Um recente informe publicado pelo Urban Green Council, chamado 90 BY 50, entrega auspiciosas predições para o futuro do meio ambiente de Nova York. O estudo fala que a cidade poderia reduzir 90% de suas emissões de carbono para o ano de 2050, através do uso de tecnologias já existentes e sem um esforço desmedido.
Nova York já vem trabalhando há alguns anos em seu objetivo de reduzir as emissões em 30% para o ano 2030. Mas essa cifra não é suficiente de acordo com os estudos recentes que mostram que os países necessitam reduzir suas emissões em até 80% para combater efetivamente o aquecimento global.
Saiba mais sobre as medidas sugeridas e outras informações, a seguir.
De acordo com 90 BY 50, a cidade tem a oportunidade de reduzir sua emissão de carbono em surpreendentes 90% se centrar esforços em seu maior contaminador: o consumo energético dos edifícios. Os 75% das emissões de carbono facilmente mensuráveis em Nova York provém dos edifícios e de acordo com 90 BY 50, existem três ações concretas para reduzir tais emissões.
A primeira é eliminar o envelhecimento e a ineficiência dos sistemas de calefação por vapor e substituí-los por sistemas elétricos nos edifícios. O segundo passo é alcançar a potência da calefação elétrica com fontes renováveis. Já o terceiro centra na eficiência energética e sugere ideias como o uso de vidros triplos, painéis fotovoltaicos e limitar a quantidade de aberturas para cobrir somente 50% das fachadas das edificações. Mas Nova York precisa fazer algo mais: o transporte representa 21% do total das emissões da cidade.
Estas medidas supõem um custo de $167 bilhões de dólares, o que equivale a cerca de $5 bilhões por ano. Contudo, a economia energética estimada espera que produza mais de $147 bilhões, resultando em um custo total de aproximadamente US$ 20 bilhões... um custo mínimo se pensarmos que somente para reparar os danos do furacão Sandy foram US$ 50 bilhões.
Mais informações do estudo 90 BY 50 para Nova York no seguinte link.
Via Inhabitat