O chamado Delancey Underground ou “ Low Line” (Linha Baixa), o primeiro parque subterrâneo de Nova Iorque vai utilizar um sistema de cabos de fibra ótica para reunir e transferir a luz do sol de cima do solo para os limites inferiores do solo. Como hoje em dia este método de iluminação que utiliza fibras óticas se percebe dentro de espaços comerciais para iluminar mercadorias e mais, agora se percebe numa escala maior e com bastante potencial para uma nova forma de viver dentro do caos urbano.
Inspirado pelo impacto assombroso que teve o “High Line” (uma área comercial em Nova Iorque), as empresas locais, os residentes, líderes comunitários, e os atores políticos da mesma forma tem expressado seu entusiasmo pela ideia. Entretanto, muito mais que uma oportunidade de revitalização econômica, representa o design vanguardista e uma nova geração da tecnologia verde. Cai no coração de um debate global mais amplo sobre o potencial dos restos da infraestrutura urbana, assim como a necessidade das cidades de reinventar o significado da terra, seja por cima do solo ou subterraneamente.
Dirigido por James Ramsey do Raad Studio, este novo enfoque para a tecnologia solar que utiliza um sistema inovador de fibra ótica para refletir a luz para o nível subterrâneo, de uma vez, contribui para a redução do consumo de energia, reduz as emissões de carbono, e oferece as condições adequadas para o crescimento de plantas, árvores e ervas no interior.
Funciona da seguinte maneira: uma série de coletores solares situados na rua recolhem a luz solar durante todo o dia presos diretamente a uma antena parabólica, reflete então a um ponto específico que é conectado ao cabeamento da fibra ótica que posteriormente se estende para baixo da terra. Este sistema de fibra ótica leva o potencial de realização de fotossíntese, e isso ocorrendo pode-se cultivar plantas, árvores e ervas. Além disso, a luz emitida para baixo do solo não emite os danosos raios ultravioleta que afetam a nossa pele.
Delancey Underground é essencialmente parte da fase seguinte do desenho urbano, onde a escala humana é cada vez maior, escassez de recursos nos permite imaginar um uso mais inteligente, mais criativo dos espaços públicos.
