Um Terraço-Mirante e Pavilhão compõem agora o primeiro edifício permanente no Parque Memorial “The Garden of Destiny”, um lugar de memória para todas as almas da Letônia do século passado que sendo construído como um presente ao país em comemoração ao primeiro centenário do país, no ano de 2018. O estreito limite entre os letões e a natureza foi elemento chave no projeto de Didzis Jaunzems e Laura Laudere em colaboração com o escritório de arquitetura Jaunromans e Abele, que tem como ideia principal a construção de um volume de madeira que segue o movimento das pessoas a partir de um caminho e de bancos que crescem gradualmente como um edifício: desta maneira consegue explorar a localização da construção nas margens de um rio.
Conheça mais detalhes a seguir.
O Terraço Mirante e o Pavilhão estão situados no parque memorial "The Garden of Destiny", a área da Consolação que é a primeira parte de implantação deste projeto global da ilha. The Garden of Destiny é um lugar de memória para todas as almas que se perderam na Letônia no século passado, sendo esta uma das obras comemorativas do primeiro aniversário de 100 anos, a ser completado em 2018. O projeto deste Pavilhão começou como um concurso de arquitetura e com a ajuda de doações, é agora o primeiro edifício permanente no parque-memorial. Levou o Prêmio do Ano no Latvian Architecture Best Works Award.
Terraço-Mirante e Pavilhão criam um entorno harmonioso para descobrir o caráter especial do terreno - espaço e horizontes ao longe por sobre o rio Daugava. O estreito limite entre a população da Letônia e a natureza deu ênfase ao projeto. A natureza é uma fonte de energia interior, a força, a paz e a inspiração. A natureza foi uma prioridade neste projeto, já que é considerado o consolo dos letões. O edifício foi projetado levando em conta as particularidades do local onde foi instalado e a harmonia com a natureza.
- Foram analisados os principais fluxos de pessoas. E edifício está feito de tal maneira que não obstrua as vistas panorâmicas do rio ao se aproximar do local;
- Deter alguns pontos como bancos e espaços cobertos situados e lugares onde a vista é o que mais impressiona e emociona;
- O edifício foi moldado de tal maneira a preservar as árvores mais valiosas do terreno;
- As diferenças de nível do terreno foram utilizadas no desenho do projeto. O pavilhão está semi enterrado para não cobrir a vista e se aproximar do edifício, facilitando o acesso confortável do nível mais baixo do terraço.
O edifício diversificou seus níveis de 'aberturas'. Isto dá a oportunidade de utilizar o edifício em todo os tipos de condições climáticas, assim como também permitir aos visitantes escolher o nível que se adapte a eles de acordo com suas emoções. Por exemplo, se está chovendo ou se há fortes ventos, as pessoas podem desfrutar a vista a partir da parte do pavilhão que está coberto e que possui grandes painéis de vidro. Mas se o tempo não é um problema, podem utilizar os grandes bancos do lado de fora. A construção pode ser vista como uma plataforma para a interação harmônica entre as pessoas e a natureza.
A principal ideia arquitetônica do projeto é a construção de um volume que seguisse o movimento das pessoas a partir de uma via e bancos que crescem gradualmente num edifício, e assim se consegue explorar a localização da construção na margem do rio. As inclinações da cobertura criam um lugar excitante onde é possível brincar e relaxar. O principal objetivo do projeto era seu significado altamente público - que se constrói para todo o mundo, e graças às doações das pessoas. O edifício é bastante compacto, mas sua configuração e as diversas possibilidades de uso permitem que coexistam todas as partes da sociedade. A partir deste ano os casais da Letônia também podem se casar oficialmente fora da igreja, e o Terraço com belas vistas involuntariamente se converteu num lugar muito popular para celebrações de boda.
O pavilhão é feito em madeira de ciprestes, assim como a estrutura portante e os acabamentos em tábuas da mesma madeira, que foram processados numa técnica especial para evitar superfícies escorregadias sobre os acessos e o edifício.
Arquitetos: Didzis Jaunzems, Laura Laudere em colaboração com o escritório de arquitetura Jaunromans y Abele
Localização: Parque-Memorial "The Garden of Destiny", Krievkalna, Koknese, Letonia
Ano do proyecto: 2013
Superfície: 50 m²
Clientes: Fundación Koknese
Engenharia: “Buve un Forma”Ltd.
Prêmios: Premio del Año en Latvian Architecture Best Works Award.
Fotografias: Cortesía de Didzis Jaunzems