Nossos projetos de cidade estão contribuindo para que sejamos mais obesos e tenhamos mais problemas de saúde?
Este infográfico feito por Chris Yoon (abaixo) coloca esta questão a partir de um estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Pew em algumas cidades norte americanas, chamado "Medindo os efeitos da expansão urbana na saúde: uma análise nacional".
O estudo inclui dados preocupantes:
- 71% dos pais com filhos em idade suficiente para ir para a escola, caminhavam ou andavamde bicicleta quando eram jovens, porém, apenas 18% o fazem hoje em dia.
- Uma pessoa que vive no subúrbio nos Estados Unidos pesa em média 3 kg a mais que uma pessoa que vive em um centro urbano.
- A probabilidade de ter problemas de pressão alta são 29% menores entre as pessoas que vivem nos centros urbanos.
- 65% da população adulta nos EUA está acima do peso, e quase 1 a cada 3 pessoas são obesas. Nos últimos 25 anos, o percentual de crianças obesas com idades entre 6 e 11 anos dobrou, enquanto o percentual de adolescentes obesos triplicou.
Isso está acontecendo porque, ao viver longe dos serviços básicos, da escola e do trabalho, as pessoas não caminham. Devido às longas distâncias, o automóvel é o meio de transporte mais utilizado.
As campanhas públicas contra a obesidade foram incluídas nos programas de vários governos de países em todo o mundo.
Estudos como este deveriam ser levados em conta ao planejar cidades hoje, pois no futuro terão um impacto direto sobre a qualidade de vida das pessoas. O planejamento de nossas cidades pode influenciar diretamente a saúde dos seus cidadãos.
Por Equipe Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.