Atualização: CCA divulga as declarações de Siza.
Na semana passada divulgamos a notícia sobre o incerto destino do acervo do arquiteto português Álvaro Siza. Em meio a especulações e de uma grande discussão em Portugal (e no mundo) sobre o o assunto, finalmente nesta quarta-feira o arquiteto anunciou sua decisão.
Siza optou por doar uma parte a duas instituições portuguesas: a Fundação Gulbenkian,em Lisboa, e a Fundação de Serralves, no Porto, e outra parte ao Centro Canadense de Arquitetura (CCA) em Montreal.
Num comunicado à imprensa Siza declara seu desejo de que seu trabalho de tantos anos seja de algum modo útil, e que contribua para o estudo e o debate sobre arquitetura em Portugal. E que a sua escolha referente às duas instituições portuguesas se deve à experiencia, à qualidade e à capacidade de desenvolver ou aumentar os respectivos acervos. E no caso do Centro Canadense de Arquitetura (CCA), deve-se ao prestígio e experiência ímpar na preservação e apresentação de arquivos internacionais. Em Montreal o acervo de Siza fará companhia a documentos de outros grandes nomes da arquitetura mundial, como o norte-americano Peter Eisenman, o italiano Aldo Rossi ou o inglês James Stirling.
Além disso, Siza explicou que está apoiando uma iniciativa promovida pela cidade do Porto de criar uma exposição urbana de arquitetura que terá como foca as maquetes de suas obras.
Notícia via Público