Os locais escolhidos para a construção de hortas urbanas são cada vez mais surpreendentes, como o caso de uma horta feita em alguns abrigos da Segunda Guerra Mundial a 30 metros de profundidade do Metro de Londres.
Em Tóquio, foram inaugurados cinco pomares construídos nas coberturas de edifícios, mas não qualquer edifício, mas nas estações de trem. Este caso se soma aos exemplos que ajudariam a reutilizar os espaços vazios através do cultivo e criar novos espaços verdes abertos para as pessoas nas cidades.
Saiba como é possível ocupar estas hortas, a seguir.
Enquanto os passageiros de cinco estações da Companhia Ferroviária do Leste do Japão (JR-EAST) estão nas plataformas, podem subir no telhado para ver as hortas e fazer da sua espera um momento mais agradável, podendo inclusive semear algumas hortaliças. Mas não apenas os passageiros podem entrar nas hortas, elas são abertas ao público em geral, uma vez que não é necessário comprar um bilhete de trem para acessá-las.
O projeto, chamado Sodarofarms, foi desenvolvido pela empresa de trens e pela Ekipura, uma empresa de entretenimento. Para financiamento, existe a opção de as pessoas arrendarem uma área de 3 m² da cobertura plantada da Estação de Ebisu por 980 dólares por ano, valor convertida em ferramentas e a possibilidade de plantar no telhado.
Esta estação foi escolhida porque possui 161m² de cobertura, a maior das cinco estações que foram construídas as hortas, e também faz parte de um jardim homônimo nas proximidades.
Os planos futuros da empresa vão além de apenas criar hortas nas coberturas das estações, pretende-se criar um espaço verde cada vez maior em torno de cada uma, criando um trajeto verde ao longo da costa leste do país.
Via Plataforma Urbana. Tradução Maria Julia Martins, ArchDaily Brasil.