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Arquitetos: Projektil Architekti; Projektil architekti / Roman Brychta, Adam Halíř, Ondřej Hofmeister, Petr Lešek
- Área: 1586 m²
- Ano: 2007
Descrição enviada pela equipe de projeto. Introdução
O Slunakov - Centro para Atividades Ecológicas da cidade de Olomouc foi projetado como parte de um projeto intitulado "Slunakov, instalações para atividades ecológicas - biocentro educacional", que está localizado a noroeste de Olomouc, no vale do rio Morava. As instalações serão utilizadas para educar o público sobre o meio-ambiente e seus processos, também para dar suporte à consciência ambiental da população. A edificação também é utilizada como um centro de informação e uma entrada para a Área de Proteção Natural de Litovelske Pomoravi. Entre as diversas atividades que o centro oferece a principal é a de providenciar programas de educação ambiental para grupos de estudantes e seminários profissionais sobre ecologia e educação. A construção também permite um "turismo leve" que inclui programas de educação ambiental. Como o centro foi projetado como uma construção energeticamente econômica, ele também fornece ao público exemplos de possibilidades disponíveis quando se projeta uma habitação ecológica e promove o desenvolvimento sustentável.
Projeto Arquitetônico
O edifício foi projetado como uma terra habitável curva que combina de forma fluida com o terreno circundante e segue simetricamente os eixos Norte-Sul de forma exata. O projeto arquitetônico utiliza a orientação do sul com uma fachada de vidro com persianas móveis. Duas entradas embutidas estão situadas no lado norte. O lado oriental do edifício sobe de forma simbólica a partir do solo para melhorar a exposição ao sol do sudoeste. O lado norte protegido por terra do edifício junta-se de forma fluida ao telhado coberto de terra, que gradualmente aumenta de altura do oeste para o leste. O caminho que leva o visitante da entrada principal até o "cume" do edifício vai para o mirante no "topo" que oferece uma visão única de todo o biocentro. A área entre o edifício e o monte artificial em frente à fachada sul é utilizada como um jardim de estar para os hóspedes e visitantes.
O estilo não usual da edificação proposta é resultado de um processo de procura de novas formas de construções ecológicas que não integram somente ao ambiente em seu entorno, mas também utiliza a energia solar e são protegidos por terra para aumentar a proteção contra climas desfavoráveis. A forma proposta inicialmente foi inspirada pelas construções rústicas, próximas ao solo, tradicionalmente encontradas na região de Hana. A forma do eclipse solar serviu como inspiração para a curva do edifício. O pavimento térreo da edificação é elevado para garantir que está acima do nível de inundação. Flexibilidade, que é vista como benéfica para o conceito ecológico de toda a construção, foi enfatizada quando os problemas da planta estavam sendo resolvidos. Todas as salas são acessíveis da circulação. No lado ensolarado sul do corredor há uma área residencial, parcialmente um pavimento (sala de aula, sala de jantar, salas de aula, escritórios), parcialmente dois pavimentos (alojamento, flat do zelador) e no lado norte sombreado existe a aparelhagem. Da mesma forma, o edifício está dividido em duas partes diferentes, do ponto de vista da construção. A parte norte foi proposta a ser construída como um esqueleto de concreto reforçado, a parte sul com o corredor e a estrutura de suporte de carga feita por armações de madeira.
Todos os materiais utilizados são tradicionais e foram escolhidos devido a seu respeito ao meio ambiente. As fachadas são cobertas de madeira, vidro, concreto e pedra (empilhadas). O interior é feito utilizando, principalmente, madeira, vidro e paredes de tijolo rebocadas, ou, no caso do tijolo não queimado, deixado à mostra. Tijolo queimado ou concreto reforçado é utilizado nas estruturas de suporte para as salas técnicas e áreas molhadas. A maioria dos pisos são cobertos com pranchas de madeira e àqueles nas áreas molhadas ou técnicas são cobertos por assoalho sem divisão. Todo o conceito do interior e do exterior da edificação está baseado na realidade e leva em consideração o uso das cores naturais e estruturas da superfície de cada material de construção.
Não só a edificação possui elementos construtivos passivos (fachada sul envidraçada, proteção utilizando terra no lado norte) que permitem a ela economizar energia e a ajudar o meio ambiente, mas também possui ações ativas. Estas como aquecimento e ventilação utilizando a recuperação do calor para aquecer o edifício, coletores solares para a preparação de água quente, e para dar suporte ao aquecimento do espaço e troca de calor com a terra, também são utilizados para demonstrações educacionais.
Conceito energético da edificação
O conceito energético da edificação foi pensado com relação aos princípios básicos do desenvolvimento sustentável. O edifício foi projetado para uma operação que durou um ano inteiro com apenas a estação de aquecimento de quatro meses de duração. A demanda de calor é coberta usando uma combinação de fontes de energia renováveis - biomassa e energia solar. A ventilação e o aquecimento de ar quente são assegurados pelo ar fresco e pela circulação de ar quente com recuperação de calor do ar de saída. O edifício está dividido em seis zonas ventiladas separadas. Trocadores de calor com a terra servem principalmente para trazer o ar mais frio para o interior nos meses de verão estão localizados no acostamento de terra atrás do prédio. Dois fornos automáticos de aglomerados de madeira fornecem a principal fonte de calor para o aquecimento e são uma fonte suplementar para o aquecimento da água quente. Um sistema solar moderno, que diminui a necessidade de energia secundária para o aquecimento da água quente foi proposto. Ele cobre 70% da demanda de água quente e 20% do aquecimento.