O jeito de trabalhar mudou, mas a maioria dos escritórios permanece igual.
Porém, inovar não necessariamente significa derrubar todas as paredes e criar uma sala de jogos. O projeto de um escritório deve levar em conta as necessidade e particularidades de cada trabalho. Naturalmente, para cada tipo de função, há melhores maneiras de organizar os espaços - algumas configurações funcionam melhor para cada tipo de atividade. O importante é que o local permita interações, ao mesmo tempo que propicie locais para concentração e foco.
O ano é 1985, você está arrumando sua maleta para ir ao escritório onde fica sentado atrás de uma prancheta para desenhar. Avance para 2020, e você estará tendo uma teleconferência com toda a equipe em um café do outro lado da rua. Relativamente, pouco mudou; o trabalho ainda deve ser concluído até o final do dia, apenas com um cenário diferente.
Atualmente, os funcionários procuram algo mais do que apenas um emprego atrás de uma mesa. Eles querem trabalhar em um espaço dinâmico e inspirador que agregue valor ao seu conhecimento e promova o seu bem-estar físico e mental. Mas esse não era o caso um século atrás. Veja como os escritórios evoluíram ao longo dos anos e o que podemos esperar do futuro.
As gerações atuais já não encaram o trabalho como as anteriores. Novos modelos de empresas e de possibilidades de ocupações acabam por alterar os espaços onde as pessoas desenvolvem suas atividades profissionais. Trabalhar de casa, de espaços de coworking, ou remotamente de qualquer lugar no mundo já é uma realidade bastante comum. Mas diversas empresas continuam não dispensando espaços em que seus funcionários possam trabalhar reunidos, colaborando no mesmo ambiente. Além da imagem que elas buscam passam através de suas sedes, é imprescindível que o projeto de um escritório leve em conta as necessidade e particularidades de cada tipo de trabalho e que permita interações, ao mesmo tempo que propicie locais para concentração e foco. Com as mudanças de gerações e das culturas corporativas é natural que a organização espacial dos escritórios se distanciem dos tradicionais leiautes, com as baias, mesas, salas de reuniões e minúsculas copas para refeições.
É um simples senso comum: um bom design é baseado nas pessoas e no que elas realmente precisam. Como arquitetos, estamos nos aprofundando o suficiente para dar as respostas corretas aos requisitos que enfrentamos em cada projeto?
A Herman Miller é um ótimo exemplo desse entendimento. Fundada em 1905 por Dirk Jan De Pree, a empresa americana produz equipamentos e móveis para escritórios e habitações, incluindo um alto nível de pesquisa para entender o corpo humano e a maneira como habitamos nossos espaços cotidianos. Essas investigações, apoiadas por testes de usabilidade e trabalho multidisciplinar, resultam em um grande número de peças de mobiliário e projetos espaciais que agora são usados com sucesso por pessoas em todo o mundo.
Tivemos a oportunidade de visitar a sede da empresa em Zeeland, Michigan, e entender como esses estudos têm sido realizados há várias décadas.
A nova loja âncora da empresa de móveis e design XTRA, na Praça da Marina de Cingapura, inclui uma "Shop-in-Shop" da Herman Miller, inspirada a partir dos móveis que apresenta. Abrangendo todo o espaço está uma estrutura arqueada de 20 metros que, a partir de uma distância, aparenta ser um tecido adornado puxado sobre uma moldura. Mas, de fato, essa estrutura é construída a partir de uma "pele" de chapas de compensado que o designer Pan Yicheng de PRODUCE Workshop chamou de "tecido de madeira" (fabricwood).
As pessoas estão sempre trabalhando em equipe, no entanto, nem sempre existe cooperação entre elas. Para entender melhor o que significa a colaboração no âmbito profissional, a Herman Miller realizou uma pesquisa de opinião com 15 empresas (todas classificadas como altamente colaborativas) nos Estados Unidos, Reino Unido, Índia e Austrália. No total, 2.900 funcionários foram pesquisados durante 700 horas observadas. Os resultados indicaram que o "tipo de colaboração" varia e depende muito da cultura da empresa, da tecnologia disponível e da configuração do espaço de trabalho. Oferecer uma variedade de espaços com finalidades específicas, possibilitar que os funcionários possam observar uns aos outros enquanto estão trabalhando, e melhorar os espaços de convivência nos quais todos os membros de uma equipe se encontram pode ajudar muito nesse sentido.
“O papel do designer é o de um bom anfitrião, reflexivo, capaz de antecipar-se às necessidades dos seus hóspedes”. Charles Eames.
Herman Miller é uma empresa de design e fabricação de móveis que, além de produzir objetos contemporâneos, mantem uma estreita relação com o desenho de peças clássicas. Neste caso em particular, sua relação com Charles e Ray Eames começa na década de 1940, ao desenvolver em conjunto suas cadeiras de madeira compensada moldada e sua clássica espreguiçadeira lounge.
Após uma longa pesquisa explorando a curvatura da madeira compensada e a construção de formas orgânicas com base nas novas tecnologias e materiais, o casal de arquitetos desenvolveu a Cadeira Shell, um ícone do design que é fabricado em série até os dias de hoje. Confira seu processo construtivo a seguir.
É difícil compreender e quantificar a importância do design nas nossas vidas. No entanto, quando passamos a estudar e vivenciar peças que nos inspiram e transformam nosso cotidiano, um mobiliário inovador nos traz novas formas de enxergar o mundo, que aprimoram ainda mais o significado de simples conceitos como: beleza, conforto e qualidade.
As pessoas estão sempre trabalhando em equipe, no entanto, nem sempre existe cooperação entre elas. Para entender melhor o que significa a colaboração no âmbito profissional, a Herman Miller realizou uma pesquisa de opinião com 15 empresas (todas classificadas como altamente colaborativas) nos Estados Unidos, Reino Unido, Índia e Austrália. No total, 2.900 funcionários foram entrevistados e observados durante 700 horas. Os resultados indicaram que o "tipo de colaboração" varia e depende muito da cultura da empresa, da tecnologia disponível e da configuração do espaço de trabalho. Oferecer uma variedade de espaços com finalidades específicas, possibilitar que os funcionários possam observar uns aos outros enquanto estão trabalhando, e melhorar os espaços de convivência nos quais todos os membros de uma equipe se encontram pode ajudar muito nesse sentido.
Neste post, originalmente publicado na Metropolis, Vanessa Quirk, que já trabalhou no ArchDaily como diretora editorial, explora as expectativas do cliente e como o arquiteto Nicholas Grimshaw lidou com elas - em ambas as concepções: edifício ou livro.
Não é comum um cliente afirmar que seu objetivo é "construir um edifício indeterminado", mas foi assim que Max De Pree, o filho do fundador da Herman Miller, D.J. De Pree, expressou os seus anseios para a nova fábrica da empresa, em 1975. Seguindo as ideais de designers como Charles e Ray Eames e Alexander Girard, De Pree compilou uma longa lista de diretrizes filosóficas para o projeto, as quais ele reuniu e nomeou com o lacônico título: "Uma Declaração de Expectativas".
O jovem arquiteto Nicholas Grimshaw, que foi escolhido por De Pree para o projeto, foi imensamente inspirado pela "Declaração", particularmente, pela ênfase na longevidade e na flexibilidade que a fábrica deveria apresentar; sua integração ao contexto (da cidade de Bath, na Inglaterra), e a necessidade do edifício proporcionar um aumento do potencial de seus funcionários. Na resposta de Grimshaw à lista, ele afirmou: "Muitas dessas ideias - como a flexibilidade e a não-monumentalidade - dizem respeito ao bem-estar dos usuários, o que vai de acordo com a abordagem que estamos construindo desde a fundação de nosso escritório, há dez anos. Nós sentimos, particularmente, que nenhum edifício novo deve se impor aos ocupantes, mas, ao contrário, deve funcionar como uma ferramenta em suas mãos."
Desde a década de 1930, a Herman Miller é associada a uma série de ícones do design -George Nelson, Charles e Ray Eames, Isamu Noguchi, entre outros-, e tem como objetivo produzir peças que se transformaram em grandes clássicos do design, como o sofá Nelson Marshmallow, a cadeira Eames ou a mesa Noguchi. Os produtos têm sido fabricados de acordo com as especificações originais dos próprios designers, mas trazem novas opções de materiais e cores, buscando sempre um equilíbrio entre a escultura e a engenharia; entre o artesanato e os processos industriais.
Saiba como estes célebres personagens mudaram os paradigmas clássicos relacionados ao projeto de mobiliário, e como suas mais antigas inovações continuam populares até os dias de hoje.
Há mais de 100 anos inovando em mobiliários com design, a multinacional norte-americana Herman Miller acredita que sentar-se é sempre o meio para um fim. É sentado que estamos quando precisamos lançar uma ideia nova, resolver um problema ou compartilhar uma história. Por isso, a empresa Herman Miller projeta cadeiras que apoiam as pessoas, que ajudam em seus movimentos, com superfícies que se ajustam à forma de cada um e com suporte que possibilita manter o corpo na melhor postura.
A configuração dos antigos escritórios está obsoleta. Antes, os ambientes de trabalho optavam por valorizar a individualidade de cada funcionário, enquanto hoje as empresas entendem que a convivência, a conexão, a interação espontânea e a expressão coletiva são essenciais para aumentar a criatividade e o rendimento.
Hoje, será inaugurado o primeiro showroom da Herman Miller® na América do Sul, na cidade de São Paulo. A multinacional norte-americana de mobiliário corporativo e design, a Herman Miller® é reconhecida mundialmente por trabalhar com os mais célebres designers e por ter sido pioneira na criação de projetos de mobiliário corporativo e espaços de trabalho inovadores. No Brasil, a companhia está presente no há mais de 50 anos.
Ergonomia. Você sabe a importância dela na hora de especificar os produtos de seu projeto? Ela é essencial para bem-estar e produtividade dos usuários e pode fazer muita diferença na rotina de trabalho.
Frequentemente citada como uma das melhores ferramentas digitais disponíveis para arquitetos e designers, a equipe por trás do Morpholio Project acaba de lançar o Board 2.0., a segunda versão de seu aplicativo para iOS. A realização do aplicativo foi possível graças a diversas colaborações com grandes nomes do design para desenvolver uma "galeria" de "objetos de design significantes", e contou com a contribuição de Dyson, Herman Miller, e Knoll. Durante o último ano a Morpholio "montou grupos de pesquisa e reuniu líderes de design de todo o mundo" para melhor compreender o poder e potencial de sua ferramenta. O consenso geral foi de que reunir estilo, produtos e ferramentas de desenho em uma única plataforma pode "mudar o modo como designers acessam, desenvolvem e compartilham ideias."
A Herman Miller, multinacional de mobiliário corporativo, acaba de anunciar os vencedores do Concurso Culturalpara estudantes e profissionais de design e arquitetura de todo país. Os participantes tinham que responder à pergunta “Como você vê o escritório do futuro no Brasil?” e enviaram um elemento visual (planta, croquis, esquemas, etc) que ilustrasse como visualiza, diante da realidade do Brasil, o escritório do futuro.