No dia 28 de Fevereiro, foi anunciado um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo, para construir mais de 20 mil moradias na região central da cidade, devendo beneficiar cerca de 80 mil pessoas.
O governo federal auxiliará no projeto com os financiamentos do programa Minha Casa Minha vida, enquanto os governos estadual e municipal entrará no projeto com recursos extras para a viabilização do projeto. De acordo com os dados informados pelo Terra serão R$ 4,6 bilhões em investimentos, sendo R$ 2,6 bilhões da iniciativa privada, R$ 1,6 bilhão do governo estadual e R$ 404 milhões da prefeitura.
Das unidades propostas, 12 mil moradias deverão ser destinadas para as pessoas que ganham até cinco salários mínimos. Serão ainda reservadas uma cota de unidades para movimentos sociais de moradia. O projeto inclui áreas nos bairros Santa Cecília, Barra Funda, Bom Retiro, Pari, Brás, Mooca, Belém, Cambuci, Liberdade e Bela Vista.
Este programa habitacional, além de construir moradias - criando imóveis de uso mistos através das PPPs (parcerias público-privada), com térreo comercial e o restante dos pavimentos residenciais - propõe ainda a reforma de imóveis e galpões abandonados do centro de São Paulo.
Segundo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a intenção de aumentar os programas habitacionais na cidade, com destaque principalmente para a região central, procura solucionar dois problemas com um só programa, proporcionando moradias às pessoas que necessitam e facilitando a mobilidade urbana daqueles que trabalharem e morarem no centro. A ideia ainda auxiliará na retomada da vida noturna no centro da cidade.