Israel é um país erguido sob a bênção do modernismo. O país surgiu a partir de condicionantes particulares o resultado é uma paisagem arquitetônica única, não apenas em termos de edifícios, mas também como o próprio território foi planejado. Anti-urbano por essência, o Plano Sharon de 1951 originou mais de 400 cidades espalhadas em todo o território.
Essa nova paisagem - a tabula rasa - evoluiu em uma variedade de padrões e formas, uma paisagem que não é urbana nem suburbana.
“Urburb” é o título da exposição israelense na Bienal de Veneza 2014. Dentro do pavilhão, uma performance robótica constante traça os padrões originados a partir do Plano Sharon na areia, apagando-os em seguida para, então, desenha-los de novo num ciclo contínuo. Trata-se de uma performance que nos faz refletir sobre o futuro dos novos assentamentos e as possibilidades da construção robótica.
A exposição tem curadoria de Ori Scialom, Dr. Roy Brand, Keren Yeala Golan e Edith Kofsky.