A arquiteta brasileira Carla Juaçada foi a escolhida como vencedora do primeiro prêmio arcVision - Women and Architecture, um prêmio internacional de arquitetura social para mulheres instituído pelo Grupo Italcementi.
A vencedora foi escolhida pelo júri composto por Shaikha Al Maskari (membro do Steering Committee do Fórum Árabe Internacional da Mulher - AIWF), Vera Baboun (presidente de Bethlehem), Odile Decq (líder do escritório de arquitetura ODBC), Victoire de Margerie (Membro da Rondol Tecnology), Yvonne Farrell (com Shelley McNamara, líder do Graftons Archtects), Samia Nkrumah (presidente do Kwame Nkrumah Pan African Center), Kazuyo Sejima (com Ryue Nichizawa, líder do SANAA), Benedetta Tagliabue (fundadora com Enric Miralles do EMBT), Martha Thorne (diretora do prêmio Pritzker). O júri seu reuniu em Bergamo nos dias 06 e 07 de Merço e recebeu o auxílio do diretor científico do prêmio, Stefano Casciani.
O júri também concedeu três menções honrosas para: Izaskun Chinchilla da Espanha por sua abordagem não-convencional, Anupama Kundoo da Índia por sua pesquisa sobre os materiais e Siiri Vallner da Estônia por sua sensível interpretação dos espaços.
O prêmio foi anunciado no dia 07 de Março em Bergamo no i.lab, o centro de pesquisa e inovação Italcementi, edifício recentemente concluído de autoria de Richard Meier.
Carla Juaçaba, de 37 anos, formada em 1999 pela Universidade de Santa Ursula, Rio de Janeiro, é a primeira vencedora do prêmio.
Nascida em 1976, desde 2000, Carla desenvolve sua prática e pesquisa de arquitetura de forma independente, no Rio de Janeiro. Seu projeto de maior destaque é o pavilhão da Humanidade, 2012, para o Rio+20, que foi projetado e construído em parceria com a artista Bia Lessa. O valor simbólico do pavilhão como uma estrutura temporária é enfatizado pelo falot de que o Rio+20 foi uma importante oportunidade para uma consciência global do que está sendo feito para evitar desastres ambientais. Neste caso, o melhor é alcançado com um baixo custo, fácil montagem e por meio de construções que podem ser continuamente recicláveis.
Carla Juaçaba incopora as qualidades necessária para uma arquiteta, que mergulhada em sua carreira profissional tem criatividade para buscar soluções não-convencionais e possui enorme sensibilidade para com o contexto de suas obras. O júri elogiou a funcionalidade e as apropriações de suas propostas que garantem que os espaços projetados pela arquiteta cumpram seus propósitos e ainda contribuam para a beleza e para a qualidade de vida daqueles que frequentaram seus edifícios. O júri conclui que Carla é uma arquiteta "completa", que engloba todos os aspectos de cada questão da arquitetura: contexto, meio ambiente, natureza, parâmetros, materiais etc.
Via news.gnom.es