Archdaily está orgulhoso por apresentar imagens da Bienal de Veneza, com a reconstrução da Casa Parede, de Anupama Kundoo. A instalação é uma oportunidade para o arquiteto em reavaliar estratégias iniciais e continuar a explorar as experiências da construção original em Auroville, na Índia.
A réplica foi construída por artesãos indianos e construtores italianos. O projeto original para a casa pretendia responder ao entorno e à cultura em que está situado, levando em consideração técnicas construtivas, aplicação de técnicas e estratégias de implantação. A reconstrução, embora ausente de uma paisagem, exibe a inovação espacial e um uso colaborativo de materiais que evoca uma emoção sobre a integração da cultura e técnicas estruturais.
Os tons terrosos e as texturas da réplica são imediatamente reconhecíveis: tijolos, terracota, madeira e pedras evocam associações com práticas construtivas antigas, uma vez que se encaixa dentro do contexto arquitetônico do edifício. A parede da casa oferece um ambiente íntimo, quebrando as alturas dos espaços para vários programas e criando um senso de divisórias incompletas de tijolo para entrada de luz e ventilação.
A interação do tijolo e madeira, mesmo construídos simultaneamente neste caso, também evoca um senso de tempo. Os elementos em madeira e o teto em terracota parecem se encaixar dentro do contexto do exterior de tijolo, enquanto que toda a estrutura temporal se encaixa no interior do espaço do Arsenale, a fábrica de corda naval anterior.
Uma das maiores instalações da Bienal, foi construída como uma instalação no local e cria novas condições no interior do Arsenale, que mudam a experiência do espaço. É construída em torno das colunas existentes que se integram na réplica.
Saiba mais sobre nosso post anterior aqui:
http://www.archdaily.com.br/66539/bienal-de-veneza-2012-wall-house-anupama-kundoo/