Dentro da rede de espaços expositivos - "Modos de Agir"- no Centro Cultural São Paulo, acontece uma série de exposições e atividades durante toda a X Bienal de Arquitetura . A rede de espaços expositivos é composta pelos seguintes pontos: Centro Cultural São Paulo, Sesc Pompeia, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), Museu da Casa Brasileira, Centro Universitário Maria Antonia – USP (Ceuma), Praça Victor Civita, Associação Parque Minhocão e Projeto Encontros – Metrô Paraíso.Diariamente publicaremos tudo que está acontecendo em cada espaço da cidade.Confira:
Sobre "Modos de Agir"
“Fazer” e “usar” a cidade pareciam ser, até pouco tempo, pares dicotômicos, que aludiam, de um lado, às forças políticas e econômicas que constroem a cidade junto ao desenho do arquiteto e, de outro, ao uso dos espaços urbanos pela população.
Hoje, no entanto, está claro que esses polos não se separam, pois usar é fazer e vice-versa, e não daremos conta da complexidade crescente das cidades sem arquitetarmos seus fazeres e usos de maneira dialógica.
São inúmeras as questões que hoje retornam a partir do arco de problemas levantados de forma experimental nos anos 1960 e 1970. Entre eles estão o papel ativo conferido ao uso das cidades e a emergência de práticas colaborativas que ensejam as redes horizontais de trabalho no mundo contemporâneo.
O motto lefebvriano do “direito à cidade” está, de novo, na ordem do dia, pois o cidadão que usa o espaço urbano reivindica o direito de participar de sua construção. E esse direito inclui não apenas a satisfação de necessidades básicas, como transporte, habitação, saúde e educação, mas também a realização de desejos, sobretudo o desejo, múltiplo e difuso, de cidades melhores para fazer e usar na vida cotidiana. Isto é, cidades que sejam lugares para a ação.
Centro Cultural São Paulo
O Centro Cultural São Paulo é a base principal da Rede Bienal, com o conjunto maior de pesquisas e exposições especialmente produzidas para o evento. “Fazer” e “usar” a cidade pareciam ser, até pouco tempo atrás, pares dicotômicos, que aludiam, de um lado, às forças políticas e econômicas que constroem a cidade no desenho do arquiteto e, de outro, ao uso dos espaços urbanos pela população. Hoje, no entanto, está claro que esses polos não se separam, pois usar é fazer e vice-versa, e não daremos conta da complexidade crescente das cidades sem arquitetarmos seus fazeres e usos de maneira dialógica.
Exposições:
Brasil: o Espetáculo do Crescimento
Ações: O que você pode fazer com a Cidade
The Banality of Good: Six decades of New Towns, Architects, Money and Politics
De que leis é feita a verticalização em São Paulo?
Revisitando os grandes conjuntos
Segurança como direito à cidade
O Rio do Futuro de Sérgio Bernardes
Homeless World Cup Legacy Center
SP2014.NET: a compact architectural guide to metropolitan São Paulo
Centro Cultural São Paulo - Modos de Agir
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
(Metrô Vergueiro – Linha Azul)