Em agosto publicamos alguns artigos sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O resultado revelou um expressivo avanço do Brasil nos últimos 20 anos, apesar da educação continuar como maior desafio para o desenvolvimento do país.
As duas listas a seguir, com as 10 “melhores” e as 10 “piores” cidades para se viver no Brasil, mostram claramente as duas faces do desenvolvimento em o país tem experimentado:
10 “melhores” cidades para se viver (o valor que segue o nome da cidade é o IDH)
1. São Caetano do Sul – SP (0,862)
2. Águas de São Pedro – SP (0,854)
3. Flornaópolis – SC (0,847)
4. Vitória – ES / Balneário Camboriú - SC (0,845)
6. Santos – SP (0,840)
7. Niterói – RJ (0,837)
8. Joaçaba – SC (0,827)
9. Brasília – DF (0,824)
10. Curitiba – PR (0,823)
E agora as 10 “piores” cidades para se viver
1. Melgaço – PA (0,418)
2. Fernando Falcão– MA (0,443)
3. Atalaia do Norte – AM (0,450)
4. Marajá do Sena- MA (0,452)
5. Uiramutã – RR (0,453)
6. Chaves – PA (0,453)
7. Jordão – AC (0,469)
8. Bagre – PA (0,471)
9. Cachoeira do Piriá – PA (0,473)
10. Itamarati – AM (0,477)
Deve-se considerar que o IDH não mede a qualidade de vida propriamente dita de uma cidade ou nação, mas se baseia no tripé educação, expectativa de vida e renda para traçar o índice, que se reflete na qualidade de vida de cada município ou país.
Nota-se, na primeira lista, a ausência de municípios das regiões Norte e Nordeste, e a predominância massiva de cidades do Sul e Sudeste. Também é interessante, porém nada surpreendente, observar que na lista dos 10 “piores” municípios para se viver figuram apenas representantes do Norte e Nordeste do Brasil. E esta aumentarmos as listas para as 100 “melhores” e “piores” cidades para se morar, não haverá significativa mudança de tendência.
Referência: mdig