Uma votação (quase unânime) no Conselho de Nova Iorque limitou a concessão do Madison Square Garden a apenas 10 anos. A decisão vem de encontro ao vencimento da concessão de 50 anos - cedida à MSG Company - que acendeu um caloroso debate sobre a decisão da cidade negar ou não o requerimento de concessão permanente dos proprietários, ou ceder o lugar para a construção de uma nova Penn Station.
Esforços legais, liderados pela Municipal Art Society (MAS) e pela Regional Plan Association, sob o título "The Alliance for a New Penn Station" (Aliança por uma Nova Penn Station), se baseiam no potencial econômico e de mobilidade do local. De acordo com um recente documento divulgado pela MAS, a proposta da Nova Penn Station e o desenvolvimento do distrito circundante poderia aumentar o valor imobiliário da região em até US$ 1,3 bilhões.
Além disso, muitos críticos argumentam que "o estreito labirinto subterrâneo que é a Penn Station hoje" está obsoleto e não comporta mais o público diário, servindo três vezes mais passageiros do que meio século atrás, quando foi inaugurada. Para corrigir esta "vergonha pública diária", como descreve o crítico do NYTimes, Michael Kimmelman, deve-se substituir a atual estação por uma atualizada, de ponta, capaz de lidar com o aumento previsto de passageiros em função do projeto do Hudson Yards e da terceira fase do High Line.
Embora o grupo MSG tenha um relutante histórico de relocações, os proprietários estão lutando por seus direitos de desenvolver o lugar segundo a visão do grupo. Também é esperado que a companhia recorra a uma renovação de concessão quando a atual expirar.
Neste meio tempo, oficiais e advogados estão explorando o potencial de uma nova Penn Station, considerando as propostas resultantes da competição, da qual participaram Diller Scofidio + Renfro com Josh Sirefman, H3 Hardy Collaboration Architecture, SHoP Architects e Skidmore, Owings & Merrill (SOM).
referência: Untapped Cities