Em maio deste ano o Van Alen Institute de Nova Iorque convocou jovens arquitetos a projetar um espaço térreo acessível e envolvente para abrigar todos os programas públicos e áreas de trabalho do Instituto. Em julho os finalistas foram divulgados e recentemente o Collective–LOK foi anunciado como vencedor da competição Ground/Work.
Saiba mais sobre o projeto vencedor a seguir...
“A proposta do Collective–LOK oferece uma visão que é ao mesmo tempo sofisticada e sensível às necessidade do Van Alen enquanto uma organização cultural envolvente", disse David van der Leer, Diretor Executivo do Van Alen Institute. "Como estamos dando ênfase nas pesquisas e programas que também exploram a cidade, temos a sorte de colaborar com esta inspiradora equipe de projeto."
Mais de 120 equipes de 20 países enviaram propostas, mas, em uma votação pública online, a proposta do Collective-LOK saiu na frente. A equipe vencedora, composta por Jon Lott (PARA-Project), William O’Brien Jr. (WOJR), e Michael Kubo (over,under), foi selecionada dentre um grupo de três finalistas escolhidos pelo júri para desenvolver seus projetos em um período de seis semanas.
Além de um programa flexível, a competição buscava um ambiente de escritórios confortável e eficiente adequada a diferentes escalas e modos de trabalho. A proposta também deveria envolver a rua, trazendo o instituto à esfera urbana, além de prever possíveis extensões - tanto um segundo pavimento quanto um possível subsolo.
A proposta do Collective–LOK, intitulada Screen Play, apresenta um espaço altamente flexível que faz uso de uma sutil interação entre superfícies e telas que permitem uma diversa variedade de usos segundo as atividades que acontecerão no Instituto - exposições, palestras, grupos de leitura, lançamentos de livros. Screen Play organiza estes cenários espaciais e temporais através de cinco disposições:
1. Ao longo da face leste, uma parede de policarbonato composta por painéis fixos e deslizantes oculta uma conjunto de programas privados e semi-privados. Esta superfície acomoda diferentes escalas de uso, de áreas de trabalho à eventos públicos.
2. Acima, um forro sintético abriga os projetores, luzes, cones acústicos e equipamentos mecânicos em um módulo que oculta e ao mesmo tempo revela, através de sua geometria, o que está acima.
3. Ao longo da parede oeste, o longo nicho apresenta uma tela panorâmica para projeções contínuas que pode, também, ser usado em exposições.
4. Telas espelhadas se estendem para fora do espaço, incluindo o mobiliário público. Uma estratégia para duplicar a fachada, criando um limite em diferentes camadas entre a cidade e o espaço institucional.
5. Divisórias translúcidas podem ser baixadas do forro para delimitar diferentes áreas programáticas, permitindo que o espaço seja controlado de acordo com as necessidades da curadoria.
O trio de arquitetos tem quatro meses para concluir o projeto para que as obras iniciem o quanto antes.
Referências: Archdaily (1, 2), CreateSend, VanAlen.org