Em 7 de dezembro de 2011, o Museu do Louvre, um dos mais importantes museus mundiais e o grande museu nacional da França localizado no coração de Paris, apresentou uma mudança inovadora e ecológica para a cidade, depois de renovar sua iluminação exterior com um eficiente sistema de iluminação incluindo a famosa pirâmide e o Pavilhão Colbert.
Anteriormente, a iluminação era feita com lâmpadas de alta potência de xenônio, que foram substituídas por pontos de iluminação LED cuja principal vantagem é maior durabilidade e menor consumo de energia. De um total de 4.500 lâmpadas de xenônio, hoje são usados apenas 3.200 pontos de LED, que mantêm uma economia de energia de até 73% ao ano, reduzindo o consumo de 392.000W para 105.000W. Além do mais, a manutenção será menor, já que os novos pontos de luz tem 40.000 horas vida, equivalente a 80% a mais que a tecnologia de xenônio.
Outras vantagens da nova iluminação sustentável é a redução de emissão de CO2, uma vez que os pontos LED não possuem mercúrio em sua composição, o que torna o material reciclável – ( já que não irradiam infravermelho ou ultravioleta, não emite calor e se acendem instantaneamente).
Com esta nova mudança de iluminação, o Museu do Louvre hoje é visto como amigo do meio ambiente, potenciando sua qualidade arquitetônica e sua eficiência tecnológica com um design de iluminação que se integra a sua significativa condição urbana e cultural e que permite aos transeuntes apreciar o monumento com uma nova imagem noturna.
Esta primeira fase do projeto de renovação luminotécnica, foi realizada por Henry Loyrette, diretor do Museu do Louvre, e Norio Sasaki, presidente da Toshiba Corporation, uma empresa japonesa que aposta no compromisso estratégico com o mercado de iluminação LED em todo o mundo.
Fonte: Emol