A influência do mundo ocidental e a modernização que seguiu a Segunda Guerra Mundial levaram o Japão ao posto de segunda maior economia mundial ainda em 1968. Com isso veio uma série de problemas, como poluição ambiental e a crise do petróleo, que desencadearam um novo olhar para o modernismo na arquitetura japonesa e uma série de experimentos radicais propostos por jovens arquitetos que sugeriam uma nova visão da cidade.
Destacando o trabalho destes jovens arquitetos, bem como o de historiadores, observadores urbanos, artistas e revistas dos anos 70, a participação do Japão na Bienal de Veneza 2014 destacará as "respostas independentes e fundamentalmente inovadoras" que "desdobraram um novo e fértil campo da arquitetura" e revelaram o "poder essencial" que nossa profissão tem no mundo real.
Como descrito pelos curadores, a exposição In the Real World apresentará aos visitantes "uma variedade de artefatos documentando os desafios dos arquitetos, as pesquisas nesse campo em todo o mundo, e as descobertas que os historiadores fizeram sobre a arquitetura na cidade." O pavilhão será um "armazém contendo 100 anos" que "conta a estória de indivíduos que trilharam seus próprios caminhos na modernização."
O Pavilhão do Japão, comissionado por Kayoko Ota e organizado pela The Japan Foundation, abrirá suas portas para o público no dia 6 de junho, no Giardini, e permanecerá aberto até 23 de novembro.