalizadas para alteração incluem Upper Street, Oxford Street e Regent Street.

Varanda: Concursos e a experiência do dinamismo

O projeto da Escola Itinerante tem seu conceito, basicamente, ligado ao movimento, ao dinamismo. É organizado por acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo de Maringá/PR que, devido às carências da metodologia educacional em que estamos inseridos, decidiu se mobilizar, encarando o debate como uma ferramenta de reflexão e mudança no status quo.

O evento Varanda é um desdobramento deste projeto que prevê uma mesa-redonda, informal e em pé de igualdade, entre estudantes e profissionais, de Arquitetura e Urbanismo ou áreas correlatas, em diversos locais da cidade.

E por que o nome “Varanda”? A varanda é um espaço de transição gradual entre interno e

Pesquisa revela que serviços como Uber e Lyft aumentam os problemas de trânsito nas cidades

Apesar de serem anunciados como serviços que ajudam a reduzir o congestionamento nas ruas de nossas cidades, empresas como Uber e Lyft estão, na realidade, agravando os problemas de trânsito, afirma uma recente pesquisa conduzida na Northeastern University em Boston.

Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades

Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades - Image 1 of 4
© Sabine de Villeroy

A fortaleza protetora, as ruas de paralelepípedos e a disposição urbana medieval são características de muitas cidades costeiras da Europa. Mas ao explorar a cidade francesa de Saint-Malo, é difícil acreditar que esta seja a cidade original. O que separa Saint-Malo de muitas outras cidades europeias localizadas junto ao mar, desde sua localização marcante, - é a complexa história de como ela foi completamente destruída na Segunda Guerra Mundial, mas reconstruída com a sua estética original.

Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades - Image 2 of 4Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades - Image 3 of 4Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades - Image 5 of 4Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades - Image 4 of 4Esta cidade murada medieval mostra como o urbanismo tradicional pode suportar altas densidades - Mais Imagens+ 2

Arq. Futuro e Insper lançam 2ª edição do curso "Urbanismo, Cidades e Liderança Consciente"

Curso busca contribuir para a formação de cidadãos capazes de interpretar a realidade dos espaços urbanos e assumir uma postura crítica sobre os rumos das cidades; inscrições abertas até

“As cidades são a melhor invenção da humanidade”, afirma Edward Glaeser, professor de economia em Harvard. Os agrupamentos urbanos constituem uma das formas mais eficientes de distribuição de riqueza, e não é por acaso que concentram hoje a maior parte da população mundial. Por outro lado, a concentração de moradores produz problemas – trânsito, poluição, violência. As

Micro Escola Urbana | Hortas em Condomínios

Micro Escola Urbana (Verão 2018)

O coletivo Translab.urb (que desenvolve projetos no campo da experimentação e prática em Inovação Social Urbana), se une às equipes do JUSTO e da Minha Porto Alegre, propondo atividades para despertar o interesse em assuntos ligados a construção de uma cidade sustentável.

Contrariando a ideia de que o Centro fica vazio aos finais de semana (ainda mais no verão), fizemos dois encontros no JUSTO nos sábados 20 e 27 de Janeiro, no final da tarde, das 17h às 19h, abertos para moradores da região e de toda a cidade, e foi um sucesso.

Agora em Fevereiro repetimos a

Arquitetura hostil: A cidade é para todos?

Você já ouviu falar do termo Arquitetura hostil? Cunhado em junho de 2014 pelo repórter Ben Quinn no jornal britânico The Guardian, a matéria originalmente intitulada Anti-homeless spikes are part of a wider phenomenon of 'hostile Architecture(As pontas de ferro anti-desabrigados são parte de um fenômeno mais amplo conhecido como "arquitetura hostil") [1] surpreendeu cidadãos de todo o mundo que passaram a notar em seus contextos as práticas listadas por Quinn. Ali ele discorreu sobre como o desenho urbano têm influenciado o comportamento e o convívio, criticando como a abordagem ao mesmo tem buscado excluir moradores em situação de rua dos centros urbanos.

Como podemos planejar cidades que priorizem pedestres?

Como podemos planejar cidades que priorizem pedestres? - Image 3 of 4
© Cidade Ativa

Cidades ativas são aquelas em que a população pode fazer escolhas mais saudáveis e sustentáveis. Para que isso seja possível, as cidades devem proporcionar acesso a espaços públicos e serviços de qualidade a todas as pessoas, garantindo que possam passear, descansar, brincar e se exercitar em praças, parques e equipamentos. Cidades ativas são também compactas, nas quais a proximidade entre a moradia e o trabalho, escola, serviços, lazer faz com que as redes de mobilidade a pé, cicloviária e de transporte público sejam mais eficientes e melhores distribuídas no território. Assim, a escolha pelo modal a pé ou bicicleta nos deslocamentos diários se torna viável. Por isso, cidades ativas são, necessariamente, mais caminháveis.

Um novo desenho urbano pode melhorar a qualidade de vida nos conjuntos habitacionais?

Há uma extensa bibliografia acadêmica evidenciando os malefícios que enormes conjuntos habitacionais, monofuncionais e afastados dos centros trazem às cidades. Geralmente eles se tornam espaços altamente segregados, estigmatizados e, muitas vezes, com condições degradantes de vida. Após a ocupação, é frequente que os próprios moradores comecem a criar modificações, abrindo pequenos comércios e se apropriando dos espaços de formas muito distintas do que foi imaginado na etapa projetual. Mas há a possibilidade do desenho urbano melhorar a qualidade de vida desses conjuntos? Veja essa proposta realizada em João Pessoa:  

Ranking das Melhores Cidades do Mundo em 2018, segundo a Resonance Consultancy

Classificar cidades pode ser uma tarefa bastante arriscada. Como podemos ser objetivos e justos quando este planeta de 7,6 bilhões de habitantes nunca chegou nem perto de um consenso? Entretanto, a empresa de consultoria Resonance Consultancy assumiu este desafio com base nas opiniões que realmente importam: "moradores e turistas".

Pesquisas foram feitas com moradores locais e turistas à respeito de 23 diferentes fatores (agrupados em seis categorias - lugar, produto, programação, pessoas, prosperidade e promoção). A metodologia pretende ser de fácil compreensão para a classificação das qualidades da cidade e sua reputação. Na categoria "pessoas", por exemplo, os pesquisadores analisaram a taxa de imigração e a diversidade humana de uma cidade, incluindo o número de residentes estrangeiros. Também foi levado em consideração quantas vezes uma cidade é mencionada nas plataformas digitais como o Facebook, o Google e até o TripAdvisor. Além disso, as cidades também foram classificadas quanto à qualidade de seus bairros, marcos históricos e parques.

Como o desenho urbano pode salvar vidas?

Como o desenho urbano pode salvar vidas? - Image 3 of 4

Quando a questão sobre mortes e lesões no trânsito é colocada em pauta, rapidamente a associamos aos limites de velocidade. Especialistas do mundo todo concordam que essa é uma das principais e mais eficientes medidas que asseguram a segurança viária: quanto maior a velocidade do veículo, menor a chance de sobrevivência em um impacto. Por exemplo, ser atingido por um veículo a 80km/h é o mesmo que cair de uma altura de 9 andares (cerca de 30 metros de altura). Mas, se as velocidades são indicadas por placas de trânsito, qual é então o papel do desenho urbano na segurança e proteção das pessoas?

Construindo uma rede de inovação social urbana

Como parte da programação oficial do evento Simultaneidade III - Edição TransVerCidade que acontece no Vila Flores, apresentamos o evento:

CONSTRUINDO UMA REDE DE INOVAÇÃO SOCIAL URBANA
Organizadores: Translab.urb
16/12 – 16h às 17h – espaço Galpão
entrada franca

Nunca as questões do ambiente urbano, principalmente referente ao Espaço Público, estiveram com tanta atenção por parte da Sociedade, e isso ocorre ao mesmo tempo em que estamos mais conectados do que nunca, seja organizando-nos presencialmente ou apenas em ambiente digital. Mas em meio a todos os desafios coletivos da vida nas cidades, como podemos abraçar a complexidade urbana e construirmos novas lógicas de atuação estando

Itinerários de estudos como aventura intelectual: a dimensão paisagística no projeto da cidade contemporânea

A ideia do curso, portanto das viagens, nasceu da vontade de compartilhar experiências formativas adquiridas durante o doutorado sanduíche no Dipartimento di Storia dell’Architettura (dSA) no Istituto Universitario di Architettura di Venezia (IUAV). Entretanto, sua concretização se dá em um cruzeiro, da mesma forma que no “Um Filme Falado” (2003) do cineasta português Manoel de Oliveira (1908–2015), no qual uma professora de história da Universidade de Lisboa percorre o Mediterrâneo para vivenciar e contar aquilo que, em seu cotidiano, era falado aos alunos na sala de aula.

Construção colaborativa das cidades: Veja como foi o 2º Encontro realizado pelo COURB

Construção colaborativa das cidades: Veja como foi o 2º Encontro realizado pelo COURB - Image 1 of 4

Anualmente o Instituto COURB realiza o Encontro de Urbanismo Colaborativo. Este ano, Brasília recebeu o 2º Encontro, entre os dias 19 e 21 de outubro. O evento aconteceu em diferentes partes da cidade e envolveu cerca de 180 pessoas, dentre representantes do poder público e do terceiro setor, professores, estudantes e profissionais de diferentes áreas de atuação, vindos de mais de 15 estados brasileiros. Palestras, debates, oficinas, rodas de conversa, vivências e mutirão possibilitaram aos participantes trocas diversas e intensas. Além disso, a 2ª Mostra de Projetos de Urbanismo Colaborativo, inspirou e celebrou ações desenvolvidas em 4 regiões do país. A equipe premiada por voto dos participantes e que recebeu o apoio de R$1.000,00 do Instituto COURB foi a Cubo Urbano, composta por estudantes de arquitetura e urbanismo de Juazeiro do Norte - Ceará.