O termo “common ground” ou “território comum” diz respeito a algo compartilhado: relações entre pessoas e coisas. Esta instalação pretende despertar um sentimento adequado dentro da alma do visitante.
Por Märkli Architekt
Um piso e quatro paredes delimitam um ambiente. Um telhado o protege. Duas colunas dentro do espaço o suporta. Além disso, há cinco figuras em pé – esculturas do artista Hans Josephsohn. Também existe uma figura de pé por Alberto Giacometti. Juntos, estes revelam elementos dos últimos 2.500 anos de história, incluindo a cultura grega e egípcia.
Um princípio ordenado coloca os elementos arquitetônicos e as esculturas em um contexto. A tensão espacial criada pela instalação é uma reflexão e expressão da dignidade humana e sensualidade. A cooperação de arquitetura e escultura tenta capturar e visualizar um aspecto básico e fundamental do território comum.
Além de todos os rituais, as ideias de vida, ou religiões, no centro de todas as culturas está a questão da existência humana. E, para se comunicar com os outros e expressar suas ideias de vida, o homem criou línguas, que são – para que possam ser compreensíveis – baseadas em convenções. Muitas dessas línguas são antigas. Devido a alguns incidentes em nossa história recente, perdemos essenciais habilidades linguísticas, diz Märkli, e para expressar nossa posição perante a vida e sua riqueza sensual temos que recuperar essas habilidades. Nós temos também que recuperar uma posição em relação à questão da nossa existência, separados como indivíduos ou parte de uma comunidade maior.