Quatro edifícios dos arredores da emblemática Rua Augusta, em São Paulo, receberão, até o final do ano, jardins verticais sobre suas empenas. A iniciativa faz parte do Movimento 90º que, em parceria com a organização Augusta ComVida, arrecadaram a verba necessária através de financiamento coletivo.
Segundo os idealizadores, a iniciativa vem de encontro aos problemas ambientais causados pelo crescimento desenfreado das principais cidades brasileiras, das quais São Paulo é o caso mais extremo. Problemas já conhecidos como a poluição do ar, barulho e conforto térmico no interior das edificações são amenizados através da instalação destes jardins verticais.
Além das vantagens inquestionáveis que esta estratégia apresenta, não se pode ignorar que uma intervenção deste gênero numa região como os arredores da Rua Augusta criará um contraste no mínimo interessante entre a palidez das paredes e o verde das plantas, dando novo vigor estético ao lugar.
Embora a ideia de uma cidade repleta de jardins verticais (e horizontais também) seja atraente e, de certo modo, ainda uma novidade no Brasil, estratégias como estas já foram concretizadas em outras cidades, como é o caso de Londres e seu jardim vertical de 350m², implantado nas empenas do Hotel Palace.
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