Os vencedores do concurso de arquitetura estudantil "120 Horas" foram anunciados recentemente. Neste ano, o concurso discutiu o tema da arquitetura frente à natureza, ao projetar um terminal de cruzeiros em Geiranger. O pequeno povoado no oeste da Noruega foi nomeado pela UNESCO como um dos lugares mais pitorescos do mundo.
Em apenas 5 dias, 249 equipes de estudantes de todo mundo produziram projetos de grande qualidade, tomando uma posição sobre o assunto. Este ano, a competição teve 420 participantes, de 103 universidades, em 44 países dos 5 continentes.
A seguir apresentamos os projetos vencedores, juntamente com o reconhecimento dos jurados.
1o Lugar "Sem Título"
Hugo Enlart, Eva Maloisel, Charles Aubertin
Ecole Speciale d`Architecture París, França
O projeto fornece poeticamente uma solução para a tarefa, mas também cria e gera um programa para os turistas de cruzeiros. Obriga os visitantes a participarem ativamente da paisagem desfrutando a natureza norueguesa.
O projeto apresenta uma ideia monumental, usando a arquitetura como uma estratégia artística e influente. Os pontos de vista da estrutura de alteram e variam desde a posição do observador - do povo, do ponto de vista das montanhas e dos passageiros dos navios. A relação com a natureza é profunda e forte. Esta é uma conversa com a paisagem através dos territórios.
O júri considerou que o projeto envolve-se formalmente com o contexto e a condição natural. As escadas fornecem uma mística que amplia a capacidade da arquitetura não apenas para criar uma solução personalizada, mas para gerar um novo programa.
2o Lugar - The Geiranger Hug Promenade
Boris Kanka, Vendula Urbanova
Technical University of Liberec, Faculty of Fine Arts and Architecture (FUA TUL) Liberec, República Tcheca
Os jurados consideraram que este projeto é extremamente impressionante. A proposta tem uma abordagem completa e inteligente, que mostra grande capacidade de pensamento arquitetônico. Trata-se de uma série de questões de programa, viabilidade, sustentabilidade e relação com as pessoas. Possui uma claridade convincente da visão. É um gesto forte que enaltece a forma da baía e está ciente da vida dupla da mesma no verão e no inverno.
3o Lugar (Empate) - 1 Cidade 2 Escalas
Thiago Fernandes de Almeida, Priscila Moreno Bellas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro, Brasil
Esta proposta tem uma visão clara tanto sobre todo o sistema de turismo, como com a paisagem. Esta é uma intervenção muito profissional e uma declaração espacial clara e forte que cria uma condição completamente nova. É também uma solução arquitetônica muito completa e elegante, assim como a proposta mais ampla de transformação e conservação da baía dos navios de cruzeiro. O júri admirou este projeto, mas questionou a adequação da solução para o local específico.
3 Lugar (Empate) - Geiranger Deep Dock
David Haberts, Anna Fink
Academie van Bouwkunst. Amsterdam, Holanda
Este é um dos projetos mais fortes que tratam de assumir os temas da sustentabilidade identificados no relatório. Ela combina perfeitamente com a natureza - por um lado desaparece e, pelo outro, gera novas condições. Cria uma arquitetura nova e excitante a partir da fusão dos ecossistemas e da vida selvagem. Técnica e logisticamente o projeto é impressionante, levando em conta o tempo dado.